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ENSINO DA ARTE: UMA METODOLOGIA PARA A HUMANIZAÇÃO DOS SENTIDOS ((a…
ENSINO DA ARTE: UMA METODOLOGIA PARA A HUMANIZAÇÃO
DOS SENTIDOS
INTRODUÇÃO
formas de fazer relativas ao ensino da arte na escola, com o objetivo de construir, à luz da perspectiva marxista, uma análise sobre a relevância das metodologias empregadas,
o lugar da arte e as formas de fazer construídas historicamente tomando como referência as relações entre produção cultural, educação e sociedade.
debate sobre o papel da arte
ARTE
atividades consideradas inúteis do ponto de vista material, mas úteis na perspectiva espiritual.
Todos vivem um momento de renovado otimismo em relação ao movimento de
valorização nacional das artes.
a estética da sensibilidade vem substituir a da repetição e padronização, hegemônica na era das revoluções industriais.
Ela estimula a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade
[...] Diferentemente da estética estruturada, própria de um tempo em que os fatores físicos e mecânicos são determinantes do modo de produzir e conviver, a estética da
sensibilidade valoriza a leveza, a delicadeza e a sutileza. (CNE, 1998, p. 21)
De fato, a arte, especialmente em nossa época, tem explicitado as funções mais
contraditórias: de prazer estético e de consumo, de ornamento e de doutrinação, de
humanização e de conformação ao capital.
competitividade no mercado e, aquela que reserva a arte um papel vital enquanto elemento de humanização.
Nessa perspectiva, a complexidade de nossas condições econômicas, políticas,
culturais e sociais não nos permite entender o ensino da arte como um fenômeno isolado
instrumentos necessários à apreciação dos objetos artísticos.
Em princípio, nossa perspectiva se fundamenta, então, na seguinte premissa:
como parte do que fazer não se pode perder de vista a relação entre o quê e o como
fazer, com o objetivo de superar a dicotomia conteúdo-forma, já que o ensino é um
processo ao mesmo tempo teórico e prático.
O clássico é aquilo que se firmou como
fundamental, com essencial. [...]
TRÊS MARCOS
a vinda da Missão Francesa ao Brasil em 1816, abertura
cultural ao menos para suas elites;
Pedagogia Tradicional tem na Missão
Francesa e na estética clássica sua forma de expressão;
No ensino tradicional, o conteúdo é um conjunto de regras fundamentado em um
padrão ideal de beleza, a partir do sistema clássico-renascentista e de acordo com o
ideal de beleza da estética clássica.
O domínio desse sistema se dá a partir da cópia e da
repetição de um modelo ideal de beleza.
No ensino tradicional, de acordo com a visão neoclássica, o conhecimento se
reduz ao domínio dos critérios estéticos que permitem a reprodução de modelos,
fazendo da representação das coisas um fim em si mesmo.
os movimentos modernistas que culminaram na
Semana de Arte Moderna, realizada em 1922;
a Pedagogia Nova
tem nos movimentos modernistas o apoio necessário à sua expansão.
Uma pedagogia irracionalista nos parece ser, inevitavelmente, o ardil supremo graças ao qual se perpetuam as discriminações sociais nas relações entre os homens e a arte. (PORCHER, 1982, p. 16-17)
O avanço que se propõe em relação ao ensino tradicional, ainda se prende a
mudança de velhos métodos para novos, centrado na idéia de liberdade de expressão,
originalidade e espontaneidade.
A diferença entre ensino tradicional, e aquele que consideramos seu antagônico
é que o ensino da arte deixa de ser tomado a partir do conhecimento, que embora parcelarizado, havia na escola tradicional, centrando-se na Escola Nova na
expressão individual.
Neste sentido, embora se enfatize o papel ativo do sujeito, dando
mais importância à forma de aquisição do que ao saber, pressupõe-se que este acesso se
dá de forma inconsciente. A questão, segundo Saviani, não é de mudança na forma
como se pressupõe na Escola Nova, mas de socialização do conhecimento produzido.
e a Lei 5692/71 cuja importância está
relacionada à instituição da Educação Artística como disciplina obrigatória.