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RADICAIS LIVRES NA ISQUEMIA E REPERFUSÃO - Coggle Diagram
RADICAIS LIVRES NA ISQUEMIA E REPERFUSÃO
Doenças relacionadas a isquemia estão entre as principais causas de morte no mundo ocidental
Tolerância de órgãos a isquemia é variável e multifatorial
Aporte da circulação colateral
Necessidade metabólica das células
Fatores humorais locais
Duração da isquemia
Isquemia pode levar ao comprometimento irreversível da vitalidade do tecido
possibilidade de necrose
cirurgia restauradora do fluxo sanguíneo
No entanto, a reintrodução de sangue oxigenado em tecidos isquêmicos pode desencadear lesões mais intensas que a própria isquemia
antioxidantes endógenos não enzimáticos lipossolúveis ou hidrossolúveis
Lipossolúveis: ex: tocoférois, carotenóides, quinonas e bilirrubinas. Agem impedindo a peroxidação lipídica.
hidrossolúveis: ex: ácido ascórbico, ácido úrico, e proteinas ligadas a metais. Agem neutralizando oxigênio singlet/ neutraliza radicais livres/ remove ferro das soluções, respectivamente.
Hidroxila
Um dos radicais livres mais danosos ao organismo
Reage com polissacarídeos e ácidos graxos polinsaturados
Promove a peroxidação lipídica seguida da desintegração e morte celular
Reage com proteínas
Principalmente as que contém enxofre e DNA
O colágeno e ácido hialurônico são os principais alvos extracelulares
Reage de forma indireta atraindo neutrófilos
Secretam enzimas proteolíticas e sintetizam prostalglandinas, liberando radicais livres
Peróxido de hidrogênio
Apesar de ser um superóxido pode originar a hidroxila
A presença de Ferro, cobre e cobalto podem catalisar a formação da hidroxila
Radicais livres estimulam prostaglandinas
Pioram a permeabilidade vasculas
Provocam distúrbios macro e microcirculatórios
Piora as lesões teciduais
Hipóxia
O ATP sofre algumas reduções até formar a xantina desidrogenase
Há uma desregulação da bomba de cálcio ativando proteases intracelulares que transformam a xantina desidrogenase em xantina oxidase
Em falta de oxigênio a xantina oxidase não consegue oxidar a hipoxantina, acumulando esses dois compostos
Com a reperfusão a hipoxantina se transforma em xantina oxidase, que por sua vez forma o ácido úrico
Os elétrons são transferidos para o oxigênio molecular ocorrendo sua redução em superóxido, que é transformado em peróxido
A isquemia libera muito ferro que acaba catalisando a formação de hidroxila, forte radical livre, a partir dos peróxidos e superóxidos, aumentando ainda mais os efeitos dos radicais livres
Os antioxidantes exógenos todos mostraram-se efetivos como antioxidantes ´´in vitro``
Perspectivas terapêuticas
Neutralização dos radicais livres, inativação de enzimas ( xantina oxidase), na quelação de metais de transição, na redução do acúmulo de neutrófilos e no bloqueio da cadeia de reações da peroxidação lipídica
Manitol é o mais utilizado na prática
Alupurinol tem ação inibitória da xantina oxidase, é usada em conjunto com glutatione em soluções para preservação de órgãos de transplante renal.
SOD e catalase são usadas clinicamente, mas em associação com macromoléculas inertes para aumento da meia vida
Agentes quelantes de metais inibem a reação de Fenton catalisada pelos metais, prevenindo a formação do radical hidroxila
Deforaxamina é usada para intoxicações agudas e crônicas de ferro
Hipotermia é uma possibilidade de ação pois preserva ATP e diminui a produção de espécies ativas após reperfusão