o habitus não é algo natural, inato: sendo o produto da história, ou seja, da experiência social e da educação, pode ser alterado pela história, ou seja, por novas experiências, pela educação ou treinamento (o que implica que aspectos que permanecem inconscientes no habitus sejam, pelo menos parcialmente, conscientes e explícitos). Disposições são duradouras: elas tendem a se perpetuar, se reproduzir, mas não são eternas. Podem ser alteradas pela ação histórica orientada pela intenção e pela consciência, e utilizando dispositivos pedagógicos. [...] O habitus não é uma fatalidade, não é um destino.