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FÍSTULA ORONASAL CONGÊNITA(FISSURA PALATINA) (TRATAMENTO CIRÚRGICO…
FÍSTULA ORONASAL CONGÊNITA
(FISSURA PALATINA)
DEFINIÇÕES
Fístula oronasal congênita
Comunicação anômala entre as cavidades oral e nasal envolvendo palato mole, palato duro, pré-maxila e/ou lábio
Palato primário
Lábio e pré-maxila
Fechamento incompleto do palato primário
Fissura primária ou
fissura labial (lábio leporino)
Fissura secundária
Palatos duro e mole
Fechamento incompleto dessas estruturas
Fissura secundária ou
fissura palatina
Fenda lateral do palato mole ou
fenda lateral ou palato mole hipoplástico
Falha unilateral ou bilateral do palato mole ao se fundir
à parede da nasofaringe
CONSIDERAÇÕES GERAIS E FISIOPATOLOGIA
CLINICAMENTE RELEVANTE
Causas
Hereditário (recessivo dominante
ou irregular, traço poligênico)
Nutricional (ácido fólico inadequado)
Hormonal (esteroides)
Mecânico (trauma in utero)
Fator tóxico
(incluindo vírus)
Apenas fenda palatina primária é rara
Fenda palatina secundária pode ocorrer isoladamente ou em combinação com fendas primárias.
Sinais de rinite e outras
infecções respiratórias são comuns
Doença do ouvido médio é por vezes associada a
fendas congênitas
Predisposição
Particularmente raças braquicefálicas, são mais comumente afetados.
Cães de raça pura têm uma incidência
maior do que raças misturadas
Em gatos, a incidência em Siameses é
maior
As fêmeas são mais comumente acometidas que
os machos
A fissura está presente, já no nascimento
Histórico
Dificuldade para mamar, regurgitação nasal, descarga nasal e déficit de desenvolvimento
Drenagem do leite
das narinas durante ou depois de amamentar, tosse ou espirros (ou os três) durante a alimentação
Infecção das vias
respiratórias (rinite, pneumonia por aspiração)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Fissuras traumáticas ou adquiridas, rinite, corpo estranho nasal e pneumonia aspirativa
CONDUTA MÉDICA
Tubo de alimentação para manter um estado nutricional
adequado e reduzir a incidência de pneumonia aspirativa.
Até que os animais acometidos estejam com idade suficiente para a cirurgia
Em caso de pneumonia aspirativa
Antibióticos, fluidoterapia, oxigenoterapia, broncodilatadores
e/ou expectorantes
Corticosteroides para aspiração aguda é controverso e não é utilizado na aspiração crônica
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Normalmente adiado até que o paciente tenha pelo menos 8 a 12 semanas de idade
Para permitir o
crescimento e um acesso mais fácil ao paladar
Pacientes mais velhos
parecem ter menos tecido friável
Podem ser
necessários vários procedimentos
Animais acometidos devem ser
esterilizados
Defeito hereditário
Ppacientes pediátricos não devem estar em jejum mais do que 4h a 8h
Fechamento de Defeitos do Palato Duro
Deslizar abas bipediculadas e sobrepor técnicas de retalhos
Fechamento de Defeitos do Palato Mole
Técnicas de sobreposição de retalho, retalhos rotacionais do palato duro ou
mole e retalhos de mucosa nasal ou nasofaríngea
AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
Alimentos macios devem ser fornecidos por um período mínimo de duas
semanas após a cirurgia
Alimentação por gastrostomia ou
esofagostomia durante sete a 14 dias
COMPLICAÇÕES
Mais comum deiscência e a subsequente cicatrização
incompleta de fístula oronasal
A reparação de deiscência precoce
deve ser adiada por quatro a seis semanas
A deiscência tardia é resultado de um
estresse induzido pelo crescimento no reparo
PROGNÓSTICO
Bom para animais com reparo bem-sucedido
Animais com pequenas fissuras, não tratados, podem ter poucos sinais clínicos