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ANTROPOLOGIA Ramificações e atribuições (ANTROPOLOGIA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS…
ANTROPOLOGIA
Ramificações e atribuições
EVOLUCIONISMO SOCIAL
Antropologia evolucionista na Inglaterra- 1830 : HEBERT SPENCER ( filósofo inglês), foi um dos maiores influenciadores , pois apostava que que os seres humanos passasem por estágios até que evoluissem.
LEWIS HENRY MORGAN
( Realizou investigações a fim de estabelecer evidências na sistematização do progresso humano);
EDWARD BURNETT TYLOR
(Realizou estudos comparativos a partir da ideia de unidade psiquica humana);
JAMES GEORGE FRAZER
(Quis encontrar leis gerais que pudessem ser presumidas de fatos particulares nas diferentes sociedades).
ÊMILE DURKHEIN, em 1895 publicou o livro AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO,apresentando esta proposta metodológica para o estudo da sociedade.
MARCEL MAUSS deu continuidade ás ideias de seu tio DURKHEIN,aprofudando a abordagem de estudo da sociedade.Por meio do método comparativo, Mauss estudou a reciprocidade e a troca de objetos entre pessoas ou grupos sociais defendendo a dádiva como fundamento da vida social.
Como disciplina cientifica, é compreendida a partir do seu desenvolvimento ao longo do tempo.Desde os primeiros viajantes que entraram em contato com outros povos, até o intenso contato de culturas da globalização.
FUNCIONALISMO
BRONISLAW MALINOWISKI (1984) desenvolveu uma análise por meio do funcionalismo e afirmava que todas as partes de uma cultura local desempenham um papel de funcionamento.Ele aposta no aprofundamento do estudo sobre uma cultura, através de um trabalho de campo intensivo a fim de aprender todos os detalhes culturais.
RADCLIFFE-BROWN (2013) se baseia em uma perspectiva metodológica comparativa. Ele prefere traçar comparações entre o povo estudado e outros povos, seu objetivo era realizar generalizações sobre a forma estrutural da sociedade e entender sua continuidade ao longo do tempo.
MALINOWISKI E RADCLIFFE-BROWN rompem com os fundamentos tradicionais de antropologia e adotam uma orientação sicrônica do estudo da sociedade, de maneira cientifica.
Nos séculos XVI-XIX, as viagens às Índias,as descobertas realizadas pelos europeus para expansão colonial e o comércio exterior nos altos mares do Oceano Pacífico resultaram em relatos, escritos e descrições contribuintes para o conhecimento antropológico cultural.
CULTURALISMO NORTE-AMERICANO
FRANZ BOAS se ôpos aos métodos dedutivistas das análises comparativas e defendeu o método da indução empírica, a fim de não enquadrar os fenômenos em um conceito que não lhe cabia.Ele preferiu elucidar o conceito de cultura de modo plural,holístico, integrado, de acordo com as regiões culturais determinadas,para só então estabelecer leis gerais e generalizações teóricas.
ESTRUTURALISMO
CLAUDE LÊVI-STRAUSS buscava estudar a análise das estruturas da mente humana, a fim de evidenciar as estruturas das sociedades como relações constantes , apesar da diversidade e das diferenças entre elas.Por meio dessas ,desvendaria o plano lógico e perceberia as artiulações e o simbolismo e ação social.
O estudo AS ESTRUTURAS ELEMENTARES DO PARENTESCO de 1947 realizado por LÊVI-STRAUSS investigou as classificações definidas pelos membros de um grupo em relação ao sistema de parentesco e a aliança das sociedades,permeando questões que perpassariam das sociedades primitivas até as sociedades ditas comtemporâneas.
ANTROPOLOGIA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS
Em 1973 CLIFFORD GEERTZ publica A INTERPRETAÇÃO DAS CULTURAS e e funda a Antropologia Interpretativa nos Estados Unidos. GEERTZ se filiou às ideia de Evans-PRITCHARD, no que se referia ao questionamento da antropologia como ciência e na proposição de um caráter mais interpretativo. Conforme inspiração em MAX WEBER, GEERTZ tem como conceito de cultura um caráter semiótico com designação de teia de significados constituídos pelo homem. Para GEERTZ,cabe ao atropológo a prática etnográfica ,para a realização de uma "descrição densa" sobre a cultura atraves do materiais escritos, das genealogias e mapeamento para que ocorra a compreensão em que ocorre a ação simbólica.
No final do século XX JAMES CLIFFORD, publicou A EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA, a fim de pensar sobre a autoridade da produção etnográfica e as possibilidades de escritura do outro. Para CLIFFORD a cultura é considerada como polissêmica, aberta, multifacetada, com inúmeros significados, que são interpretados e negociados entre o antropológo e seus interlocutores.
MARCUS GEORGES escreve com CLIFFORD , A ESCRITURA DA CULTURA ,em 1986, para evidenciar a relação entre a antropologia e o colonialismo, questionando sobre as dimensões políticas e poéticas da etnografia.
A ANTROPOLOGIA desde o século XIX, vem se firmando como uma disciplina cientifica difundida nas principais universidades existentes,tanto como curso de graduação , quanto como matéria introdutória a ser cursada em diferentes áreas do conhecimento.
FELDMAN- BIANCO (2011, p.4) enfatiza que a pesquisa antropológica é : " [...] extremamente relevante para desvendar problemáticas que estão na ordem do dia sobre a produção da diferença cultural e desigualdades sociais..." .
RUTH BENEDICT e MARGARET MEAD são discípulas de FRANZ BOAS e dão continuidade aos estudos de culturas particulares ,a partir dos anos 20 nos Estados Unidos.
MARGARET MEAD em 1935, publicou o livro SEXO E TEMPERAMENTO que apresenta a relação entre o temperamento e os diferentes papéis sexuais em termos de um padrão dominante.
RUTH BENEDICT em 1934 publicou seu o livro PADRÕES DE CULTURA, em que aborda as configurações das feições culturais para compreender o papel da cultura na definição de personalidade.
- BARREIRAS
ESTUDANTE: AMANDA IZABELLE DA SILVA BORGES DE OLIVEIRA
PERÍODO :1 CURSO: ODONTOLOGIA