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Micoses sistêmicas - Coggle Diagram
Micoses sistêmicas
Paracoccidioidomicose :warning:
Epidemiologia :!?:
Infecção tropical --> América Latina
No Brasil, SP, RJ e MG de destacam
Região Norte vem se destacando nos dados
Bastante relacionada ao HIV
Pico de incidência entre 10-20 anos, porém, evolução mais contundente entre 30-50 anos
Acontece principalmente nas áreas rurais (lavouras de café/cana-de-açúcar)
Relação homem-mulher varia de 14:1 até 70:1
Alcoolismo, desnutrição podem auxiliar na manifestação da doença
Esposas de pacientes dificilmente manifestam doença --> estrogênio
Relevância na mortalidade entre doenças infecciosas crônicas do paciente
Etiologia :!?:
Agente etiológico:
Paracoccidioides brasiliensis
Família:
Moniliaceae
Ordem:
Moliales
Classe:
Hyphomycetes
Fungo assexuado, dimórfico,
termodinâmico
Temp corporal (37°C) --> transformação na forma leveduriforme (+ patogênica)
Abaixo disso, forma de micelas (- patogênica)
Fisiopatologia :!?:
Ainda
controversa
Inalação de conídeos --> transformação dimórfica
Transformação de beta 1,3-glucana em alfa-glucana --> evita respostas inflamatórias contra o parasita
Imunidade mediada por células e a fagocitose por neutrófilos ou por células do sistema fagocítico-mononuclear
Associação à depressão de linfócitos T (Resposta humoral)
Reconhecimento por macrófagos e células dendríticas --> ativação do sistema complemento, liberação de citocinas e quimiotaxia de neutrófilos circulantes --> evolução do processo inflamatório para células mononucleares
Neutrófilos e macrófagos, ao chegarem ao foco, são incapazes de digerir o gungo e impedir multiplicação
Há depuração fúngica por interferon gama e fator de necrose tumoral alfa.
Fator de necrose tumoral alfa --> ativa linfócitos
Interferon gama --> ativam macrófagos --> inibem replicação.
Alterações associadas ao IGA, IGE e IGG --> por estimulação de Lth2.(il-4, il-5, il-6 e il-10)
Th1 --> diminuição da atividade das células NK, inf gama, FNT alfa e de IL-2 --> depressão linfocitária
Polo hiperégico --> poucos fungos
Polo anérgico --> muitos fungos
Quadro Clínico :!?:
Varia de benigno até óbito
Forma agua ou juvenil
gravidade moderada à grave
Mais incomum, em pessoas <30 anos de idade
Infecção disseminada do sistema retículo-endotelial
Manifestada também por imunocomprometidos
Linfonodomegalias superficiais e profundas, com supuração de massa ganglionar, hepatoesplenomegalia e outros sintomas digestivos, cutâneos e osteoarticulares
Pode haver anemia, febre e emagrecimento
Rara condição pulmonar
Forma crônica ou adulta
gravidade leve à grave
Aproximadamente 90% dos casos, afeta principalmente homens mais velhos
Manifestação primária: doença pulmonar progressiva --> lobos inferiores, com fibrose
Lesões mucocutâneas ulcerativas e nodulares nas narinas e boca
Pode acometer linfonodos, suprarrenais, intestino, ossos, SNC, olhos, sistema genitourinário, miocárdio, pericárdio e sistema vascular
Inicialmente, são oligossintomáticos. Tardiamente, dispneia, tosse, escarro purulento e raramente hemoptise. Exame físico pode ter estertores.
Apresentação com sequelas
Fibrose pulmonar --> insuficiência respiratória --> bloqueio linfático com má absorção por fibrose de gânglios e estenose de laringe e traqueia.
Infecção
Forma regressiva
Diagnóstico :!?:
Diagnóstico clínico-epidemiológico
Crescimento do microorganismo em cultura
Identificação do fungo por exame direto e cultura ou hispatológico --> exame com prata ou PAS
Biópsia para diagnóstico definitivo --> granuloma supurativo com células gigantes e blastóporos (cerca de 30 micrômetros de diâmetro)
Testes sorológicos
Tem a vantagem de revelar existência do fungo antes dos exames cultural e histopatológico
Glicoproteína de peso molecular 43 kda
Detecção de anticorpos da classe IGM e IGA
Aspecto de Mickey-mouse, forma levedura
Radiografia
Infiltrado reticulonodular em campos médio e inferior, assimétrico, bilateral
Pode estar nas cavidades apicais ou derrame pleural
Sinal do halo invertido, enfisema paracicatricial e broquiectasias de tração
Podem ser visualizados nódulos, opacidades em vidro fosco, aspecto em árvores em brotamento, lesões acinares, bandas parenquimatosas, espessamento do interstício peribroncovascular
Prova de função hepática
Avaliação de ureia, creatinina, sódio e potássio
Tratamento :!?:
Itraconazol
Afinidade seletiva para o citocromo p450 fúngico --> síntese de ergosterol
Tem menos efeitos adversos
Geralmente, o tratamento de escolha
100/200 mg --> 16-18 meses
É caro
Anfotericina B
Para pacientes gravemente doentes (Acometimento do SNC)
Tratamento de ataque, dura 2-4 semanas
Requer tratamento adjunto com outros "azólicas"
Ação nefrotóxica --> Ureia + creatinina necessitada
Lipossomal
Desoxicolato
Sulfametoxazol - trimetoprim
Desvantagem na questão dos efeitos colaterais --> reação de hipersensibilidade e terapia mais longa quando comparada às outras opções
Fluconazol
Cetoconazol
Critérios de cura
Melhora clínica, radiológica e micológica
Estabilização da ID em 1:2 ou negativação em duas amostras com intervalo de 6 meses após o tratamento
Eletroforese de proteínas, VHS, mucoproteínas com resultados normais, por 3 meses consecutivos, como alternativa na falta da ID
Diagnóstico do paciente :warning:
Paracoccidioidomicose :check:
Histoplasmose :red_cross:
Criptococose :red_cross:
Coccidioidomicose :red_cross:
Outras micoses sistêmicas :warning:
Histoplasmose :warning:
Conceito :!?:
Micose sistêmica causada por fungo dimórfico.
Apresenta duas variedades: Histoplasma capsulatum var. capsulatum --> histoplasmose clássica
Histoplasma capsulatum var duboisii, restrito ao continente africano
Frequentemente associada ao HIV
Epidemiologia :!?:
É a micose endêmica mais prevalente na América do Norte
Endemicidade em certas partes das Américas do Norte, Central e do Sul, na África e na Ásia
No Brasil, destacam-se RS e RJ
Atenção para a região de Ribeirão Preto, em SP
Agente etiológico :!?:
Histoplasma capsulatum, fungo dimórfico
Morcego --> Cavernas e galinheiros
Fungo necessita de condições específicas de umidade, acidez, temperatura e quantidade de nitrogênio
Clínica principal :!?:
Doença pulmonar aguda
insuficiência respiratória com achado rad. de infiltrado intersticial ou retículo-nodular difuso bilateral
Doença pulmonar crônica
Tosse, febre baixa, calafrios, perda de peso. Cavitações com nível líquido
Doença disseminada progressiva
Doença progressiva disseminada aguda
Forma mais comum, aumento de fígado, baço, gânglios, comprometimento de médula óssea, pancitopenia, lesões cutâneas, pulmonares, SNC e gastrointestinais
Doença progressiva disseminada subaguda
Forma mais branda da anterior
Doença progressiva disseminada crônica
Lesões de mucosa (oral, faringe, laringe e septo nasal), assim como meningoencefalite semelhante à tuberculose ou criptococose
Criptococose :warning:
Conceito :!?:
infecção fúngica sistêmica, afeta indivíduos expostos ao fungo, com ou sem imunosupressão conhecida
Ocasiona desde infecção assintomática pulmonar até quadros de pneumonia grave, insuficiência respiratória e doença disseminada para próstata, fígado, baço, pele, ossos...
Epidemiologia :!?:
Acomete principalmente indivíduos imunodeprimidos, sobretudo com HIV com cd3 >100 mm³
Distribuição universal, mais casos na África e na Ámerica do Sul
C. neoformans --> locais ricos em nutrientes como fezes e ninhos de aves
C. gatti. acomete indivíduos na maioria das vezes sem Aids
Agente etiológico :!?:
Cryptococcus --> C. neoformans e C. gatti.
C. neoformans tem duas variedades: Var. Neoformans com sorotipos A,D e um híbrido AD.
Nos tecidos, está presente como célula fúngica única e esférica com parede espessa com um ou dois brotamentos
Clínica principal :!?:
Variam desde doença assintomática, localizada no pulmão ou regressiva, e forma pulmonar progressiva que leva à forma disseminada
A disseminada pode ocorrer em qualquer órgão, com predileção pelo SNC, resultantdo em meningo encefalite --> granulomas intracerebrais (criptococoma)
Infecção pulmonar
1/3 são assintomáticos ou com sintomas inespecíficos
Nos sintomáticos, os sintomas podem ser leves, com dispneia, tosse, dor pleurítica, febre, tosse, expectoração mucoide, perda de peso..
Infecção do sistema nervoso central
Cefaleia que pode evoluir
Alterações de personalidade, mudanças de comportamento, febre, letargia, coma, hidrocefalia, paralisia de nervos cranianos, deficits motores ou sensoriais
Coccidioidomicose :warning:
Epidemiologia :!?:
Restringe-se ao hemisfério ocidental
Endêmica no norte do México e em certas regiões da América Central.
Na América do Sul, há focos endêmicos na Colômbia, na Venezuela, no Nordeste do Brasil, no Paraguai, na Bolívia e na região centro-norte da Argentina
Conceito :!?:
Micose sistêmica
Inalação dos artroconídeos
Infecção benigna de resolução espontânea
Agente etiológico :!?:
Agente etiológico: Coccidioides immitis, fungo dimorfo que vive saprofiticamente no solo de regiões áridas e semi-áridas do continente americano e que se transmite ao homem pela inalação da poeira desses solos, podendo causar lesões pulmonar primárias, progressivas ou disseminadas
Também conhecida como febre do vale
Clínica principal :!?:
60% são assintomáticos
40% --> infecção pulmonar, febre, tosse e dor torácica pleurítica
Coccidioidomicose pulmonar primária
começa com sinais inespecíficos, exame físico no máximo com estertores
Coccidioidomicose pulmonar progressiva
Coccidioidomicose disseminada
evolução dos sinais inespecíficos, com presença de cianose, dispneia progressiva, cavitações, escarro sanguinolento
Diagnósticos diferenciais :warning:
Sarcoidose :warning:
Doença inflamatória sistêmica
Etiologia
Genética
Associação com o hla classe 2
Fatores ambientais
Variação sazonal da doença
Fatores ocupacionais
Bombeiros, tripulantes de navios...
Apresentação de granulomas
Similares aos encontrados na natureza como Berílio e Zarcônio
Manifestações clínicas
Adenopatias intra-torácicas, envolvimento pulmonar, sinais cutâneos ou oculares ou combinação de todos
Manifestações respiratórias
Tosse, dispneia, toracalgia, astenia, mal-estar, febre ou perda ponderal.
No exame físico, é comum a observação de sibilos quando há envolvimento endobrônquico
Envolvimento cutâneo
Sarcoidose papular
Sarcoidose nodular
Sarcoidose subcutânea
Sarcoidose maculo-papular
Lupus pernio
Sarcoidose em placas
Sarcoidose angiolupoide
Sarcoidose psoriasiforme
Sarcoidose ulcerativa
Sarcoidose hipopigmentada
Síndromes relacionadas
Síndrome de Löfgren
febre, irite, adenomegalia hilar
Síndrome de Heerfordt-Waldenström
febre, aumento de parótida, uveíte anterior e paralisia facial
Síndrome de Mikulicz
Acometimento de parótidas, submandibular, sublingual e lacrimais
Granulomatose de Wegener :warning:
Tríade de lesões
Granuloma necrosante do trato respiratória
Vasculite disseminada
Glomerulonefrite
Etiologia desconhecida
Base genética
GW, HLA-B8
HLA-DR2
Não há base ambiental
Manifestações localizadas
Afecção dos seios paranasais
Sinusite
Otite média
Úlceras localizadas em face
Envolvimento ocular e orbitário é bastante comum
Manifestações sistêmicas
Representações no trato respiratório
Obstrução nasal, epistaxe
Tosse, dispneia, dor torácica, hemoptise
Diagnóstico
Anatomopatológico
c-ANCA
Achado radiológico
Espessamento da mucosa do seio maxilar