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Diabetes na Infância (DM 1) (Classificação DM (Outras (Diabetes neonatal,…
Diabetes na Infância
(DM 1)
Introdução
Epidemio
Segunda doença crônica mais comum na infância (mais comum é a asma);
Dois picos de incidência (5-7) e (10-14)
1/4 dos casos em adultos;
2/3 dos casos em crianças, forma mais comum.
DM2 tem aumentado na faixa pediátrica
Risco populacional é 0,4%, aumenta de 50-70% gêmeos monozigóticos diabéticos; pais e filhos, irmão 5-8%, 2 membros da família 30%
Conceito/Definição
DM
Hiperglicemia crônica resultante de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina, ou ambos.
DM 1
Defeito na Secreção de insulina
Classificação DM
DM 1
Autoimune
Influenciada por diversos fatore genéticos e ambientais. O Pâncreas é incapaz de secretar insulina adequadamente. Maior incidência na população pediátrica, mas adultos podem desenvolver (LADA)
Idiopática
DM2
Resistência a insulina e progressivo defeito secretor.
DMG
2° ou 3 ° trimestre de gravidez e desaparece após o parto
Outras
Diabetes neonatal
Primeiros 6 meses de vida
MODY
Alterações monogênicas que interferem na secreção de insulina pelo pâncreas
Maturity-onset diabetes of the young
Defeitos mitocondriais, endocrinopatias (s. cushing, acromegalia, ...), uso de medicamentos, infecções (rubéola congênita e CMV), Fibrose Cística
DIAGNÓSTICO
Quadro Clínico
Poliúria, Polidpsia, Polifagia e Perda ponderal
Noctúria, enurese, visão turva
Secundários à Hiperglicemia (mecanismo osmótico, glicosúria)
Muitos são diagnosticados após quadro de Cetoacidose Diabética
LABORATORIAL
Glicemia Jejum
126 mg/dL
Glicemia casual + sintomas
200mg/dL
TTOG
200mg/dl após 2 horas
HbA1C
6,5%
Se confirmado o Diagnóstico solicitar
Presença de Anticorpos (mais frequentes de DM1) Peptídeo C
ICA
Ac anti-ilhota
AAI
Ac anti-insulina
GAD
anti-descarboxililase do ácido glutâmico
Peptídeo C
Alto
DM2
Baixo
DM1
Outros
A2, e ZnT8, HT, anti transglutaminase, anti -gliadinae IgA, colesterol, HbA1C
DM1
Ac positivo confirma, negativo não descarta (avaliar outros tipos de DM)
Insulina alta = DM2
Pensar em DM2
excesso de peso ou obesidade, idade > 10 anos, forte histórico familiar de DM2, acantose nigricans, grupo racial ou étnico de alto risco.
Etiopatogenia
Fator genético + Ambiental
Reação autoimune contra cél. Beta pancreáticas
Insulinopenia relativa ou absoluta + Hiperglicemia
fator ambiental - ´´Gatilho`` que desencadeia o processo autoimune.
Fatores ambientais
infecções virais, alimentação (leite de vaca), medicamentos, localização...
Insulinoterapia
Diminui a destruição progressiva das cél. B
TRATAMENTO
INSULINOTERAPIA
Controle Rígido da glicemia evita complicações futuras da DM1
Doses
Glicemia Capilar e Quantidade de carbos que são ingeridos a cada refeição.
Basal
se teve cetoacidose
0,5 u/kgideal/ dia
Se não teve
0,3u/kgideal/dia
NPH
Café e Ceia
Glargina ou Deglutec
no café, mas pode ser no almoço e na ceia
Determir
início 1x dia, depois 12/12
Bolus
0,1 u/kgideal
Regular
30 min antes café, almoço, jantar.
Ultra-rápida
na hora do café, almoço, lanche, jantar e ceia
Dose Total
0,5 a 2 u/kgideal/dia
40-60%
Insulina Basal
Restante
Insulina Rápida
Padrão Ouro
Bomba de Insulina
Tipos de Insulinas
Ultra-rápida
Lispro (pode usar pós ref.) e Aspart
Rápida
Regular
Intermediária
NPH
Longa
Glargina
Análogo Sintético
Amilina
Ultralonga
Degludec
Esquemas
NPH + REGULAR
NPH + Ultra-rápidos
Longo/Ultralongo +
Ultrarápidos
Regular
Preparações de ação intermediária e longa para imitar a secreção basal e as preparações de ação rápida e curta para imitar a secreção prandial.
A dose leva em consideração o peso ideal para a faixa etária.
MONITORAMENTO
Diário
Pelo menos 6x, antes das 5 principais refeições e antes de dormir.
Diversos métodos, fita reagente é de baixo custo e relativamente confiável.
Longo Prazo
Hemoglobina Glicada (HbA1c)
Reflete a glicemia dos últimos 2-3 meses (fazer trimestral)
Entre 6-7%, SBP < 6,5%
Anti –transglutaminase e anti gliadina
ao diagnostico, a cada 2 ou 3 anos após ou se sintomas
Perfil Lipídico
Após 10 anos de idade ou em menores se historia positiva.
Se normal ( LDL < 100) a cada 5 anos, se alterado anualmente, mau contralados a cada 2 anos
HT
Anualmente ou cada 2 anos
MAU
após 5 anos da doença, anualmente
Fundo de Olho
mais de 3 a 5 anos de diabetes. Repetir anualmente
Mudança Estilo de Vida
Dieta
Reduzir consumo de CHO de alto IG,
Comer bem antes de dormir (hipo noturna),
Desesncorajar Álcool (Inibe gliconeogênese, maior chance de Hipo)
Atividade Física
Cautela, Verificar a Glicemia (para praticar tem que ser entre 90 e 250)
Comer 1-3 horas antes, Ingerir algum suplemento de carbo a cada 30min
Não aplicar insulina em uma região do corpo recrutada pela atividade física.
Redução do risco cardiovascular.
COMPLICAÇÕES
Agudas
Hipoglicemia
Causas
Atraso ou omissão das refeições, ingesta inadequada de carboidratos, exercício físico não programado, altas doses de insulina.
Sinais/sintomas
Triade de Whipple
glicemia < 40, associados com sintomas adrenérgicos/neuroglicopênicos que melhoram com a administração de insulina.
1.Fase adrnérgica
Tremores finos de extremidades, sudorese fria, palpitações, taquicardia e hipertensão arterial
2.Fase neuroglicopênica
Dificuldade de concentração, ataxia, letargia, convulsões e coma.
Em diabéticos mal controlados o quadro de hipoglicemia pode começar em faixas normais de glicose.
Tratamento
Leve a moderada
10 a 15g de CHO de absorção rápida
Grave
GlicoseIV e/ou glucagon IM
Hiperglicemia
Crônicas
Crescimento: mau controle Pode levar baixa estatura
Obesidade - Insulina em excesso
Resistência insulínica - complicação da obesidade
Autoimunes
depressão
Transtornos alimentares
Vasculares
Lipodistrofia
Atrofia ou hipertrofia de tec. subcutâneo nos locais mais utilizados para aplicação (esses locais comprometem a absorção, e doem menos à aplicação)