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ESQUIZOFRENIA (Etiologia (Neuropatologia (Gânglios da base e cerebelo…
ESQUIZOFRENIA
QC e Dx
Critérios diagnósticos
C. Pelo menos 6 meses de sinais contínuos, sendo pelo menos 1 mês de sintomas do critério A, podendo ter sintomas prodrômicos ou residuais (sintomas negativos ou sintomas do critério A atenuados)
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B. Disfunção em uma ou mais áreas importantes do funcionamento por período significativo desde o aparecimento da perturbação
E. A perturbação pode ser atribuída aos efeitos fisiológicos de uma substância ou outra condição médica
A. 2 ou + dos itens, durante um mês. Pelo menos um deve ser 1, 2 ou 3
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- Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico
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- Sintomas negativos (expressão emocional diminuída ou avolia)
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F. Se há história de autismo ou transtorno de comunicação na infância, o Dx adicional de esquizofrenia é feito somente se houver delírios ou alucinações proeminentes, além dos demais sintomas exigidos de esquizofrenia, presentes por pelo menos 1 mês
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Desenvolvimento e curso
Início pode ser abrupto ou insidioso, mas na maioria dos casos é lento e gradativo
Qnt mais cedo começa, pior é o prognóstico
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Cerca de 20% tem curso favorável e um pequeno nº tem recuperação completa. Muitos permanecem cronicamente doentes, c/ exacerbações e remissões de sintomas de fase ativa, outros têm curso c/ deterioração progressiva
Os sintomas psicóticos tendem a diminuir ao longo da vida (devido ao declínio normal de DA decorrente do envelhecimento)
Crianças
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Discurso desorganizado (DD com autismo), comportamento desorganizado (DD c/ TDAH)
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Epidemiologia
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As características psicóticas costumam surgir entre o fim da adolescência e meados dos 30 anos. Antes da adolescência é raro
Idade de pico do início do primeiro episódio psicótico: :male_sign: entre o início e a metade da faixa dos 20 anos; :female_sign: fim dos 20 anos, c/ 2º pico na meia-idade
:female_sign: sintomas mais carregados de afeto e psicose; menor frequência de sintomas negativos e desorganização; funcionamento permanece mais bem preservado
5 a 6% morrem por suicídio; Cerca de 20% tentam suicídio;
Risco maior em :male_sign: jovens c/ uso de substância comórbido;
FR: sintomas depressivos ou sentimentos de desesperança e estar desempregado; após ep psicótico ou alta hospitalar
Fatores de risco
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Genéticos e fisiológicos
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Complicações na gestação e nascimento (hipóxia, idade avançada dos pais)
Adversidade no pré e perinatal: estresse, infecções, desnutrição, DM materno
Comorbidade
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Ganho de peso, DM, síndrome metabólica e doença cardiovascular e pulmonar são mais comuns na esquizofrenia do que na população em geral
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Classificação
O CID-10 classifica a esquizofrenia em 5 subtipos, de acordo c/ a apresentação clínica:
Tipo desorganizado
Regressão acentuada p/ um comportamento primitivo, desinibido e desordenado e pela ausência de sintomas que satisfaçam os critérios p/ o tipo catatônico
O início costuma ser precoce, ocorrendo antes dos 25 anos
Os pctes geralmente são ativos, mas de uma forma não construtiva e s/ objetivos
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Aparência desleixada, comportamento social e respostas emocionais são inadequados
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Continuação...
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Tipo residual
Evidências contínuas do transtorno na ausência de um conjunto completo de sintomas ativos ou de sintomas suficientes p/ satisfazer o Dx de outro tipo de esquizofrenia
Embotamento emocional, retraimento social, comportamento excêntrico, pensamento ilógico e frouxidão leve das associações
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Tipo catatônico
Distúrbio acentuado da função motora, que pode envolver estupor, negativismo, rigidez, excitação ou posturas bizarras
Às vezes, o pcte exibe alternância rápida entre extremos de excitação e estupor
Estereotipias, maneirismos e flexibilidade cérea
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Durante a excitação catatônica, os pactes necessitam de supervisão constante p/ impedir que se machuquem ou a outros
Etiologia
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Neuropatologia
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Simetria reduzida nos lobos temporal, frontal e occipital
Diminuição no tamanho da amígdala, hipocampo e giro para-hipocampal
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Diminuição da produção de IL-2, redução do nº e da responsividade dos linfócitos periféricos, reatividade celular e humoral anormal a neurônios e presença de anticorpos direcionados ao cérebro
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Diminuição nas [LH/FSH], liberação embotada de prolactina e de hormônio do crescimento c/ estimulação do GnRH ou TRH e liberação embotada de hormônio do crescimento c/ estimulação de apomorfina
TTO
Algoritmo
- Monoterapia c/ APs (exceto clozapina)
Qlqr AP pode ser escolhido, pois são igualmente eficazes em doses equivalentes
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Celecoxib, Omega-3, pulsoterapia c/ nitroprussiato de sódio IV e imunomoduladores experimentais
Intolerância ou ausência de resposta à clozapina, pctes catatônicos ou c/ humor acentuado
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Antipsicóticos
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Atípicos
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Menor incidência de SEP, mas maior risco de efeitos adversos metabólicos
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Efeitos adversos
Efeitos extrapiramidais
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Parkinson de bradicinesia, rigidez e tremores
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Outros efeitos
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Xerostomia, retenção urinária, constipação e perda de acomodação
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Depressão do hipotálamo
Afeta a termorregulação, amenorreia, galactorreia, ginecomastia, infertilidade e disfunção erétil
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Uso de 2 APs em dose terapêutica por 6 sem, s/ redução satisfatória da sintomatologia (30%)
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