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Distrito Federal - 2. Aspectos da Geografia Física do DF (Clima…
Distrito Federal - 2. Aspectos da Geografia Física do DF
Aspectos Físicos
DF e entorno, mesmo os municípios de MG, compartilham as mesmas características gerais
Hidrografia
Cabeceiras de afluentes de três dos maiores rios brasileiros o
rio Maranhão
(afluente do rio Tocantins), o
rio Preto
(afluente do rio São Francisco) e os
rios São Bartolomeu e Descoberto
(tributários do rio Paraná, também Corumbá)
Bacias hidrográficas
São Bartolomeu
possui a maior área, 50%
Lago Paranoá
lago artificial
proposta por um dos integrantes da Missão Cruls para geração de energia elétrica, paisagismo e recreação
em 1955 que os urbanistas Raul Pena Firme, Roberto Lacombe e José de Oliveira Reis incluíram a criação do lago
Construção de 1956 a 1959
o objetivo de aumentar a umidade em suas proximidades é controversa
Assoreamento e eutrofização do lago, proveniente de esgotos não tratados são um dos problemas
Plano Orla Livre com ações de paisagismo, implantação de parques...
o nível da água atingiu a cota planejada em 1960, ano de inauguração da cidade
Não há relatos de que houve grandes impactos ambientais durante a sua construção
Preto
Descoberto
Maranhão
Corumbá
São Marcos
Não oferece navegabilidade
3a maior frota registrada no Brasil de lanchas, barcos e embarcações náuticas
forte processo de degradação devido a: a utilização excessiva da agropecuária e a ocupação irregular do solo
Comitês de Bacias Hidrográficas
membros são diversos setores usuários de água, das organizações da sociedade civil ou dos poderes públicos
Competências
aprovar o Plano de Recursos Hídricos da Bacia
sugerir os valores da cobrança pelo uso da água
Comitês
DF2
Rio Preto
Região Hidrográfica do São Francisco
DF3
Rio Maranhão
Araguaia-Tocantins
DF1
Rio Paranoá
bacias do Lago Paranoá, Corumbá, São Marcos, São Bartolomeu e Rio Descoberto
A única hidrelétrica existente no DF é a do Paranoá.
Clima
clima tropical semiúmido
duas estações bem definidas
Verão
período de chuvas
outubro a abril
80% do total de chuvas anuais
pode ocorrer "veranico", isto é, curto período de estiagem
predomina a atuação da massa de ar equatorial continental (mEc), quente e úmida, com origem na Amazônia
Inverno
período de secas
maio a setembro
influência da massa de ar polar atlântica (mPa), perde umidade e faz as temperaturas médias baixarem sensivelmente
noites frias e aumento das temperaturas durante o dia
Temperatura
Média
21°C
Classificação de Strhler
Índice de
chuvas
atinge, aproximadamente, 1.700 mm ao ano
Classificação de Köppen
clima tropical
variando sua classificação com a elevação da altitude
duas estações distintas
quente e úmida
de outubro a abril
seca
de maio a setembro
julho como o mês mais frio do ano
Subdivisão do clima conforme a altitude
Tropical (Aw)
até 1.000 m de altitude
nas bacias hidrográficas do São Bartolomeu, Preto, Descoberto e Maranhão
Média do mês mais frio é superior a 18ºC
Tropical de Altitude I (Cwa)
entre 1.000 e 1.200 m
temperatura média do mês mais frio é inferior a 18°C e superior a 22°C no mês mais quente
Tropical de Altitude II (Cwb)
a partir de 1.200 m
inferior a 18°C e inferior a 22ºC
O clima do Distrito Federal também pode ser classificado em "tropical de savana" e "temperado chuvoso de verão"
Relevo
dominância de grandes superfícies planas a suave onduladas, conhecidas como chapadas, situadas acima da cota de 1.000 metros
altitude média
1.100 metros
Pico do Roncador
1.349 metros
localizado na Serra do Sobradinho, no Parque Nacional de Brasília, numa área denominada Colina do Rodeador, em Brazlândia
ponto culminante
57% de terras altas
uma das porções mais elevadas do Planalto Central, resultantes dos ciclos de erosão sul-americanos que se desenvolveram entre o Terciário Inferior e o Terciário Médio e Superior
Flui para as três mais importantes bacias fluviais do Brasil:
Bacia Tocantins/Araguaia (rio Maranhão)
Bacia do São Francisco (rio Preto)
Bacia Paraná (rios São Bartolomeu, Descoberto e Corumbá)
pode ser dividido:
Chapada
área plana
usada para práticas agrícolas extensivas e instalação de núcleos urbanos e industriais
Encosta
área com declividade acentuada
Vale Dissecado
conjunto de morros arredondados (pequenas colinas)
Planície Aluvial
área plana ou com pouco acidentes, onde correm os rios
matas ciliares ou galerias
Geomorfologia
Pediplanos
parte mais elevada e aplainada
áreas menos acidentadas, ocupadas pelos latifúndios de pecuária extensiva e, mais recentemente, pela monocultura mecanizada intensiva para a exportação, principalmente a soja
Se divide:
Pediplano de Contagem-Rodeador
chapadas, os chapadões e os interflúvios tabulares
variam de 1.200 a 1.400 metros
Pediplano de Brasília
variam de 950 a 1.200 m
também predominam chapadas, chapadões e interflúvios tabulares
elevações que se constituem como divisores de água das bacias dos rios São Bartolomeu e Preto
na passagem do Contagem-Rodeador para Brasília se formam degraus para a diferença de altitude
Depressões Interplanálticas
Circundada por planaltos mais altos
800 a 950 m
Planícies Aluviais e Alveolares
porções mais baixas do relevo
formações sedimentares recentes
os sedimentos transportados pelos rios depositam-se em suas
margens
Paisagem Natural
(Macrounidades)
Área de Dissecação Intermediária
31% do DF
áreas fracamente dissecadas, drenadas por pequenos córregos, modeladas sobre ardósias, filitos e quartzitos
Nos interflúvios ocorrem couraças lateríticas, latossolos e fragmentos de quartzo
Região Dissecada de Vale
35% do DF
depressões com substrato representado por diferentes rochas
situadas ao longo dos principais rios da região (Descoberto, São Bartolomeu e Maranhão)
Região de Chapada
34% da área do DF
topografia plana a suavemente ondulada, acima da cota de 1.000m
Chapada da Contagem
praticamente contorna a cidade de Brasília
Quartzitos (chapadas da Contagem, Brasília e Pipiripau), ardósias, filitos e micaxistos (Chapada Divisora São Bartolomeu - Preto e a Divisora Descoberto - Alagado)
couraças lateríticas, latossolos vermelhos e vermelhos-amarelos.
As maiores altitudes do DF estão na sua parte norte, região do Pediplano de Brasília
Unidades de Conservação
áreas protegidas pelo poder público
resguardar espaços representativos dos recursos naturais do país
SNUC
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
Grupos
Unidades de Proteção Integral
Unidades de Uso Sustentável
SEDUC
Sistema Distrital de Unidades de Conservação da Natureza
Grupos
Unidades de Proteção Integral
é admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais.
Categorias
Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Distrital, Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre
Principais UCs
Estação Ecológica de Águas Emendadas
fenômeno da união de duas grandes bacias hidrográficas do Brasil: Tocantins/Araguaia e Paraná
Lagoa Bonita
abriga fauna ameaçada de extinção
nascem afluentes de duas das principais bacias hidrográficas brasileiras: a bacia hidrográfica do Paraná e Tocantins/Araguaia
Estação Ecológica do Jardim Botânico
Estação Ecológica da Universidade de Brasília
Reserva Ecológica do IBGE
inicialmente, denominada Reserva Ecológica do Roncador
uma das Áreas Núcleo da
Reserva da Biosfera do Cerrado
pela Unesco
Reserva Ecológica do Guará
acesso restrito à pesquisa científica mediante autorização prévia da SEMARH
Reserva Ecológica do Gama
Reservas Ecológicas das Ilhas do Lago Paranoá
Parque Nacional de Brasília
conhecido como "Água Mineral"
uma pequena parte se estende para o município goiano de Padre Bernardo
criado no início de Brasília pelo Decreto n° 241 de 29 de novembro de 1961
30.000ha totalmente cercados e está sob a administração do Ibama.
extrema importância na conservação da qualidade do lago artificial de Santa Maria, que abastece de água parte do DF
pequena área é aberta ao público
Unidades de Uso Sustentável
compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos
Categorias
Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Distrital, Parque Ecológico, Reserva de Fauna e Reserva Particular do Patrimônio Natural.
Principais UCs
Área de Proteção Ambiental do Rio São Bartolomeu
Maior APA do DF
Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto
Área de Proteção Ambiental das Bacias do Gama e Cabeça de Veado
Área de Proteção Ambiental de Cafuringa
Área de Proteção Ambiental do Lago Paranoá
Área de Relevante Interesse Ecológico do Paranoá Sul
Área de Relevante Interesse Ecológico Capetinga-Taquara
Área de Relevante Interesse Ecológico Santuário de Vida Silvestre do Riacho Fundo
Área de Relevante Interesse Ecológico do Cerradão
Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino Kubitschek
Área de Relevante Interesse Ecológico da Granja do Ipê
Floresta Nacional de Brasília
As Árvores de Brasília
Novacap catalogou mais de 250 espécies
Decreto no 14.783/93
tombamento de 12 espécies como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal
copaíba, sucupira branca, pequi, cagaita, buriti, gomeira, pau-doce, aroeira, embiruçu, perobas, jacarandás e ipês
lei no 1.282/96
o
buriti
foi declarado como símbolo oficial do Distrito Federal
Vegetação
Cerrado
superior, composto de arbustos e de árvores retorcidas e dispersas, e um inferior, formado de gramíneas
raízes profundas
grande variedade de espécies endêmicas (encontradas somente nesse ecossistema)
espaçamento entre uma árvore e outra
formação do tipo bioma savana
segundo maior do Brasil, corresponde a, aproximadamente, 24% do território nacional
As unidades fitogeográficas, fitofisionomias ou fisionomias do Cerrado goiano são resultantes de fatores e elementos ecológicos, tais como: clima, solos e relevo.
Na estação seca, fica com um aspecto cinza e amarelado
alta concentração de alumínio
intensa devastação do bioma em favor da expansão da soja e outros cultivos a partir da década de 80
formações do Cerrado
Campos sujos
gramíneas e arbustos
Campos rupestres
rochas expostas
Campos limpos
gramíneas
Veredas
solo do tipo hidromórfico (mal drenado, que retém água nos
períodos de chuva e racha na seca) e pela palmeira de Buriti.
Cerrado ralo ou campo cerrado
transição entre o cerrado típico e o campo sujo
Matas ciliares
árvores eretas que acompanham as margens de rios de grande e médio porte
Cerradão
podem alcançar até 15 metros de altura
Matas de galeria
acompanha os rios de pequeno porte e córregos do pediplano do DF
Cerrado típico (ou cerrado stricto sensu)
O fogo
O Cerrado se regenera
a camada superficial dos solos funciona como um isolante térmico, protegendo o sistema subterrâneo das plantas
cinzas resultantes dessas queimadas naturais funcionam como fonte de nutrientes
cerradões são menos adaptados às queimadas, podendo até se transformar em campos limpos
mas com fogos frequentes (ano em ano por ex), o solo pode se tornar mais pobra
Fauna
de 10% a 15% dos vertebrados terrestres que vivem na região do Cerrado são restritos a esse bioma (endêmicos)
60.000 espécies diferentes
destacando-se a onça-pintada, a suçuarana, o veado-campeiro, o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra.
Solos
baixa fertilidade natural, pouca matéria orgânica, forte concentração de alumínio e ferro (um processo denominado laterização) e grande acidez
grande capacidade de armazenamento de água das chuvas
forma lençol freático que favorece a existência de rios perenes
o solo pode ser corrigido por meio de
calagem
(acrescentar calcário ao solo)
tipo de solo predominante é o
latossolo
Latossolo
solos profundos e bastante ácidos
Nas áreas de veredas, há a formação de solos hidromórficos com excesso de água e melhor fertilidade