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Linguagem, A linguagem é uma manifestação psíquica com uso de regras…
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A linguagem é uma manifestação psíquica com uso de regras (língua) e exteriorização através da fala, um fenômeno psicomotor.
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Instrumento de Expressão: dos Estados emocionais, de vivências internas, subjetivas.
Afirmação do Eu: E de instituição das oposições eu/mundo, eu/tu, eu/outros.
Dimensão Artística e/ou Lúdica: Como elaboração e expressão de belo, do dramático, do sublime ou do terrível (poesia, literatura).
Alterações da Linguagem Secundárias á Lesão Neuronal Identificável: Ocorrem associadas a acidentes vasculares cerebrais, tumores cerebrais, malformações arteriovenosas (hemisfério esquerdo).
Afasia: É a perda da linguagem, falada ou escrita, por incapacidade de compreender e utilizar os símbolos verbais. Perda da habilidade lingüística que foi previamente adquirida no desenvolvimento cognitivo do indivíduo, havendo ausência de incapacidade motora. Não há perda global e grave da cognição como um todo.
Afasia de Expressão ou de Broca: É uma afasia não fluente, na qual o indivíduo não consegue falar ou fala com dificuldade. Nas formas mais leves observa-se o agramatismo (o indivíduo fala sem observar as preposições, os tempos verbais, por exemplo, “eu querer isso”, “eu gostar água”).
Afasia de Compreensão ou de Wernicke: É uma afasia fluente na qual o indivíduo continua podendo falar, mas a sua fala é muito defeituosa. Não consegue compreender a linguagem (falada e escrita) e tem dificuldades para a repetição.
Afasia Global: Grave, não fluente.
Parafasia: São formas mais discretas de déficit de linguagem. O indivíduo deforma determinadas palavras. EX: Fala “cameila” ao invés de “cadeira”. Encontrada no inicio dos quadros demenciais.
Agrafia: É a perda por lesão orgânica da linguagem escrita, sem que haja qualquer déficit motor ou perda cognitiva global.
Alexia: É a perda de origem neurológica da capacidade previamente adquirida para a leitura. Ocorre associada às afasias e as agrafias.
Dislexia: É uma disfunção leve de leitura, encontrada principalmente em crianças que apresentam dificuldades diversas no aprendizado da linguagem escrita.
Disartria: É a incapacidade de articular corretamente as palavras, devido a alterações neuronais referente ao aparelho fonador. A fala torna-se pastosa, aparentemente ‘’embriagada”, a articulação das consoantes labiais e dentais é muito defeituosa, tornando as vezes difícil a compreensão.
Disfonia: É uma alteração da fala produzida pela alteração da sonoridade das palavras. A afonia é uma forma acentuada de disfonia, na qual o indivíduo não consegue emitir nenhum som ou palavra. É devido a uma alteração do aparelho fonador.
Disfemia (ou Afemia): É a alteração da linguagem falada sem qualquer lesão ou disfunção orgânica, determinada por conflitos e fatores psicogênicos.
Gagueira: É um tipo freqüente de disfemia. Dificuldade ou impossibilidade de pronunciar certas sílabas, no começo ou ao longo de uma frase, com repetição ou intercalação de fonemas ou somente trepidação na elocução. Outro tipo de gagueira é caracterizado por o paciente não conseguir pronunciar determinada palavra, manifestando evidente esforço para fazê-lo, acabando por dizê-la de forma expulsiva ou sibilante e rápida. (Gaguez tônica)
Dislalia: É uma alteração da linguagem falada que resulta da deformação, omissão ou substituição dos fonemas, não havendo alterações identificáveis nos movimentos dos músculos que participam da articulação e da emissão das palavras.
Logorréia e Taquifasia: Na logorréia existe uma produção aumentada e acelerada (taquifasia) da linguagem verbal, um fluxo incessante de palavras e frases, freqüentemente associado a um taquipsiquismo geral.
Bradifasia: É uma alteração da linguagem oposta á taquifasia. O paciente fala muito vagarosamente, as palavras seguem-se umas ás outras de forma lenta e difícil.
Mutismo: Pode ser definido como a ausência de resposta verbal oral por parte do doente. Os fatores causais associados ao mutismo são muito variáveis, podendo ser de natureza neurobiológica, psicótica, ou psicogênica.
Mutismo Eletivo ou Seletivo: Freqüente em crianças, é uma forma psicogênica de mutismo ocasionada por conflitos interpessoais, principalmente na escola, dificuldades de relacionamento familiar, frustrações, medos ou hostilidade não elaborada por meio de uma comunicação mais clara.
Mutismo Acinético ou Coma Vigil: É um termo utilizado em neurologia para descrever uma variedade de estados nos quais há completa não-responsividade do indivíduo com manutenção dos olhos abertos.
Perseveração e Estereotipia Verbal: Há a repetição automática de palavras ou trechos de frases, de modo estereotipado, mecânico e sem sentido.
Ecolalia: É a repetição da última ou últimas palavras que o entrevistador (ou alguém no ambiente) falou ou dirigiu ao paciente. É um fenômeno quase que automático, involuntário, que o paciente realiza sem planejar ou controlar.
Palilalia: É a repetição automática e estereotipada pelo paciente da última ou últimas palavras que o próprio paciente emitiu em seu discurso. Ela ocorre de forma involuntária, sem controle por parte do paciente.
Logoclonia: É o fenômeno próximo á palilalia. A repetição automática e involuntária é das últimas sílabas que o paciente pronunciou.
Tiques Verbais ou Fonéticos: São produções de fonemas ou palavras de forma recorrente, imprópria e irresistível. No tique, o paciente produz, via de regra, sons guturais, abruptos e epasmódicos.
Coprolalia: É a emissão involuntária e repetitiva de palavras obscenas, vulgares e relativas a excrementos.
Verbigeração: É a repetição de forma monótona e sem sentido comunicativo aparente de palavras, sílabas ou trechos de frases.
Mussitação: É a produção repetitiva de uma voz muito baixa, murmurada em tom monocórdico, sem significado comunicativo.
Glossolalia: É a produção de uma fala gutural, pouco compreensível, um verdadeiro conglomerado ininteligível de sons (ou no plano escrito, de letras ininteligíveis).
Para-Respostas: Implica uma alteração tanto no pensamento como do comportamento verbal mais amplo. EX: Pergunta-se ao paciente, por exemplo, “onde o senhor mora?”, o paciente responde, “o dia está muito quente...”
Neologismos: São palavras inteiramente novas criadas pelo paciente ou palavras já existentes que recebem uma acepção totalmente nova. Comum em pacientes esquizofrênicos.
Estilizações, Rebuscamentos e Maneirismos: Muito comum em pacientes esquizofrênicos. Indicam a ocorrência de uma transformação do pensamento e do comportamento geral, no sentido de adotar posturas e funcionamentos rígidos e estereotipados, perdendo-se a adequação e a flexibilidade do comportamento verbal em relação ao contexto sociocultural em questão.
Jargonofasia ou Esquisofasia: Ocorre nos estados mais avançados de desorganização esquizofrênica. Também é conhecida como Salada de Palavras. É uma produção de palavras e frases sem sentido, um fluxo verbal desorganizado e caótico. Em casos extremos a linguagem torna-se completamente incompreensível: Criptografia no caso da linguagem escrita.
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