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Abdome Agudo Inflamatório: Apendicite Aguda (Imagem (Nível hidroaéreo em…
Abdome Agudo Inflamatório
:
Apendicite Aguda
Abdome Agudo Inflamatório
Náuseas, vômitos, hiporexia
Atenção:
pancreatite aguda apesar de ser abdome agudo inflamatório, a dor não é progressiva
Percussão e palpação com muita dor
RHA diminuídos ou ausentes
Pode haver
febre, sinais de infecção ou sepse
Posição antálgica
-
posições que melhoram a dor
(apendicite, por exemplo, escoliose para direita)
Intervalo geralmente longo entre os inícios dos sintomas e a procura pelo PS
Leucocitose moderada
Dor, média intensidade, insidiosa, acentua-se
progressivamente
, mal definida no início e localiza-se posteriormente
Amilase amentada + que 3x
na pancreatite aguda
Laboratório
Raio-X de abdome
: opacidade, velamento, líquido, íleo adinâmico (
não tão importante quanto abdome agudo obstrutivo
)
Imagem
USG, TC
(excelentes exames)
Maioria são de tratamento cirúrgico
(exceção de pancreatite e diverticulite não complicada)
Apêndice
Vascularizado pela
artéria apendicular
(
ileocecocólica
)
Pontas com posições variáveis, levando a diferenças clínicas
(
a maioria é retrocecal
)
Localiza-se na
base do ceco, na confluência das tênias
Paracólico, pélvico, retrocecal, retroileal
Manobras para apresentação (
ESQUERDA - Mattox; DIREITA - Cattel
)
Laboratoriais
Urina I normal
(
leucocitúria? hematúria? - apêndice em contato com ureter - processo inflamatório
)
Leucograma normal, mas com desvio à esquerda
Leucocitose moderada com neutrofilia
Imagem
Nível hidroaéreo em FID
Apagamento do psoas e gordura pré-peritoneal
Dados indiretos
Imagem de fecalito
Raio X
Escoliose antálgica
Pneumoperitônio raro em apêndice perfurado (1 a 2%)
USG
Excelente meio de diagnóstico (diferencial com doenças ginecológicas)
Apêndice não compressivo (> 6mm diâmetro)
Presença de apendiculito
Interrupção da contiuidade ecogênica na submucosa
Líquido ou massa periapendicular
Dor à compressão do transdutor
Atenção:*
ultrassom normal não exclui apendicite*
TC
Mais sensível (sensibilidade 95%)
Usado em quadros duvidosos, atípicos
Apêndice distendido e espessado (>6 mm diâmetro)
Aparência em halo ou lavo
Abscesso periapendicular / coleções líquidas
Borramento da gordura mesentérica
Presença de fecalito
Diagnóstico
Vômitos (após início da dor)
Febre baixa (sintoma tardio)
Náuseas
Exame Físico
Dor epigástrica, mal definida, que se localiza posteriormente em FID
Ponto de McBurney
(ponto entre os terços médio e inferior da espinha ilíaca ântero-superior até a cicatriz umbilical)
Anorexia / Hiporexia
Palpação dolorosa em FID
Quadro Clínico
Hiperestesia cutânea
Indicação cirúrgica sem exames complementares em alguns casos com o diagnóstico clínico
Posição antálgica
Sinais clássicos
RHA reduzidos
Sinal de Sloan
:
dor à compressão do ceco contra a parede posterior do abdome, enquanto o doente eleva o membro inferior direito estendido sobre a mão do examinador
Sinal de Blumberg
: dor à
descompressão brusca no ponto de McBurney
Sinal de Rovsing
:
palpação do quadrante inferior esquerdo
do abdome causa d
or no quadrante inferior direito
Sinal de Lapinsky
:
dor à compressão do ceco contra a parede posterior do abdome enquanto há a elevação do membro inferior direito estendido
Sinal de Summer
:
hiperestesia cutânea
Sinal do Psoas:
dor à extensão da coxa direita sobre o quadril contra a resistência em decúbito lateral esquerdo
(
principalmente quando é retroperitoneal
)
Sinal de Dunphy
:
dor à percussão do ponto de McBurney; dor ao tossir
Sinal do Obturador
:
dor à rotação interna do quadril direito flexionado em DDH
Sinal de Lenande
-
temperatura retal > temepratura axilar
Fisiopatologia
Tumores (principal é o tumor carcinóide)
Parasitas
Corpo estranho
Bário
Hiperplasia linfoide
Fases da apendicite
Fecalito (primeira causa)
// Fase 1 (Fase inflamatória / edematosa)
: Obstrução da luz apendicular → supercrescimento bacteriano e secreção contínua de muco → aumento da pressão intraluminal → obstrução venosa e linfática
Obstrução da luz apendicular
// Fase 2 (fase supurativa / purulenta)
: Apêndice edematoso e isquêmico → úlceras de mucosa em direção a serosa → processo inflamatório até a serosa (irritação peritoneal)
// Fase 3 (Fase gangrenosa / necrótica):
Aumento da pressão intraluminal → trombose venosa → pressão intraluminal ultrapassa a arteriolar → isquemia e infarto do apêndice (inicialmente na ponta do apêndice)
// Fase 4 (Fase perfurativa)
: Necrose tecidual + aumento da pressão intraluminal → perfuração (borda antimesentérica) → bloqueio em 95% (abscesso periapendicular) / peritônio livre em 5% (principalmente crianças e idosos)
Epidemiologia
Causa
mais comum de abdome agudo
7% dos indivíduos ocidentais durante a vida
Mais frequente no
sexo masculino
Pico na 2° e 3° décadas
Mortalidade 0 a 1,2%
(uso de ATB mascarando a apendicite - sepse, abscesso)
Apendicectomia (
cirurgia mais realizada no mundo
)
Escala de Alvarado
Anorexia → 1 ponto
Sinais
Náuseas e vômitos → 1 ponto
Defesa na fossa ilíaca direita → 2 ponto
Dor migratória para a fossa ilíaca direita → 1 ponto
Descompressão brusca na fossa ilíaca direita → 1 ponto
Sintomas
Febre (acima de 37,2°C) → 1 ponto
Achados laboratoriais
Leucocitose → 2 pontos
Desvio para a esquerda → 1 ponto
0 - 4 → negativo para apendicite
5 a 8 → possibilidade de apendicite
9 e 10 → cirurgia
Diagnóstico diferencial
Doença Inflamatória Pélvica
Cisto ovariano roto / torcido
Folículo ovariano roto (sinal do meio)
Gravidez ectópica
Linfadenite mesentérica
Cálculos ureterais
GECA
Diverticulite de Meckel
Intussuscepção
Doença inflamatória intestinal
ITU
Pielonefrite aguda
Diverticulite
Pneumonia de base (na criança)
Tratamento
Cirurgia (apendicectomia)
Não perfurada:
antibiótico (
cefoxitina 1 dose
)
Perfurada / abscesso
: antibiótico de amplo espectro (
cefalosporina 3° geração + metronidazol // ampicilina + aminoglicosídeo + metronidazol
)
Acesso videolaparoscópico
Acesso laparotômica (McBurney, Rockey Davis,
laparotomia mediana - quando peritonite difusa
)