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Heidegger (ENTE (O Ente humano se questiona sobre sua vida. (O Dasein é o…
Heidegger
ENTE
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Mundo ôntico
É a totalidade de todos os Entes. Estuda o Ente, tudo que se revela como Ente.
SER
O Ser está sendo. Até o fim, quando então ele é. O Ser é um ser para a morte - e isso dá sentido à vida. Entre o nascimento e a morte o Ser 'tem de Ser'.
Dasein = segundo Heidegger, é intraduzível. Dasein é um experienciar, um modo próprio de viver dentro de um horizonte de temporalidade.
É o Ser colocado no mundo com outros seres.
Aí significa abertura, possibilidades.
O ser-no-mundo é repleto de possibilidades.
Quando morre, o Ser é, pois já não existe a possibilidade de Ser outra coisa, torna-se determinado, como qualquer outro Ente. Uma pedra é, pois não há possibilidade de a pedra ser outra coisa que não pedra.
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Qual o sentido do Ser?
Investigação do Ser a partir do Ente: o Ser não se explica, ele está sempre se modificando dentro de cada Ente; portanto, não é determinado, está aberto a possibilidades.
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Como é Ser humano?
Esta resposta depende das experiências de cada um. Se eu sou tímida, na verdade estou sendo tímida. Posso deixar de ser tímida.
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Angústia
Como vamos encarar a vida, já que somos feitos para a morte? Segundo Heidegger, os entes não morrem, apenas cessam sua existência porque nunca tiveram escolha. O Dasein tem consciência da sua morte e, por isso, suas possibilidades são limitadas (face à finitude). Isto gera é este sentimento que determina a atitude perante a vida. Aceitar nossa condição de seres finitos é primordial para levar uma existência autêntica.
A consciência da finitude incentiva nossa reflexão mais transcendental sobre as ações e decisões que tomamos nesta vida. O ser humano, ao ser consciente de sua finitude, é um ser precioso porque cada instante que vive vale infinitamente. De alguma maneira, sua finitude outorga valor ao momento.
Nosso caminho adiante é um caminho em direção à morte. O ser humano nasceu lançado em um mundo cuja situação histórica, social e familiar já é dada. Isso significa que estamos predeterminados?
Existência inautêntica (vs. autêntica):
A existência inautêntica é aquela que renuncia à possibilidade de escolha, de pensamento, de ação, que deixa que outro decida por si.
Para entender o que significa o pensamento inautêntico, podemos pensar em uma situação comum. Vamos imaginar que entramos em um táxi, o rádio está ligado e o taxista começa a falar das notícias que estão sendo transmitidas. Ele nos explica sua opinião a respeito, opinião que certamente poderíamos inferir/antecipar pela estação de rádio que ele está escutando.
Para Heidegger, repetir as ideias e as opiniões dos outros sem uma reflexão prévia significa “estar sendo falado”. O taxista (pode ser só um exemplo, sem querer ofender ninguém) não reflete sobre o que diz, mas repete uma série de argumentos que não são seus.
Portanto, a vida inautêntica, para Heidegger, é aquela que é vivida de fora, que é irreflexiva e não está consciente de sua mortalidade. Quando o ser humano está consciente de sua mortalidade, o mais provável é que deseje viver com um pensamento próprio e tomando suas próprias decisões.
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O Dasein é também é um ser projeto em direção ao futuro por essa mesma condição de finitude. Quando morre, deixa de ser projeto, É o que é.
O ser humano que opta por uma vida autêntica o faz graças à angústia produzida pela experiência do nada, que é a experiência da morte. Ele toma suas decisões sabendo que sua vida é única e que qualquer momento, além de ser efêmero, pode ser o último. Sabe que ninguém pode morrer por ele e, acima de tudo, está consciente de que a morte não é apenas um momento pelo qual os outros passam.