Na região de sinapse na medula espinal, identifica-se a liberação de dois tipos de neurotransmissores: o glutamato, nos casos de dor aguda, e a substância P, nos casos de dor crônica.
• Após a conexão sináptica, o sinal ascende pela medula espinal na via anterolateral, a qual subdivide-se: via neoespinotalâmica (da dor rápida) e a via paleoespinotalâmica (da dor lenta).
• As primeiras áreas encefálicas de tradução da dor localizam-se na formação reticular do tronco encefálico e também nos núcleos intralaminares, complexo ventrobasal e o grupo nuclear posterior do tálamo. Levam os sinais para o sistema límbico, hipotálamo e áreas sensitivas do córtex.
• Dor somática superficial: surge pelo estímulo de receptores na pele
• Dor somática profunda: surge pelo estímulo de receptores em músculos esqueléticos, articulações, tendões e fáscias
• Dor visceral: estímulo de nociceptores localizados nos órgãos viscerais. Se o estímulo for difuso (envolver áreas grandes) a dor visceral pode ser grave. Estímulo difuso pode ser resultante de distensão ou de isquemia.