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HERPANGINA (QC (Pródromos: (Febre persistente (até 41°C), dor de garganta…
HERPANGINA
Coxsackie A vírus
e outros enterovírus
Segue-se imunidade duradoura às cepas infectantes, mas é possível haver episódios repetidos provocados por outro vírus Coxsackie do grupo A ou outros enterovírus
Lactentes e crianças
QC
Pródromos:
Febre persistente (até 41°C), dor de garganta forte, cefaleia, anorexia e dor no pescoço
Vômitos em crianças
Em 48h:
20 pápulas cinzentas de 1 a 2 mm se desenvolvem em
vesículas c/ aréola eritematosa
Pilares das tonsilas, palato mole, tonsilas, úvula ou língua
Em 24h:
As lesões se transformam em úlceras rasas, raramente com > 5 mm de diâmetro, que
se curam em 1 a 7 dias
Dx clínico
X Estomatite herpética (s/ pródromo evidente; começa c/ fissuras e coceiras antes de aparecer vesículas;úlceras maiores, mais persistentes e mais numerosas, ao longo da orofaringe)
TTO sintomático
Paracetamol, dipirona, ibuprofeno, banho frio, hidratação
Mão-pé-boca pode ser uma das formas da doença
COQUELUXE/Tosse comprida/Tosse de 100 dias/Pertussis
Bordetella pertussis - G-
Humano é o único reservatório
Endemia global
Infância pré-escolar :arrow_right: Vacinação :arrow_right: Lactantes e adolescentes/adultos
A bordetella adere ao TR ciliado, libera toxinas, recruta macrófagos e neutrófilos para o interior do epitélio, necrose, não depuração de muco (muco fica retido) favorecendo pneumonia secundária
QC
Incubação de 7 a 14 dias
Doença não complicada (6 a 10 sem)
Paroxística
Acessos repetidos de tosse que leva a exaustão
Inicia após 10 a 14 dias
Convalescente
Tosse diminui gradativamente
Inicia 4 sem após o início da doença
Catarral
Início insidioso c/ espirro, lacrimejamento, coriza, anorexia, apatia, tosse seca noturna que se torna diurna. Febre é rara
Aparece em +/- 1 sem. Dura 3 a 5 dias
Média de 7 sem de duração
Complicações
Mais comum em lactentes < 6 meses
A maioria dos pctes evolui s/ sequelas
Respiratórias
: asfixia do lactente, otite média, broncopneumonia secundária (idosos)
Neurológicas
: hemorragia cerebral e hemorragia conjuntival/retiniana devido a pressão da tosse, edema cerebral e encefalite
Dx
Clínico e epidemiológico
Hemograma normal OU leucocitose c/ linfocitose s/ atipia
RX de TX c/ "coração felpudo"
Dx definitivo: isolamento da
Bordetella
por cultura ou PCR
Cultura positiva na fase catarral e na 1ª sem da fase paroxística
Secreção da nasofaringe
DD
Asma
DRGE
IECA
Bact atípicas
TTO
Hospitalização
P/ < 6 meses ou quadro grave
Isolamento até 5º dia de ATB
Monitorização c/ oximetria
Oxigênio complementar qnd sat < 94%
Corticosteroides p/ amenizar a tosse
Hidratação venosa e aporte de glicose
Ambulatório
Qnd > 6 meses ou pcte não grave
Quarentena por 4 sem
ATB na fase catarral pode melhorar a doença
Claritromicina
por 7 d
250 mg 2x/dia
Eritromicina
por 14 d
500 mg 1x/dia
Azitromicina
por 5 d
500 mg 1x/dia
Hipersensibilidade a macrolídeos
Sulfametoxazol-trimetroprima
por 10 a 14 d
800 mg de sulfa e 160 mg de trimrt
Levofloxacino
como medida heroica
Profilaxia
DTPa
2, 4 e 6 meses; reforço aos 15 meses e aos 4 e 6 anos
Ef. adversos e contraindicações
Choque anafilático, encefalopatia e convulsões
Não fazer nem DTP e DTPa. Fazer DT junto c/ hepatite B isolada e DT
Febre alta (em 48h), choro inconsolável (em 48h) e EHH
Terminar esquema c/ DTPa
Imunidade acaba de 5 a 10 anos
Contatos íntimos com < 7 anos de idade, que receberam < 4 doses de vacina, devem ser vacinados
Contatos de todas as idades, se vacinados ou não, devem receber um esquema de 10 dias de eritromicina, 500 mg, VO, 4 vezes/dia, ou 10 a 12,5 mg/kg, VO, 4 vezes
DIFTERIA/CRUPE
Corynobacterium diphteriae
(Bacilo G+)
Cepas infectadas por um β-fago, que carreia o gene codificador da toxina (
tox+
), produzem uma toxina potente. Essa toxina provoca inicialmente inflamação e necrose de tecidos locais e, depois, danos ao coração, aos nervos e, às vezes, aos rins
Humano é o único reservatório
Transmissão por aerossois
Cultura :arrow_right: Ideogramas chineses
Formas
Respiratória
Incubação de 5 dias e pródromo de 12 a 24h
Dor de garganta discreta, disfagia, febre baixa e taquicardia
Náuseas, vômitos, calafrios, cefaleia e febre são comuns em crianças
Se cepa toxigênica :arrow_right:
Pseudomembrana
Pode surgir inicialmente como um exsudato branco, brilhante, mas se torna cinzento, duro, fibrinoso e aderido, sangrando ao ser removido
Não respeita limites anatômicos: região amígdalofaríngea :arrow_right: laringe :arrow_right: traqueia :arrow_right: brônquio
Pescoço taurino, halitose, rouquidão, estridor e dispneia (casos avançados e pior prognóstico)
Difteria nasal:
descarga serossanguinolenta ou purulenta, irritação das narinas e lábio superior
Cutânea
Lesão dolorosa, hiperemiada e única
Lesão ulcerativa em sacabocado
Formação de pseudomembranas que podem evoluir p/ úlcera menor que 5 cm c/ descamação necrótica
Extremidades
MMII, MMSS, cabeça e tronco
Pele previamente lesionada
Endêmica na África, América Latina (exceto Brasil...) e Caribe, subcontinente Indiano e Oriente Médio;
Complicações
Miocardite
É evidente do 10º ao 14º dia, mas pode aparecer a qlqr momento entre a 1ª e 6ª sem
Fazer ECG qnd suspeita e como controle do tto
Neuropatia
A toxina causa uma polineuropatia desmielinizante que afeta os nervos cranianos e periféricos
1ª sem: paralisia bulbar :arrow_right: disfagia e regurgitação nasal
3ª a 6ª sem: neuropatia periférica
Obstrução respiratória causada pelas pseudomembranas
Dx
Clínico
Faringite, pseudomembrana e febre
Cultura
Colher material abaixo da membrana
Swab ou biópsia se forma cutânea
TTO
Pctes sintomáticos
UTI
Monitorar complicações respiratórias e cardíacas
Isolamento até que duas culturas sejam negativas, coletadas 24 a 48 h após a suspensão dos antibióticos
Antitoxina diftérica dose única IM ou IV
Administrada antes da confirmação por cultura
IMEDIATAMENTE!!!
Fazer
teste cutâneo
ou de conjuntiva p/ excluir hipersensibilidade
Antes de aplicar a dose plena: 0,1 ml e aumenta 0,1 ml a cada 15 min
ATB
Não substitui antitoxina!
Adultos
Eritromicina
40 mg/kg/dia (máximo 2 g/dia) VO ou por injeção a cada 6 h por
14 dias
OU
500 mg VO 6h/6h
Penicilina G procaína
IM diariamente (300.000 UI/dia se < ou = 10 kg ou 600.000 se > 10 kg) por
14 d
OU
250 mg VO 4x/dia
Vancomicina ou linezolida
se resistente
A eliminação do microrganismo deve ser documentada por
duas culturas negativas consecutivas de garganta e/ou nasofaringe
feitas
1 a 2 dias e 2 semanas após o término do tratamento com antibiótico
Difteria cutânea
Limpeza da lesão com água e sabão + ATB sistêmico por 10 dias
Vacinação após TTO e recuperação do pcte!!!
Profilaxia
Vacinação
Crianças
DTPa
2, 4 e 6 meses; reforço aos 15 meses e 4 anos e a cada 10 anos (dT)
Adolescentes e Adultos
dT ou dTap
Reforço a cada 10 anos
Quimioprofilaxia
p/ contactantes
Cultura de orofaringe + Penicilina G benzatina IM dose única ou Eritromicina VO por 10 dias
Típico em crianças
Cepas não toxigênicas
Cepas toxigênicas