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TECTÔNICA DE PLACAS
LIMITES DE PLACAS
Existem 3 tipos de limites (divergente, convergente e transformante. Além desse 3 tipos básicos, existem "limites oblíquos" que combinam divergência ou convergência com alguma quantidade de falhamento transformante.
O que acontece num limite de placa depende do tipo de litosfera envolvida, pq as litosferas oceânica e continental se comportam de maneira diferente.
DIVERGÊNCIA
Separação de placas oceânicas: é marcado pela formação de uma dorsal meso-oceânica que exibe vulcanismo ativo, terremotos e rifteamento causados por forças extensionais. Ex: Dorsal Mesoatlântica; Ilha da Islândia.
Separação de placas nos continentes: são caracterizados por vales em riftes, atividade vulcânica e terremotos distribuídos sobre uma zona mais larga que as dos centros de expansão oceânicos. Criação de um novo assoalho oceânico. Algumas vezes a separação dos continentes podem ser mais lentos ou até mesmo parar. Ex: Mar Vermelho; golfo da Califórnia; Vale do Reno; Rifte do leste africano; Ilha de Madagascar.
CONVERGÊNCIA
Oceano-oceano: uma placa desce sobre a outra em um processo de subducção, essa placa fria afunda na astenosfera e é reciclada pela convecção do manto. a água contida nas rochas fica aprisionada e esse fluido provoca a fusão do manto, produzindo uma cadeia de vulcões, denominados arcos de ilha. Ex: Fossa das Marinas no oeste de pacífico; Ilhas Aleutas a oeste do Alasca.
Oceano-continente: a placa continental cavalga sobre a oceânica por ser mais leve, sendo enrugada e soerguida num cinturão de montanhas paralelo a fossa de mar profundo. Essa força da colisão e subducção produz grandes terremotos. Também ocorre a fusão do manto em decorrência da água carregada pela subducção, formando vulcões. Ex: Costa oeste da América do Sul (Andes); Placa de Juan de Fuca subduzindo a Placa Norte Americana.
Continente-continente: uma placa cavalga sobre a outra, mas as placas mantêm-se flutuantes, criando uma espessura dupla da crosta e formando cordilheiras de montanhas. Ocorrem terremotos violentos na crosta que está sofrendo enrugamento. Ex: Colisão das Placas Indiana e Eurasiana formando o Himalaia.
LIMITES TRANSFORMANTE
A litosfera não é criada e nem destruída. São falhas transformantes (fraturas ao longo das ocorre um deslocamento relativo à medida que o deslizamento horizontal acontece entre os blocos adjacentes). São tipicamente encontrados nas dorsais meso-oceânicas, mas também são encontras em limites convergentes. Ex: Falha de San Andreas.
As placas tectônicas que se movem mais rápido são as placas Pacífica, de Nazca, de Cocos e Índica. E as placas que se movem mais devagar são as placas Norte-Americana, Sul-americana, Africana, Eurasiana e Antártica.
DERIVA CONTINENTAL
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Em 1915, o cientista alemão Alfred Wegener, escreveu que haveria, há cerca de 600 milhões de anos, um único supercontinente (PANGEA). A partir de 200 milhões de anos esse supercontinente se fragmenta em duas partes: LAURÁSIA ao norte e GONDWANA ao sul. Laurásia e Gondwana continuam se dividindo em partes menores que se deslocam gradativamente até a configuração da geografia conhecida hoje.
Evidências: similaridade de contornos nos mapas de todas as regiões do globo; evidências fósseis; correlação entre as estruturas e rochas geológicas encontradas nos diversos continentes.
Assoalho oceânico: a formação das dorsais e expansão
do assoalho oceânico está associada às correntes de convecção do manto e à interação divergente de placas que permite a liberação de grande quantidade de material magmático (formação de uma nova crosta oceânica).
Dorsais oceânicas: são “montanhas” no assoalho oceânico formadas ao logo do tempo geológico (desde o início da separação da Pangeia na era mesozoica) pelo movimento divergente de placas tectônicas. Um exemplo é a dorsal mesoatlântica, vale profundo em forma de fenda ou vale em rifte.
LITOSFERA
É a camada mais externa, rígida e resistente da Terra.
É fragmentada em 55 placas tectônicas, 15 principais e 40 menores, que deslizam sobe a Astenosfera.
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