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Strongyloides stercoralis (Etiologia e Morfologia (Larvas: L1 rabditóide -…
Strongyloides stercoralis
Etiologia e Morfologia
Larvas: L1 rabditóide - 400 μm de comprimento
20-25 μm de largura
L3 filarióide - 400-700 μm de comprimento
12-20 μm de largura
Forma infectante
Fêmea partenogênica, fica na mucosa do I.delgado
Macho: De vida livre
Fêmea: 1,5-10 mm de comprimento
27-90 μm de largura
Sintomatologia
Forma aguda
Prurido anal - penetração da larva
Bronco-espasmos, tosse mais intensa e desconforto respiratório
Tosse seca e sibilos esparsos
Síndrome de Loeffler, infiltrados pulmonares à radiografia de tórax
Quadro urticariforme linear e migratório (5-10 cm/hora)
Dor abdominal inespecífica, epigastralgia (úlcera duodenal)
Lesões papulares pruriginosas no local da invasão
Diarreias, náuseas, vômitos
Forma crônica habitual
Síndrome disabsortiva com perda intestinal de proteínas, gorduras e outros elementos
Artrite reacional e síndrome nefrótica.
Dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia intermitente
Hiperinfecção e Doença disseminada
Linfadenomegalia
Tosse, sibiância, graus variados de dispneia, dor torácica, hemoptise
Distensão de alças intestinais com nível hidroaéreo e edema de mucosa
Alcalose respiratória, palpitações, fibrilação atrial
Hipoalbuminemia, devido à perda de proteínas
Condensação alveolar, broncopneumonia, com presença de abcessos
Hemorragia maciça com desfecho fatal após tratamento específico
Quadros obstrutivos e hemorragia com repercussão hemodinâmica
Comprometimento do S.N. Central, meningite com graus variados de encefalite
Pleocitose, hiperproteinorraquia, glicorraquia normal
Meningite polimicrobiana
Abcessos cerebrais ou cerebelares, com larvas do parasito
Disseminação de larvas para linfonodos mesentéricos, coração, pâncreas, rins, ovários e musculatura esquelética
Diarreia mais intensa frequentes, náuseas, vômitos
Ciclo monoxênico
Estes eclodem e larvas L1 saem com as fezes e mudam para L3;
As larvas L3 invadem a mucosa e refazem o ciclo pulmonar (auto-infecção);
No humano, passam pelo pulmão e atingem o intestino, onde a fêmea põe ovos;
No solo, larvas se transformam em adultos macho e fêmea, que se reproduzem;
As larvas do parasito penetram pela pele ou mucosas;
Originam-se larvas rabditóides que se mudam para filarióides e invadem um novo hospedeiro.
Diagnóstico
Inespecífico
Leucogramas
Específico
Método de Harada-Mari
Método de Sato e colaboradores
HPJ
Técnica de Imunofluorescência indireta
Técnica de ELISA
Método de Rugai e colaboradores
Método de Baerman Moraes
Transmissão
Vertical - Pelo aleitamento, presença de L3 no leite de mulheres infectadas
Ativa - Pela
LARVA FILARIÓIDE
através da pele;
Sexual - Contato da mucosa da genitália com conteúdo intestinal infectado
Profilaxia
Uso de calçados
Pesquisa e tratamento dos infectados
Lavagem dos alimentos
Manuseio e limpeza adequada de objetos, inclusive roupas de cama
Tratamento sanitário adequado das fezes
Tratamento
Tiabendazol, Camendazol, Albendazol
Processo de cura: Exames nos dias 8, 9, 10 após o tratamento
Ivermectiva, Abamectina
Achados Anatopatológicos
Enterite edematosa, em situações de parasitismo intenso:
Os vilos intestinais tornam-se achatados;
São observadas formas parasitárias ao longo da lâmina própria.
Ocorre edema na submucosa;
A parede intestinal é espessada;
Enterite ulcerativa, observada na hiperinfecção:
As paredes intestinais tornam-se rígidas pelo edema e fibrose, decorridos pelo processo inflamatório prolongado;
A mucosa revela atrofia, erosões e ulcerações, podendo ocorrer perfuração intestinal ao nível do jejuno;
O infiltrado inflamatório é constituído por neutrófilos, e parasitos são observados em grande numero;
Um número variável de eosinófilos são também são observados;
As alterações teciduais refletem a atividade migratória das larvas;
As mucosas gástrica e esofágica podem mostrar edema e ulcerações, podendo ser observada peritonite;
Nos pulmões, podem ser observadas hemorragias alveolares;
A presença de infecção bacteriana concomitantes condiciona o aparecimento de áreas de condensação alveolar, caracterizando broncopneumonia.
Enterite catarral, associada às infecções leves:
A mucosa é recoberta por uma secreção mucóide abundante;
Infiltrado mononuclear na submucosa, mas formas parasitárias raramente são observadas nessa localização.
Congestão da mucosa do I. delgado, com pontos esparsos de hemorragia petequial;
Patogenia
Infecções enterobacterianas oportunistas (
Klebsiella pneumonae
,
Proteus mirabilis
,
Escherichia coli
,
Pseudomonas
spp,
Enterococcus faecalis
,
Streptococcus bovis
entre outros).
Certas doenças predispõem a forma grave da infecção: linfoproliferativas (leucemias e linfomas), mesenquimopatias (lúpus eritematoso, artrite reumatóide e polimiosite), doenças metabólicas (Diabetes Melito tipo 1), defeitos congênitos ou adquiridos do S. Imune (Agamaglobulinemia)
Presença de citocinas IL-4, IL-5, IL-13
Alterações anatômicas onde se estabelece uma "alça cega" intestinal
Pneumonite eosinofílica
Introdução e Epidemiologia
Reconhecida em 1876
"Diarréia de Conchinchina"
Populações com características particulares (creches, escolas, indivíduos hospitalizados, grupos geograficamente restritos, como em asilos e prisões) e até veteranos de guerra
Regiões tropicais e subtropicais, com clima quente e úmido
Taxas de infecção variam de 5-80%
Localizações ectópicas - virtualmente quaisquer órgão ou tecido podem ser parasitados