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Doenças Respiratórias do Recém-nascido (Conceitos Básicos) (Condições…
Doenças Respiratórias do Recém-nascido
(Conceitos Básicos)
Condições fisiológicas do RN
Polo occipital
deitar sob uma superfície rígida, faz uma flexão de pescoço o que o torna mais predisposto a obstrução das VAS
Tórax circular / Costelas horizontalizadas
Não realiza o movimento em alça de balde, Menor expansão pulmonar, aumento do trabalho realizado
Diafragma retificado
Menor expansão e aumento do trabalho.
Menor calibre da via aérea
Maior resistência ao fluxo
Edemas alveolares tem repercussões muito maiores do que em adultos.
Arcabouço ósseo torácico cartilaginoso
tendência ao colabamento alveolar e à retração
Metabolismo corporal mais acerelado
Maior FR
Ausência dos poros de Kohn e canais de Lambert
DEFINIÇÕES
Oxigenação
Quantidade de O2 fisicamente dissolvido no plasma e ligado à hemoglobina.
Independe da Ventilação
Valores normais
45 - 95 mmHg que corresponde à 88 a 94% de saturação
RN
90 a 95%
Ventilação
Nível arterial de CO2, medido pela PaCO2(gasometria arterial). Sendo preciso um bom fluxo, volume, e uma boa FR
Independe da oxigenação.
Valores
38 a 44 mmHg
Volume corrente
Ar que entra e sai dos pulmões durante um ciclo normal.
VR
6 a 8ml/KG.
No RN: 6ml/kg
Constante de Tempo
Tempo necessário para que se haja o equilíbrio das trocas gasosas. Para que o volume seja transmitido do inicio da via aérea até o alvéolo.
É necessário 3 a 5 constantes de tempo para realizar uma troca gasosa satisfatória.
Complascência pulmonar
Medida da elasticidade pulmonar.
Resistência Pulmonar
Relação entre a variação de pressão para produzir um fluxo entre dois pontos. É a dificuldade de perfusão pulmonar.
ASSISTÊNCIA RESP.
PPI
Pico de pressão Inspiratória
Avaliação clínica
Elevação do tórax e da ausculta pulmonar
pressão máxima necessária para uma boa entrada de ar nos pulmões.
Relacionada à ventilação. ( relação direta com o volume corrente)
PEEP
Pressão Respiratória Positiva Final
Pressão mantid pelo ventilador no final da expiração.
VR
03 a 04 mmHg
Função
Evitar o colabamento alveolar. Relacionada à Oxigenação.
CPAP
Pressão Positiva Continuada em Via Aérea
O próprio paciente inicia e termina cada ciclo, controlando a FR, o aparelho apenas mantem uma pressão contínua.
Objetivo
Melhorar a capacidade funcional residual, complascencia pulmonar, trocas gasosas e diminuir o esforço respiratório
ASPECTOS FUNCIONAIS DA RESPIRAÇÃO
Relação ventilação/perfusão (V/Q)
Distribuição normal: O fluxo sanguíneo não é distribuído uniformemente por todo o pulmão dependendo da gravidade.
Distúrbios da relação V/Q
Principais causas
Perfusão
Choque e hipertensão pulmonar.
Redução da Ventilação
Doença da membrana Hialina, aspiração de mecônio, bronquiolite e aumento da secreção pulmonar.
SHUNT
Distúrbio da relação V/Q.
Fração Shunt
Porção o qual é perfundida mas não é ventilda.
Como se o sangue passasse do lado D para o E sem realizar troca gasosa.
Quanto maior o Shunt menor o impacto que a FIO2 na pO2. Necessitas de outras estratégias como uma PEEP ou CPAP
Transporte e liberação do Oxigênio
Fatores que alteram a oferta de O2 tissular
Redução do débito cv, hipovolemia
Hemoglobina
Aumento da afinidade pelo O2 (Desvio à esquerda)
Alcalose, Baixo PaCO2, Hipotermia, Redução da 2,3GPD, Hemoglobinas anormais ( Caborxihemoglobina, metahemoglobina, hemoglobina fetal)
Redução da afinidade ( Desvio à direita)
Acidose, Aumento da PaCO2, Hipertermia, Aumento da 2,3GPD, Hemoglobinas anormais (Hemoglobina S)
Insuficiência Respiratória
70% das admissões em UTIs neonatais e pediátricas.
Incapacidade do sist respiratório em fornecer quantidade adequada de O2 e remover CO2.
Avaliação à beira do leito
Boletim de Silverman-Anderson
Avalia a Retração intercostal superior e inferior, presença de retração xifoide, Batimento d asa nasal, gemido expiratório.
INDICAÇÕES DE OXIGENOTERAPIA