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Hepatoesplenomegalias Crônicas (Leishmaniose visceral (Quadro Clínico…
Hepatoesplenomegalias Crônicas
Esquistossomose
Calazar
Ciclo
Homem doente libera ovos de Schistossoma pelas fezes
Ovos eclodem em água
parada (principalmente)
Ao
eclodir
,
os miracídios infectam os caramujos
, o
verme se desenvolve e origina a forma cercária
Cercária penetra na pele do homem
(dá um prurido durante essa penetração) e
atinge a circulação venosa superficial
Da circulação venosa superficial atinge a circulação venosa profunda, veia cava e
a cercária chega nos pulmões
// Eles não sobem até a orofaringe para ser deglutido (ciclo de Loss) como os vermes NASA //
Pelas vênulas, atinge o
ventrículo esquerdo onde é distribuído pro organismo
Os
vermes chegam nos vasos mesentéricos, onde maturam e copulam e liberam ovos
Os
ovos são liberados no lúmen intestinal e fecha o ciclo
Alguns ovos não são eliminados pelo lúmen intestinal e acabam voltando pela circulação esplâncnica na circulação portal
// Hipertensão Portal //
Quadro Clínico
Hepatoesplênica
Fase tardia
(esquistossomose crônica)
Assintomática
Intestinal
Fase inicial
(esquistossomose aguda)
Hepatointestinal
Sintomática
[
dermatite cercariana, pneumonite eosinofílica, febre de Katayama
(síndrome febril, mal estar, tosse seca, cefaleia, prostração,
hepatoesplenomegalia dolorosa
, taquicardia e com remissão espontânea)]
Complicadas
Forma mais comum e relativamente branda
Diarreia / constipação frusto
Fase em que alguns
ovos atingem a circulação porta (inflamação do parênquima hepático)
Algum grau de
fibrose hepática sem cirrose e sem hipertensão portal e sem esplenomegalia
Hepatoesplenomegalia
(leucopenia, anemia grave)
Inflamação periportal, obstrução mecânica ao fluxo de sangue pela veia porta
Hipertensão Portal
(levando à plaquetopenia, pancitopenia, risco de sangramento, risco de infecção)
Envolvimento de diferentes órgãos (
hipertensão pulmonar, glomerulopatia, neurológica
)
Os ovos se depositam pré-sinusoidal
(não conseguem passar pelos sinusóides) - hipertensão pré-sinusoidal / diferente da cirrose hepática que é sinusoidal e da síndrome de Budd-Chiari que é pós-sinusoidal
Não há ascite
(apenas em fases mais avançadas quando há comprometimento hepático e / ou comprometimento do estado nutricional - albumina)
Epidemiologia
Distribuição mais homogênea no nordeste e norte do sudeste
Schistossoma mansoni
(no Brasil)
Diversas formas clínicas
Brasil tem frequência intermediária no mundo
Tratamento
Praziquantel
// Se doença aguda, usa-se prednisona 48 horas antes // (pra evitar a piora pela resposta imunológica)
ou
Cura
(parasitológico negativo em 4 meses, biópsia de reto negativa em 6 meses)
Oxamniquine
Diagnóstico
Método de kato-katz, lutz
(
encontrar ovos de Schistossoma
)
Métodos indiretos
Métodos diretos
Sorologia Elisa
Biópsia do reto
(ou fígado)
Reação periovular
Métodos de imagem
Ultrassonografia de abdome
, endoscopia, radiografia de tórax, ecocardiograma, ressonância
USG de abdome com fibrose periportal em países do ocidente é altamente sugestivo de esquistossomose hepatoesplênica
Leishmaniose visceral
Patogênese
A leishmania sendo parasita intracelular e fagocitado pelo macrófago se reproduz e libera mais germes que se depositam em outros macrófagos e inundam o sistema retículo endotelial, medula...
Por ser um parasita intracelular obrigatório depende de imunidade específica
Imunidade celular vs Imunidade humoral
Ela precisa da imunidade celular (imunoglobulinas não são efetivas para destruir a leishmania)
Caso haja resposta celular (
reação de Montenegro positiva
), há uma boa resposta contra a infecção (não há forma grave da Leishmaniose)
Quadro Clínico
Palidez (pela invasão medular), tosse seca, diarreia, hepatoesplenomegalia
Período de estado
Febre baixa (até 4 semanas)
Febre irregular, emagrecimento, palidez intensa, piora do estado geral
Período inicial
Período final
Infecção assintomática
Febre + Hepatoesplenomegalia
Febre contínua
Desnutrição, hemorragias, icterícia, piora do estado geral
/
pancitopenia
Quando não há imunidade celular e sim imunidade humoral - doença
Hepatoesplenomegalia muito volumosa
Diagnóstico
Pesquisa de anticorpos
(só fala que conheceu o antígeno)
2. Parasitológico
(diagnóstico definitivo)
Reação de Montenegro positivo afasta Leishmaniose
Mielograma
1. Imunológica
Só considerar a sorologia caso quadro clínico muito sugestivo
Punção esplênica
Encontrar as formas amastigotas fagocitadas
Espectro Clínico
Fase Inicial:
Montenegro negativo / IFI ou ELISA positivo / Anemia / globulinas / Hepatoesplenomegalia discreta
Fase de estado:
Montenegro negativa / IFI ou ELISA positivo / Pancitopenia / queda da albumina e aumento da globulina (inversão da relação albumina-globulina) / Hepatoesplenomegalia evidente
Assintomática
: Montenegro positiva / IFI ou ELISA com tendência negativa
Epidemiologia
Mais nos estados do norte e nordeste
Leishmania chagasi
(principal)
Distribuição heterogênea
(só poupa os estados do sul)
Reservatórios: cães, raposas
Cachorros infectados por Leishmania
(rarefação de pelos, emagrecido, unhas grandes)
Vetor: mosquito
Lutzomia longipalpis
Imunidade celular vs Imunidade humoral
Parasita intracelular
(fagocitado pelo macrófago)
Tratamento
Antimonial pentavalente
(20-40 dias) - mais utilizado / toxicidade cardiovascular
Anfotericina B
(
priorizar a lipossomal - menor risco de lesão renal
) - reservado aos
quadros mais graves e populações de risco
(< 1 ano, imunossuprimido, gestantes)