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CARLOS, Ana Fani - O espaço urbano: novos escritos sobre a cidade - 2007…
CARLOS, Ana Fani
- O espaço urbano: novos escritos sobre a cidade - 2007
Uma leitura sobre a cidade
A cidade está sendo vista na sua
erronia dimensão "natural"
, ignorando o conteúdo da prática socioespacial que o produz. p. 19
Teoria crítica urbana
A necessidade da produção de uma teoria
pensada a partir das práticas
, das relações socioespaciais presentes na cidade, sem reduzir a cidade a condição de reprodução do capital ou dominação do Estado, porque ambas não levam em conta a presença da vida humana. p. 19
A cidade é alvo de estudos interdisciplinares, mas seriam estas ciências parcelares capazes de
entender a cidade como um todo?
p. 19,20
A intenção de se pensar uma teoria crítica urbana é justamente para buscar entender a cidade em sua
totalidade
. p. 20
Análise urbana = dimensão espacial + relações sociais (que dão forma a cidade). p. 20
A cidade como uma
construção humana
, o espaço social
A cidade é um
produção histórico-social
, onde esta história é
materializada
no espaço físico da cidade acumulado ao longo de uma série de gerações. p. 20, 24
Movimento
cumulativo
de diferentes tempos ao longo da história. Incorpora
ações passadas
e ao mesmo tempo que ponta para
possibilidades futuras
. p. 20
A cidade é
obra da civilização
. p. 19
O estudo do espaço e da sociedade são inseparáveis, já que as
relações sociais são materializadas
no território real e concreto. p. 20, 21, 24
A cidade entendida
dialeticamente
como produto, condição e meio da reprodução das relações sociais. p. 21
Econômico
: produzida pela necessidade reprodução do capital
Político
: produto da intervenção do Estado que regula o espaço urbano
Social
: práticas socioespaciais
Definições do que venham a ser os
projetos de revitalização
Intervenção do Estado:
por deterem poder político de regulação do espaço, o Estado pode intervir, regular, coordenar e até mesmo estimular estas intervenções no espaço. p. 87
Destruição de símbolos
: os processos de reprodução da cidade tendem a acompanhar as necessidades de reprodução do capital - somado ao fato que a sociedade por si só passa por acelerados processos de transformações, que tendem a se refletir na produção destes espaços. p. 87
Interesses privados:
os lugares da cidade aparecem como lugares infraestruturados para o desenvolvimento de atividades comerciais e de prestação de serviços que levarão ao lucro e, portanto, a reprodução do capital. p. 87
Interesses de reprodução do capital:
o espaço urbano se reproduz atendendo aos interesses da reprodução do poder político e econômico. p. 88
Oposição dos cidadãos:
por entenderem a cidade como um espaço de condição e reprodução da própria vida, se opõe a destruição dos símbolos da vida cotidiana em função da necessidade de acumulação do capital. p. 88
Qual é o interesse do cidadão
em perder espaços de seu efetivo uso (consumo, lazer, serviços, locomoção) para dar lugar a construção de túneis, avenidas, e/ou grandes obras arquitetônicas? p. 90
"Processo autofágico"
: destruição dos símbolos, dos lugares familiares (aprofundando a segregação), destruindo as referências (elementos definidores da identidade do cidadão e que sustentam a sua memória). Mudo o uso do solo expulsando que não está apto a pagar por ele. p. 89
Movimento de
expulsão dos pobres
que não estão aptos a pagarem por esses espaços. Estes usuários são vistos como o pobre, o sujo, o feio, e que, portanto, deve ser substituído pelo rico, limpo e bonito. p. 89
Movimento de
reprodução da cidade
: construção /degradação/ transformação. p. 25
O momento da transformação é o momento de
implosão
os referenciais
históricos
, que darão lugar a
"novos espaços de acumulação"
- processo de transformação total do espaço construído (revitalização). p.25