Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
CONFORMAÇÃO DE CHAPAS METÁLICAS - Capítulo 14 - Coggle Diagram
CONFORMAÇÃO DE CHAPAS METÁLICAS - Capítulo 14
PRINCIPAIS PROCESSOS
CORTE
Processo de separação por fratura controlada
Presença de 3 regiões:
zona rugosa (superfície da trinca), zona lisa (atrito da peça com as paredes da matriz) e região arredondada (deformação plástica inicial)
Operações dividas em:
1.
Recorte (
blanking
)
2.
Puncionamento ou perfuração (
punching
)
3.
Entalhamento (
notching
)
4.
Seccionamento (
parting
)
5.
Cisalhamento (
slitting
)
6.
Aparamento (
trimming
)
7.
Refilamento (
shaving
)
8.
Recorte progressivo (
progressive die
)
9.
Recorte fino (
fine blanking
)
O tamanho da matriz define o diâmetro da peça; o tamanho do punção define o diâmetro do furo
DOBRAMENTO
Deformação plástica de metais sobre um eixo linear com pouca ou nenhuma mudança na área superficial
Pode acontecer em repouso ou com a chapa em movimento
Ocorrem ambas as deformações do metal por compressão e tração
2 métodos usuais:
Dobramento em V
Dobramento de Flange
Defeitos comuns:
enrugamento no flange ou na parede, rasgamento, orelhamento, riscos na superfície
ESTIRAMENTO
A chapa é fixada nas suas extremidades e tracionada sobre uma matriz, que se move numa direção particular
EMBUTIMENTO
Processo no qual um disco de chapa é forçado a entrar em uma cavidade (matriz) por meio de um punção, formando uma peça em forma de copo
Transforma chapas planas em peças com forma côncava ou de copo (banheiras, recipientes diversos...)
3 tipos:
Embutimento de simples efeito
Embutimento de duplo efeito
Reembutimento
REPUXAMENTO
Processo que envolve a conformação de partes axis-simétricas sobre um mandril utilizando-se várias ferramentas e roletes
HERF
High Energy Rate Forming (HERF)
Conformação a Altas Taxas de Energia
Refere-se aos processos que deformam peças a velocidades e pressões extremamente altas
A característica mais marcante é a alta velocidade de conformação e não a transformação de grandes quantidades de energia
Os processos HERF envolvem uma energia de deformação de pequena duração - microsegundos
Níveis de energia variam de
10 J
a
10^9 J
Utilizam uma liberação rápida de energia que é transmitida para a superfície da peça através de um meio (água ou ar). A força resultante da atuação das ondas de choque empurram a peça contra a cavidade do molde, ou seja, não há a necessidade do “macho” da matriz/molde
CONFORMAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
É o processo usado para deformar peças condutoras elétricas através de pressão eletromagnética (410 MPa)
A peça é colocada na proximidade de um campo pulsado magnético que é criado por uma bobina. Durante o pulso elétrico, correntes parasitas (Eddy Currents) atuam dentro da peça para resistir à passagem do fluxo magnético da bobina. A força resultante entre o campo magnético e as correntes parasitas deformam a peça, empurrando-a rapidamente contra a matriz.
Atualmente, é usado para em operações de conformação e embutimento
Com relação às Bobinas:
Podem ser permanentes ou utilizáveis
Com relação à Matriz:
Deve ser, preferencialmente, de um material não condutor eletricamente para que não haja a geração de esforços e consequentemente deformação da matriz
Vantagens:
Apenas a fêmea da matriz é necessária
Não requer lubrificação
Facilmente automatizável para grandes lotes
Aplicável em grande volume de produção
Limitações:
Colocação da bobina pode limitar a configuração da peça
Investimento alto
Tamanho, espessura e material são limitados
Questões de segurança
CONFORMAÇÃO POR EXPLOSÃO
É o processo que deforma peças utilizando força explosiva a partir de uma reação química.
Usa a energia na forma de ondas de choque a alta velocidade para deformar peças a uma taxa de centenas de metros/segundo. As pressões envolvidas são as maiores dos processos HERF, podendo chegar a mais de 20,000 MPa e conformando peças de diâmetro de 6 m
2 tipos de explosivos:
Fracos (gases e cartuchos de armas)
Normalmente empregados em ambientes fechados. Maximiza a energia de explosão, obtendo-se pressões na ordem de 700 MPa
Fortes (TNT, PENT, C-3)
Podem ser realizados em ambientes abertos. Normalmente submersos por questões de segurança e transmissão da onda de choque
A maioria das aplicações deste processo se referem a geometrias simples e formas simétricas. Forma não-concêntricas e assimétricas podem ser obtidas utilizando-se técnicas avançadas
CONFORMAÇÃO ELETROHIDRÁULICA
Também conhecida por Eletroshape ou Electrospark
Este processo possui o mesmo princípio da Conformação por Explosão. A diferença é que, enquanto no processo por explosão a onda de choque é gerada por reações químicas,
na Conformação Hidráulica, a onda de choque é gerada por uma descarga elétrica
Um banco de capacitores armazena energia que é liberada no circuito sob uma tensão de 4,500 a 20,000 V, gerando pressões da ordem de 1200 MPa e energia na faixa de 6-200 kJ em um
meio incompressível (água, glicerina ou óleo)
Processo semelhante à Eletroerosão (EDM), porém, não há condução de eletricidade pela peça. A onde de choque gerada ao fim da descarga empurra a peça contra a matriz
Normalmente é utilizada no lugar da Conformação por Explosão devido à sua maior produtividade. Capacidade semelhante as obtidas na Conformação Eletromagnética, com a vantagem de não necessitar que a peça seja boa condutora elétrica
ENSAIOS DE CONFORMABILIDADE
Conformabilidade pode ser definida como sendo a facilidade com a qual um metal pode ser permanentemente deformado, ou seja, sofrer deformação plástica sem fratura