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Primeira República
:checkered_flag: PROCESSO POLÍTICO :checkered_flag:
eleições importantes
1910
Rui (SP, BA) (Campanha Civilista)
Hermes (RS, MG, militares)
1919
Rui (maior força da classe média urbana liberal)
Epitácio
1922
Bernardes (SP, MG)
Nilo (RS,BA,PE,RJ) (Reação Republicana)
episódio das cartas falsas (10/1921)
prisão de Hermes e fechamento do Clube Militar
1930
Júlio Prestes
motivo: continuidade do plano financeiro de Washington Luís
Aliança Liberal
Getúlio + João Pessoa
RS + MG + SP(PD)
classe média + não só café + reforma política + liberdades
crise do setor cafeeiro
Washington não ajuda o setor cafeeiro
crise mundial de 29 + supersafra de café + cafeicultores endividados
"não houve porém uma ruptura entre o setor cafeeiro e o governo federal, e o rendimento eleitoral da crise para a oposição foi escasso" (Boris Fausto)
"tenentes civis"
querendo resposta pelas armas em razão da derrota da Aliança
grupo mais jovem dentro da Aliança Liberal
"geração de 1907" no RS
Osvaldo Aranha, Getúlio Vargas, Flores da Cunha etc.
difícil aproximação com os tenentes derrotados
nomes novos em MG
Francisco Campos, Virgílio de Melo Franco
exceção: Luís Carlos Prestes
manifesto socialista revolucionário (05/1930)
fundação da Liga de Ação Revolucionária (1930)
entrada no PCB em 1934
movimentos sociais no campo
religiosidade + carência social
padre Cícero Romão (CE, 1872-1934)
Guerra de Canudos (1897)
religiosidade + reivindicação social
Movimento do Contestado (SC/PR, 1911-15)
ferrovia + madeireira
ressurreição de José Maria
sem religiosidade + reivindicação social
greves nas fazendas de café (SP)
1913: grande greve em Ribeirão Preto
movimento operário
movimento operário
limitado e de poucos resultados
surgimento das condições para movimento da classe trabalhadora
dificuldades de organização
Confederação Operária Brasileira (1906)
diferenças: DF/RJ x SP
SP: anarcossindicalismo
DF: sindicalismo "de resultados"
1917-20: ciclo de greves de grandes proporções nas principais cidades
destaque: Greve Geral de 1917 em SP
motivações: carestia (I GM) + revolução russa
repressão legal
1921: lei de expulsão de estrangeiros
1921: lei de combate ao anarquismo
fracasso do projeto de Código de Trabalho
1919: lei de indenização por acidentes de trabalho
dec 1920: leis esparsas e limitadas concedendo direitos
PCB (1922)
excepcionalidade brasileira
origem anarquista, não socialista
dois períodos de legalidade
1922
1927
repressão
subproduto da repressão aos tenentes (1922-ss)
1927: Lei Aníbal de Toledo / Lei Celerada
Bloco Operário-Camponês (1928)
elegeu deputados
pequeno número de militantes até 1930
Tenentismo
interpretações
pré-1930 x pós-1930
pós: dentro do governo
pré: contra o governo (esp Bernardes)
não foi movimento de classe (Boris Fausto)
porém: prestígio na classe média urbana
Revolta do Forte de Copacabana (05/07/1922)
Dezoito do Forte
Segundo 5 de Julho (SP, 1924)
líder: Isidoro Dias Lopes
Miguel Costa (força pública de SP)
revoltas tenentistas no interior de SP
saída da capital e rumo ao interior
Coluna Miguel Costa-Luís Carlos Prestes (1925-1927)
coluna de SP + coluna do RS
24 mil km
exílio em BOL e PAR
Revolta do Encouraçado São Paulo (1924)
tenente Hercolino Cascardo
histórico
Escola Militar do Realengo (1911)
não: soldado-cidadão
sim: soldado profissional
treinamento na ALE (1906-10)
missão da FRA (dec 1920)
"Salvacionistas"
líder: Hermes
objetivo: reduzir o poder das oligarquias (esp NE e N)
"tenentes" = herdeiros dos "salvacionistas"
Escola Militar da Praia Vermelha (fechada em 1904)
Revolta da Chibata (1910)
marinheiro João Cândido
violência + absolvição
ascensão do RS
elites: RS <> SP (dec 1920)
RS: aproximação das elites
SP: divisão partidária
Revolução de 1923
acordo de Pedras Altas (12/1923)
choques até 1927
Aliança Libertadora (1922)
antigos federalistas + dissidentes republicanos
virou depois Partido Libertador (1928)
objetivo: impedir reeleição de Borges (PRR, chimango)
candidato: Assis Brasil (maragato)
derrotados
1927: Getúlio governador
acordo entre PRR e libertadores
PD (1926)
liberalismo; juventude; classe média
presidente: conselheiro Antônio Prado
juventude
"seria engano pensar que o PD se definia como um partido moderno que controlava as grandes cidades, enquanto o arcaico PRP controlava o campo" (Boris Fausto)
PRP: inviável abrigar tantos interesses distintos
Revolução de 1930
Revolta de Princesa (PB, 02/1930-ss)
assassinato de João Pessoa por João Dantas (26/07)
líder: coronel José Pereira
origem:reforma econômica de João Pessoa (governador) causando atritos com coroneis
cartas de Anaíde Beiriz
movimentação revolucionária
estoura a revolução
03/10: MG e RS
PD (em SP) à margem dos acontecimentos
04/10: Nordeste
Juarez Távora
ten-cel Góis Monteiro
comandante geral do movimento armado
"Batalha de Itararé"
deposição do presidente (24/10)
junta provisória de governo
03/11: posse de Getúlio
complexa base social e política
a revolução não foi feita por representantes de uma suposta nova classe social (classe média ou burguesia industrial), nem por esta ou aquela classe social (Boris Fausto)
industriais não eram simpáticos à revolução
"os vitoriosos de 1930 compunham um quadro heterogêneo" (politicamente e socialmente) (Boris Fausto)
velhos oligarcas (mais poder local) + jovens civis (reformas políticas) + movimento tenentista (centralização e reforma social) + PD (liberalismo)
1930-ss: troca da elite do poder sem grandes rupturas (Boris Fausto)
surge um novo Estado
centralização política e econômica + autonomia do governo
industrialização
proteção aos trabalhadores
papel central às Forças Armadas
aliança: burguesia industrial + trabalhadores urbanos
o projeto de industrialização era mais dos técnicos do governo que dos empresários (Boris Fausto)
:checkered_flag: ECONOMIA E SOCIEDADE :checkered_flag:
café
1890s: problemas para a renda da cafeicultura
grande oferta de café
valorização da moeda brasileira a partir de campos sales
três operações de valorização
1906 (Convênio de Taubaté)
aderentes: SP+MG+RJ
empréstimo (15 mi libras) + compra de estoques de café pelo Estado + estabilização do câmbio
reticentes/críticos: união e demais estados
aprovação pelo CN (1906)
CN aprova: união fiadora de empréstimo de SP (1908)
1913: pagamento do empréstimo
oposição dos Rothschild
1917
1921
união abandona a defesa do café (1924)
Instituto Paulista de Defesa Permanente do Café (1924)
rel com a Missão Montagu (1924)
Bernardes preocupado com: dívida externa
"o Estado não foi um simples clube dos fazendeiros de café" (Boris Fausto)
"socialização das perdas" (Celso Furtado)
imigração em massa
números
1887-1930: quase 4 mi
auge até a I GM (70% do total)
SP: recebeu 52% dos migrantes
grupos
japoneses (3%)
1908: Kasato Maru
diversificação agrícola
1931-1940: período de maior entrada
italianos (36%)
Decreto Prinetti (1902)
proibição da imigração subsidiada para o BRA (mas não a espontânea)
portugueses (29%)
espanhóis (14%)
sírio-libaneses e judeus
entradas e saídas
o número de imigrantes foi alto, mas também o de emigrantes retornados
predomínio das atividades agrícolas
colonato
diversificação agrícola em SP
SP: aumento da produção agrícola para o mercado interno
impulso à urbanização
crescimento industrial
fábricas no RJ
fábricas em SP
negócios do café lançaram as bases para o surto da indústria
imigrantes: operários e empresários
valor da produção industrial
1907
DF (22%)
SP (16%)
1920
SP (31%)
DF (20%)
ramos industriais
têxtil; alimentação, bebidas, vestuário
carência de indústria de base
papel do Estado
não foi anti-industrialista
não foi incentivador
I GM: incentivo às indústrias
diversificação econômica no RS
progatonistas: imigrantes
declínio da pecuária
mercado interno
borracha amazônica
ápice: 1889-1910
imigração (esp do CE)
Belém e Manaus
1910-ss: concorrência asiática
fracasso da Fordlândia (f dec 1920)
economia internacional
deslocamento: GB -> EUA
1928: BRA com a maior dívida externa da AMLAT
pouco IED produtivo
IED voltado a serviços básicos/públicos e setores estratégicos
Missão Montagu (1924)
:checkered_flag: GOVERNOS :checkered_flag:
Governo Provisório (1889-1891)
incerteza quanto à organização política do Estado
federalismo x liberalismo x positivismo
exército x marinha
deodoro x floriano x jovens militares
exército-corporação x classes dominantes
convocação de assembleia constituinte
monarquistas foram barrados
eleitores: todos que soubessem ler
dois modelos: liberal federalista (vitorioso) x ditadura positivista
constituição de 1891
autonomia dos estados
contrair empréstimos no exterior
forças públicas estaduais
renda do imposto de exportação
justiça própria
fim da vitaliciedade do senado
voto aberto, direto e universal
exclusão: analfabetos, mendigos, praças
fim do censo econômico
voto aberto: modelo "heróico" de cidadania
1a eleição presidencial: indireta
deodoro vence prudente
Estado laico
a grande naturalização (1889)
Encilhamento
(i) aumentar oferta de moeda; (ii) facilitar criação de SA; (iii) bancos podendo emitir moeda
crise estoura em 1891
Deodoro da Fonseca (1891)
atritos com o congresso
demissão do ministério do governo provisório
ministério do barão de Lucena (monarquista)
tentativa de reforço do executivo
fechamento do congresso
Primeira Revolta da Armada (1891)
Floriano Peixoto (1891-1894)
morte de dom pedro ii (05/12/1891)
inconstitucionalidade da posse
base de apoio
acordo tácito PRP-Floriano
manutenção da república e do federalismo <=> base política para governar
jacobinos (esp RJ)
antiportugueses; nacionalismo
questões sociais
batalhões patrióticos
adesão de oficiais de baixa patente
Segunda Revolta da Armada (1893-94)
antecedente: manifesto de 1892 pedindo novas eleições e contra a intervenção no RS
custódio josé de melo
saldanha da gama
Revolução Federalista (1893-95)
oposição
pica-paus
republicanos históricos
positivismo
PRR (1882)
Júlio de Castilhos
depois: chimangos
base: litoral e serra
apoio de Floriano
maragatos
Partido Federalista (1892)
Silveira Martins
liberais parlamentaristas
base: campanha
antigos monarquistas
união com a revolta da armada (1893)
rendição resultante de acordo (1895)
supremacia de Júlio de Castilhos
mobilização de exércitos privados
Prudente de Moraes (SP, 1894-1898)
:fire: declínio da influência dos militares no governo
clube militar fechado (1896-1901)
contra o jacobinismo
política dos grandes estados x republicanismo jacobino
1895: morte de Floriano
1897: atentado contra prudente
morte do marechal Machado de Bittencourt
1897: morte do jacobinista moreira césar
1897: revelação do massacre de Canudos
Guerra de Canudos (1896-97)
percepção de ameaça monarquista
Campos Sales (SP, 1898-1902)
Política dos Governadores
contexto
luta de facções rivais nos estados
PEXE com dificuldade de se impor ao PLEG
dificuldade de acerto E + U
objetivos
reduzir disputas políticas nos estados
acordo U+E
domesticar o PLEG
funcionamento
U apoiava grupos dominantes dos E
E apoiaria o Presidente
alteração no regimento da câmara dos deputados
inexistência de justiça eleitoral
comissão de verificação de poderes
mudança na escolha do presidente temporário da câmara
Funding Loan (1898)
contexto: dramática situação financeira
dívida externa
grandes colheitas de café (1896-97) -> preço
custos de operações militares
termos
amortizações suspensas até 1911
10 mi libras
condições
proibição de novos empréstimos até 1901
programa de deflação
garantia: rendas da alfândega do RJ
outros governos
Afonso Penna (MG, 1906-1909)
Nilo Peçanha (1909-1910)
Hermes da Fonseca (RS, 1910-1914)
Wenceslau Braz (MG, 1914-1918)
Delfim Moreira (1918-1919)
Epitácio Pessoa (PB, 1919-1922)
Arthur Bernardes (MG, 1922-1926)
Washington Luís (RJ/SP, 1926-1930)
Rodrigues Alves (SP, 1902-1906)
:checkered_flag: INTERPRETAÇÕES :checkered_flag:
República Liberal
constituição + ideologia dos setores dominantes
República Oligárquica
poder controlado por poucos políticos em cada estado
PRP, PRR, PRM
fracasso ou transitoriedade de partidos nacionais
eleições: jogo de cartas marcadas
voto: não obrigatório + aberto
fraude eleitoral
porém: crescimento da participação eleitoral em comparação com o império
porém: disputas reais em 1910, 1922 e 1930
República dos Coronéis
espécie de clientelismo: troca de votos por favores
coronel: proprietário rural com base local de poder
a república não pertenceu aos coronéis
havia outras instâncias de poder dos quais os coronéis dependiam
governo estadual (dos grandes estados)
coronelismo com marcas distintas de acordo com a região
coronéis com maior força no interior do NE
coroneis com menos força nos estados mais importantes
1918: extinção oficial da guarda nacional
República do Café com Leite
relações SP-MG
a realidade era mais complexa do que a aliança SP-MG
1909: racha da aliança SP-MG
1913: Pacto de Ouro Fino
relações U-SP
SP com autonomia e influência no governo federal
porém: SP dependia da U (política cambial, garantia de empréstimos)
relações U-MG
MG: economicamente fragmentado/diversificado
MG: com grande influência no governo federal
segunda fundação do PRM (1897)
relações U-RS
1894-1910: gaúchos e militares fora da administração federal
aproximação: militares + políticos
RS: defesa de política monetária anti-inflacionária, para proteger a exportação do charque
1910: retorno do RS à política nacional
NE
NE em geral não atuou como bloco
partidos nacionais
Partido Republicano Conservador (PRC, 1910-1915)
senador Pinheiro Machado (RS)
reunião de oligarquias, sem o PRP
Partido Republicano Federal (PRF, 1893-1897)
Francisco Glicério (SP)
sustentar o novo regime contra o parlamentarismo e o monarquismo
indicação de prudente moraes à presidência
apoiou Floriano
República Velha
Bibliografia:
Boris Fausto
Brasil Nação (vida política, vol.3)