Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
MEDIDAS DE DESCONTAMINAÇÃO TOXICOLÓGICA (ANTÍDOTOS E ANTAGONISTAS…
MEDIDAS DE DESCONTAMINAÇÃO TOXICOLÓGICA
Depende do
tipo de exposição
Cutânea
Usar sabão em substâncias oleosas
Ocular
Lavagem medial-lateral
Inalatória
Suporte ventilatório e oxigênio
Gastrointestinal
Êmese, lavagem gástrica, laxantes
ÊMESE
Não se deve usar
: xarope de ipeca ou indutores
Ação central, causa irritação do TGI, cardiotóxico em altas doses, risco de aspiração
LAVAGEM GÁSTRICA
Todos pacientes intoxicados devem ter sondagem nasogástrica e fazer lavagem (com poucas exceções) em
até 1 hora após a exposição
ANTES
: controlar convulsões e proteger as vias aéreas
CONTRAINDICADA PARA: ingestão de corrosivos ou hidrocarbonetos, coma, Glasgow 8 ou reflexo de tosse ausente
EFICÁCIA:
Isolado: carvão ativado > lavagem
Lavagem + carvão ativado > só carvão ativado
COMO? Em decúbito lateral, injetar solução salina ou água de 150 a 200 mL aquecidos a 38° - para adultos
Repetir até líquido ficar claro
1°
CARVÃO ATIVADO
Fazer após a lavagem gástrica
Age absorvendo compostos da luz intestinal e já absorvidos (bases fracas ou na circulação entero-hepática)
2°
DOSE:
1 g/kg para crianças menores de 12 anos
50 g para dose de ataque em adultos e 25 g de 4/4h seriada
TEMPO: não mais do que 72h
INEFICAZ: álcalis cáusticos, lítio, álcool, sais de ferro, metanol, acetona. Menos efetivo para digoxinas e organoclorados
COMPLICAÇÕES: desidratação, distúrbios hidreletrolíticos, aspiração, perfuração de alça intestinal nas áreas isquêmicas
INDICAÇÃO: fenobarbital, fenitoína, salicilato, digoxina, carbamazepina, neurolépticos, organofosforados, organoclorados, ADT, hormônios tireoidianos, aminofilina, dapsona e medicamentos de liberação lenta
LAXATIVOS (catárticos)
Aumentam o trânsito intestinal por retenção de líquido na luz intestinal
MANITOL a 20%
Outros: sorbitol, sulfato de magnésio, fenolftaleína
DOSE: 100 a 200 mL, até de 8/8h nas primeiras 24 horas, com 0,5 a 2 g/kg VO ou sonda nasogástrica
REVER DOSES ATUAIS
Casos de alta toxicidade: usar com carvão ativado
CONTRAINDICADO: agentes corrosivos, íleo adinâmico, idades extremas, desidratação e dist. hidreletrolíticos e obstrução intestinal
SEM INDICAÇÃO FORMAL
DIURESE FORÇADA E ALCALINIZAÇÃO DA URINA
Para compostos eliminados pela urina
COMO? Por hiper-hidratação ou diuréticos potentes
ESQUEMA DE BRIGGS
Na intoxicação por
barbitúricos
, se realiza hiper-hidratação com alcalinização urinária. Evitar em pacientes com insuficiência renal (dosar sódio, potássio, gasometria a cada 6h)
ESQUEMA:
1°) 10mL sol cloreto de potássio a 19,1% + 500mL sol
glicose
a 5% EV em 2 horas
2°) 10mL sol de bicarbonato de sódio a 8,5% + 500mL sol
glicose
a 5% EV em 2h
3°) 10mL sol cloreto de potássio a 19,1% + 500mL sol
fisiológica
a 0,9% EV em 2h
4°) 10mL sol de bicarbonato de sódio a 8,5% + 500mL sol
glicose
a 5% EV em 2h
5°) 10mL sol cloreto de potássio a 19,1% + 500mL sol
glicose
a 5% EV em 2h
6°) 10mL sol bicarbonato de sódio a 8,5% + 500mL sol
fisiológica
a 0,9% EV em 2 horas
ETC
HEMODIÁLISE e HEMOPERFUSÃO
Confirmar se o composto é extraído assim
QUANDO? Casos graves, dosagens séricas letais, piora progressiva do quadro clínico em terapias adequadas, compostos com toxicidade retardada
INDICADO: álcoois, barbitúricos, salicilatos, lítio, compostos de ferro, mercúrio, chumbo, aciclovir, amoxi, penicilina, metronidazol...
ANTÍDOTOS E ANTAGONISTAS
Confirmar a indicação para cada caso e necessidade
Carbamatos e fosforados: usar ATROPINA
Bdz: usar FLUMAZENIL
Beta-bloq: usar GLUCAGON
Bloq canais de cálcio: usar GLUCONATO DE CÁLCIO
Cianetos: usar NITRITO DE AMILA OU SÓDIO, HIPOSSULFITO DE SÓDIO OU HIDROXICOBALAMINA
Monóxido de carbono: usar OXIGÊNIO A 100%
Digoxina: usar ANTICORPOS ANTI-DIGOXINA
Etilenoglicol e metanol: usar FOMEPIZOLE, ETANOL OU ÁC FÓLICO
Fenotiazidas e metoclopramida: usar BIPERIDENO
Ferro: usar DEFEROXAMINA
Opióides: usar NALOXONA OU NALMEFENO
Organofosforados: usar PRALIDOXIMA
Paracetamol: usar N-ACETILCISTEÍNA