A revolta de 1893 teria reflexos os mais desastrosos
para a Cidade de Niterói. No auge da Segunda Revolta da Armada, Niterói foi bombardeada pelos navios da armada. Monumentos destruídos, bairros sacrificados, mortos e feridos, êxodo da população, lares desfeitos, ruínas, cores,
sangue, lágrimas e desolação por toda a parte.
A revolta da Armada** ocorreu na Marinha pelo cumprimento da Constituição de 1891, que obrigava a realização de eleições presidenciais para a escolha do sucessor de Deodoro da Fonseca, presidente que havia renunciado ao cargo em 1891. O cargo havia sido ocupado por Floriano Peixoto, o vice-presidente.**
Um dos baluartes da resistência na cidade foi a Bateria da Praia de Fora, que, em 1896, foi renomeada como Forte Marechal Floriano Peixoto, por sua lealdade ao presidente. Foi na Praia de São Francisco** que ocorreu a primeira vítima fatal da revolta: uma mulher que foi atingida por uma bala de canhão disparada pelos navios revoltosos. Pela resistência, Niterói recebeu a alcunha de “CIDADE INVICTA”.**