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ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO (2° Estágio (Posição do Paciente (Laborie…
ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO
Definições
Parto/Trabalho de parto
Início das contrações uterinas regulares até a expulsão da plascenta
Mecanismo de Parto
Movimentos passivos executados pelo feto que são impulsionados pelo motor através do canal de parto.
1° ESTÁGIO
Definição
DILATAÇÃO
Inicia-se com as contrações uterinas regulares e vai até o a dilatação completa do colo uterino.
FASE LATENTE
Duração
14 hrs (multíparas) 20hrs (nulíparas)
Prolongada maior do que o tempo acima.
início
Percepção das contrações regulares (que levam ao apagamento e dilatação cervical) - Até à uma dilatação de 3-5 cm. (MS. 4cm)
Colo do útero
Multiparas
dilata e apaga ao mesmo tempo
Primiparas
apagamento ocorre antes da dilatação
Fatores que afetam a duração
Sedação excessiva; analgesia epidural; condição cervical desfavorável.
ASSISTÊNCIA CLÍNICA
Ambulatorialmente
FASE ATIVA
Definição
Do final da fase latente até a dilatação completa (10 cm)
início
3 - 5 cm de dilatação
1 contração a cada 3 - 5 min
Diltação média 1,2 cm/h
Duração
4,9 h. (média)
ASSISTÊNCIA CLÍNICA
Postura
- Pode andar pelo quarto, deve ser a mais confortável, Não pode decúbito dorsal ( hipotensão supina e outras repercussões. Priorizar Decúbito lateral para o lado onde está situado o dorso ( facilita a flexão do polo cefálico).
Acesso Venoso
NÃO SE FAZ
Tricotomia
( Cochrane mostrou que não há benefícios).
Enteroclisma
deve ser evitada (risco de contaminação do campo com fezes)
Vigilância Constante
Analgesia
Sondagem
Se paciente não conseguir fazer esvaziamento vesical espontâneo.
Jejum Vs Ingesta de alimentos e líquidos
Sólidos deve ser evitada (pois pode ser necessário anestesia). Ingerir líquidos claros. Lembrar da alta demanda energética no trabalho de parto (reposição venosa de kcal e hidratação).
ADMISSÃO
Quando o paciente está na fase ativa do trabalho de parto.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO DE PARTO
EXAME CERVICAL
Apagamento; Dilatação; Posição; consistência; plano ou altura.
Toque Vaginal
M.S. - a cada 4hrs, ou se houver preocupação com a evolução do parto ou em resposta aos desejos da mulher.
BEM ESTAR FETAL
(BCF DOPPLER)
1° estágio
ausência de riscos
30/30 min
Alto risco
15/15min
2° estágio
5/5 min
CTG
Usar em gestantes de alto risco.
Monitorização Interna
Pouco indicado
Contrações uterinas/ dinâmica uterina (método manual)
AMNIOTOMIA
Vantagens
Reduzir tempo do trabalho de parto; Avaliação do líquido; monitorização fetal.
Desvantagens
Aumenta risco de infecção; rotura de vasa prévia;
2° Estágio
Definição
PERÍODO EXPULSIVO
Dilatação completa até saída do concepto
Duração
multíparas - 20 min
primíparas - 50 min
Contrações
5 em 10 min (máx). Durando 60 - 70s
Monitorar BFC 5-5min
Posição do Paciente
Posições verticalizadas e lateral se associaram à redução do 2° período do parto, e diversos benefícios, porem com aumento da perda sanguínea.
Adotar a que a gestante se sentir mais confortável.
Laborie-Duncan
Quadril em flexão e abdução total
indicada quando previsão de possíveis complicações
Reflexo de Ferguson-Harris
Anestesia perineal
Manobra de Kristeller
Esvaziamento Vesical
Proteção Ureteral
Manobra de Ritgen
Proteção do períneo; Compressão do períneo posterior e controle da deflexão da cabeça fetal.
Mc Roberts
(se necessária)
Abdução e hiperflexão das coxas - rotação da sínfise púbica e retificação da lordose lombar
Clampeamento do cordão (1-3 min)
EPISIOTOMIA
Dese ser individualizada
indicações
Distocia de ombros; parto pélvico; parto operatório; períneo resistente; primiparidade (relativa); prematuridade (relativa); SFA (sofrimento fetal agudo)
Técnicas
Médio-Lateral
Mais utilizada no brasil, secção do bulbocavernoso e transverso superficial; porção puboretal do levantador do anus.
Mediana (perineotomina)
Reparo mais fácil; mais fisiológica; melhor resultados de dor pós-op e dispareunia, Maior risco de lesão retal.
Secção do bulbocavernoso e transverso superficial.
Contraindicação
HIV e coagulopatias.
FÓRCEPS
Indicação
Quando necessário a abreviação do desprendimento do polo cefálico
3° ESTÁGIO
Definição
Dequitação ou Secundamento
Após saída do concepto até a saída da plascenta
Duração
até 30 min
Citocina Profilática 10 U IM imediatamente após expulsão fetal
Tração controlada do cordão
Verificar Lobos plascentários
Desprendimento manual se não for espontânea
Implantação plascentária
Baudeloque - Schultz
fundo uterino; 75%; menor perda sanguínea
Baudeloque Ducan
Latera; 25%; maior chance de sangramento e retenção de restos
Manobra Jacob-Dublin
Leve tração e torção axial para auxiliar o descolamento
4° ESTÁGIO
Definição
Período de Greenberg
Do final do secundamento até 1hr após o parto.
Observação cautelosa
Risco de hemorragia
Por atonia uterina ou laceração do canal de parto
Hemostasia pós-parto
Miotamponamento
Tração da musculatura uterina faz a ligadura dos vasos uteroplascentários (Ligaduras vivas de Pinard)
Trombotamponamento
Trombo e coágulos dos grandes vasos para tamponamento de arteríolas e veias plascentárias
REVISÃO DO CANAL DE PARTO
Cavidade Uterina
suspeita de restos , atonia , sangramento excessivo
Revisão da mucosa vaginal
Revisão Perineal
1° grau
pele do períneo; fúrcula e mucosa vaginal
2° grau
Fáscia e musculo (bulbocavernoso e transverso superficial
3° grau
Lesão camada muscular do esfíncter anal externo
4° grau
Atinge a mucosa retal e expõe a luz retal
Episiorrafia
4 T´s
Tônus
Trajeto
Tecido
Trombina