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Auditoria - 1. Introdução (Evolução Histórica e Perspectiva Internacional…
Auditoria - 1. Introdução
Evolução Histórica e Perspectiva Internacional da Auditoria
Relação com a história da Contabilidade
Crescimento das empresas e expansão das atividades produtoras
Crescente complexidade na administração dos negócios
Desenvolvimento tecnológico aperfeiçoa as comunicações e os transportes: condições para a explosão dos mercados globais
Aumento da demanda de capital para a ampliação dos negócios
Aumento do fluxo de investimentos
Investidores e credores podem ter objetivos distintos dos da administração
Demanda por informações financeiras confiáveis
Necessidade de opinião de alguém não ligado aos negócios
Linguagem contábil em ambiente global - convergência aos padrões IFRS e IASB
Linguagem de auditoria em ambiente global, adoção das ISA, editadas pela IFAC
ISA
Normas Internacionais de Auditoria
Evolução da Auditoria no Brasil
Filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras
Financiamento de empresas brasileiras através de entidades internacionais
Necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas
Evolução do mercado de Capitais -
Lei 4.728/65 disciplinou o mercado de capitais e fez a primeira menção a auditores independentes
Normas de auditoria promulgadas pelo Bacen (1972)
Criação da CVM e lei das S/A (1976)
Normas do CFC sobre auditoria: notadamente a partir dos anos 1990
Criação do CPC e Lei 11.638: convergência contábil, o que requer mais julgamento profissional
Adoção das ISAs no Brasil - Resolução CFC nº 1.156/2009
Tipos de Auditoria
Auditoria de Demonstrações Financeiras
foco em determinar se a informação financeira da entidade é apresentação de acordo com um
framework
de divulgação financeira
Propósito
obter evidências suficientes e apropriadas para expressar uma opinião quanto a se a informação financeira está livre de distorções materiais, em função de erros ou fraudes
Objetivos
possibilitar ao auditor expressar uma opinião se as demonstrações são preparadas, em todos os aspectos materiais, de acordo com o
framework
O propósito da opinião especializada do auditor independente é levar credibilidade às demonstrações
é um processo sistemático de obtenção e avaliação objetivas de evidências sobre afirmações a respeito de ações e eventos econômicos, para auferir a correspondência entre as afirmações e critérios estabelecidos e a comunicação dos resultados aos usuários
Auditoria Operacional (performance)
se as ações desenvolvidas pelas áreas estão sendo realizadas de acordo com os princípios de
economicidade, eficiência e efetividade
e se há espaços para aprimoramento
A performance é avaliada em relação aos critérios estabelecidos e as causas para os desvios em relação a esses critérios são avaliados
Auditoria de Conformidade (
compliance
)
Foco em avaliar se as atividades da entidade têm sido conduzidas de acordo com a lei, normas e regulamentos
Avalia se as atividades, transações financeiras e informações, em todos os aspectos materiais, estão em conformidade com os preceitos
Mercado de Auditoria
As demonstrações são responsabilidade da administração, ao auditor compete atribuir credibilidade
é comum se constatar um gap de expectativas em relação ao trabalho dos auditores
Usuários
Auditados (o
board
da companhia)
Outras partes interessadas (investidores, bancos, credores, reguladores, empregados, clientes, etc)
Expectativas com às responsabilidades do auditor
Opinião sobre a fidedignidade das demonstrações
sobre a perspectiva de continuidade
sobre a efetividade do sistema de controle interno
ocorrência de fraudes e atos ilegais
o auditor deve ter forte grau de
ceticismo
para obter
razoável segurança
sobre se as demonstrações estão livres de
distorções materiais
Limites
para o que pode razoavelmente ser descoberto, já que os métodos não são infalíveis
Relação entre
credibilidade
e
concentração
do mercado de auditoria
A auditoria pode ser cobrada também sobre posicionamento quanto aos mecanismos de governança, e não somente em relação a números contábeis
Auditoria nos mecanismos de governança
a efetividade dos
sistemas de controle interno
a efetividade dos mecanismos de
gerenciamento de riscos
a aderência a
códigos de boas práticas de governança
Limitações Inerentes da Auditoria
Limitações
Período de tempo e custo compatível
Informações contábeis envolvem incertezas e informações subjetivas
Procedimentos de auditoria são persuasivos e não conclusivos
Fraudes podem envolver esquemas sofisticados
Existência dos risco de detecção (risco de não detectar uma distorção relevante)
Sanar as limitações
Fatores Críticos de Sucesso
Planejamento eficaz
Identificação e apropriada avaliação dos riscos
Uso eficiente de amostragem
Impactos da Adoção das IFRS
Normas baseadas em princípios vs normas baseadas em regras
aumento da subjetividade implícita na divulgação financeira, o que pode gerar conflitos entre administradores e auditores
Maior exposição do auditor a demandas oportunistas da administração e a questionamentos
after the fact
por parte dos reguladores e usuários
O Papel do Auditor em Relação ao Gerenciamento de Resultados
gerenciamento de resultados ocorre quando a administração exercita escolhas contábeis para maximizar o valor da empresa ou para atender objetivos oportunistas
Relação limítrofe entre gerenciamento de resultados e fraude contábil
A responsabilidade do auditor:
Argumento para não responsabilização
o gerenciamento se dá no limite do que a norma contábil permite, não havendo fraude
Argumento para a responsabilização
o gerenciamento resulta na manipulação da informação contábil em benefício de quem a elabora. Compromete a neutralidade da informação contábil
Princípios Éticos
Objetividade
Competência Profissional
Integridade
Zelo Profissional
Independência
salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião
aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional
Independência de pensamento e Aparência de independência
Ameaças
de interesse próprio
de autorrevisão
de defesa de interesse do cliente
de familiaridade
de intimidação
Confidencialidade