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OBSTETRÍCIA - Mumificação e maceração fetal (CONSEQUÊNCIAS DA MORTE FETAL…
OBSTETRÍCIA - Mumificação e maceração fetal
CONSEQUÊNCIAS DA MORTE FETAL
Mumificação fetal
Conjunto de modificações que um feto morto sofre
No 2º ou último terço de gestação
Não sendo expulso da cavidade uterina
Nem sofrendo contaminação (abertura da cérvix)
Isso ocorre somente
Quando há
persistência do CL (na vaca e na égua)
Ou quando existem outros fetos vivos desenvolvendo-se
ao lado do feto morto
(animais pluríparos ou gêmeos)
Pode ser do tipo hemático
Bovinos
Ou papiráceo
Demais espécies
Considerada como um processo asséptico de
involução do feto
Desenvolvido em condições precárias de oxigenação
Não ocorre infecção por
via hematógena, cérvix está fechada
Fases desse processo patológico
Reabsorção dos líquidos fetais
Reabsorção dos líquidos intersticiais do feto
ressecando-o e o retraindo (diminuição de volume)
Endurecimento das partes do feto
raramente apresentando depósito de cálcio
Ressecamento da placenta
Com tonalidade escura
Não se caracteriza por hemorragia placentária
(Com exceção bovinos)
Feto costuma ser de cor enegrecida
Quanto maior a duração do processo,
maior a perda de líquidos da placenta e do feto
Na porca, na cadela e na gata
Durante o parto podem ser eliminados um ou mais fetos mumificados junto a outros normais
Etiologia
Torção do cordão umbilical, ou torção uterina
Seguida de compressão do cordão umbilical e consequente interrupção da alimentação fetal
Problemas placentários
Levando à diminuição das áreas de vilosidades placentárias
Traumatismos
Aplicação de hormônios (progesterona) em pequenos animais
Pode ocorrer aborto espontâneo antes do término previsto da gestação
Nos pequenos animais a opção é a cesariana
CONSEQUÊNCIAS DA MORTE FETAL
Feto enfisematoso | Putrefação
Se caracteriza por alterações enfisematosas do feto morto e retido no útero
Tempo de
evolução é de 24 a 72 h.
Etiologia
Cnsequência de um parto laborioso que não chega a termo
O feto morre ao fim do
período de gestação ou durante o parto
Através da cérvix penetram e desenvolvem-se no útero bactérias anaeróbias
Putrefação com produção de gás no tecido celular subcutâneo, na musculatura e nos órgãos
do feto
Em função do enfisema,
o feto apresenta-se aumentado de volume
Nas cadelas recomenda-se
ováriohisterectomia
Pelo perigo de necrose da
pars
uterina da placenta
Maceração fetal
Processo séptico de destruição do feto morto retido no útero depois de 3 meses de gestação
Período de evolução é de mais de 3 dias
Caracteriza-se pelo amolecimento e até liquefação dos tecidos moles do feto
Permanecendo íntegro apenas o esqueleto
Dois fatores atuantes para sua instalação
A abertura cervical
A permanência do feto morto no útero
A influência do calor corpóreo materno possibilita o desenvolvimento
Bactérias da vagina que penetram no útero pela cérvix
ou a multiplicação de germes do próprio útero
Etiologia
Similar à descrita para mumificação
Mas neste caso ocorre a abertura da cérvix
Contaminando o
feto e dos seus anexos
Costuma ser condicionada
Por infecções
Tritrichomonas foetus
Por prolapso vaginal
Por abortamento
Aborto é retido pela cérvix não totalmente relaxada
Por via fetal mole muito estreita, ou por apresentação, posição e/ou atitude anormais
Prognóstico da função reprodutiva é ruim
Partes ósseas do feto ferem profundamente o útero
Em pequenos animais recomenda-se
a ováriohisterectomia
Responsáveis pela