ANTI-COAGULANTES
e ANTI- PLAQUETÁRIOS
e FIBRINOLÍTICOS
ANTI-COAGULANTES
HEPARINA
Tipos:
- Baixo PM / Fracionada : menos risco hemorrágico, mas é mais tóxica
- Alto PM: gravidas e insuficientes renais crônicos IRC (pacientes que fazem diálise)
Mecanismo de ação HAPM: + Ativação da AT III -> inibe trombina e outras serina-proteases
Mecanismo de ação HBPM: Ativação da AT III -> inibe o fator Xa
Uso:
HAPM: endovenoso ou subcutâne
HBPM: subcutânea
HIRUDINA
Mecanismo de ação: inibe a trombina não dependente da ativação de AT III
LEPIRUDINA e BIVALIRUDINA
Intervenções coronarianas
DABIGATRANA
Mecanismo de ação: inibe a trombina
RIVAROXABANA
Mecanismo de ação: inibe fator Xa
VARFARINA / MAREVAN
Mecanismo de ação: Antagonista de vit.K -> Inibe fatores de coagulação vit K. dependentes (2, 4, 9, 10)
Características Gerais:
AC + importante
Porem a ação demora dias, geralmente se usa inicialmente Heparina
Polimórfico: posologia depende do paciente
Metabolização Hepática
INR 2-4
Potencializadores do Marevan:
Doença Hepática
ASS, AINES
Cefalosporinas
Sulfonamidas
Redutores do Marevan
Gravidez
Vit K
P450
Ambos: Substitutos da Varfarina
Efeitos colaterais Hemorragia, Teratogênese, são Piores
USOS CLÍNICOS DE ANTI-COAGULANTES
- Trombose venosa profunda
- Embolia pulmonar
- Trombose e Embolização em pacientes com fibrilação atrial
- Coagulação em circulação extracorpórea
- Infarto do miocárdio em pacientes com angina instável
FÁRMACOS ANTI-PLAQUETÁRIOS
AAS ASPIRINA
Inibe a síntese de TXA2 (Tromboxano A2) - agregação plaquetária
Geralmente preventivo, com risco futuro de infarto
DIPIRIDAMOL
Inibição da fosfodiasterase, adrenosina e inibição de TXA2
ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DE ADENOSINA
Mais eficaz que AAS
ex: Clopidogrel -> altera TS mt
Antes do Atendimento ao Paciente utilizador:
- Solicitar TS
- TS no máximo 4/4,5 pode realizar o procedimento sem a remoção do fármaco
- Ou Checagem plaquetária por hemograma
- Fazer procedimentos até 40 mil plaquetas
- Se tiver poucas plaquetas é necessário uma transfusão, lembrando que a vida dela é uns 3 a 5 dias
USOS CLÍNICOS DE ANTI-PLAQUETÁRIOS
- Infarto agudo do miocárdio ou Risco
- Histórico de infarto ou angina
- Angioplastia da artéria coronária
- Isquemia cerebral
- Fibrilação atrial
- Síndromes coronarianas
MEDIDAS HOMEOSTÁTICAS LOCAIS:
- Sutura em massa
- Esponja de colágeno
FÁRMACOS FIBRINOLÍTICOS
ESTREPTOQUINASE
Ativa plasminogênio
Paciente que está formando trombo usa para dissolvê-los
Usa por 4 dias
ALTEPLASE e DUTEPLASE
Ativas em plasminogênio ligado a fibrina
Seletivas para coágulo
USOS CLÍNICOS DE FIBRINOLÍTICOS
- Infarto agudo do miocárdio
- AVC
- Tromboemlismo arterial
- Trombose venosa
Antes do Atendimento ao Paciente utilizador:
- Solicitar TP ou TAP (tempo de protombina - via extrinseca). mede os fatores de coagulação e fibrinogênio
- INR: 1,2
- Até INR 3/3,5 pode realizar o procedimento sem a remoção do AC
- Utilizar nesses pacientes medidas hemostáticas locais
Efeitos colaterais
Hemorragia, Osteoporose, Hipoaldosterenismo, Hipersensibilidade
Casos de Hemorragia
Administrar sulfato de protamina I.V
FARMACOS ANTI-FIBRINOLÍTICOS E HEMOSTÁTICOS
ÁCIDO TRANEXÂMICO - TRANSAMIN
- Inibe a ativação do plasminogênio -> prevenindo a fibrinólise -> não tem plasmina -> não degrada coágulo
- Uso: Hemorragias após prostatectomia e exodontias, menorragias
- Contra-Indicados: portadores de coagulação
- Posologia: 250 mg , 2 a 3 comprimidos, 2 ou 3x ao dia
- Administração: oral ou I.V
- 1º I.V dps se necessário oral