Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
A PROVA: VILÃ OU BOI DE PIRANHA?, Modelo tradicional, Pretende-se que o…
A PROVA: VILÃ OU BOI DE PIRANHA?
Modelo tecnicista
Avaliação
Avaliações formativas
Falta de assimilação
Testes objetivos
Contínua - processo ensino-aprendizagem
Atomização do conteúdo
Instrumento de mensurar - quantitativo
Formalizada - (Principalmente ) instrumentos escritos.
Verticalizada - de cima para baixo na hierarquia da sala de aula.
Classificatória - aprovação ou reprovação).
Padrões tecnicistas
Prática da sala de aula
Prática da avaliação
NÃO
se pretende fazer apologia do tecnicismo na escola como padrão de excelência.
SIM
a análise da realidade da escola.
O aluno faz o que consegue, mas nem sempre o que sabe.
Equilíbrio das provas e das outras atividades.
SERÁ SE É DIFÍCIL PARA O PROFESSOR TRABALHAR SEM PROVA 🤔🤔 :question:
PROVA, OBRIGATORIEDADE POR LEI 🤔
1. As provas
Provas objetivas
Solicita do aluno o domínio de conhecimentos específicos da área.
Memorização , compreensão, interpretação.
NÃO permite justificativa por parte do aluno para a resposta que oferece -
controle
do professor.
Requer uma resposta curta.
Lofourcade (1969)
Provas - Categorias
Seleção de respostas
Alternativas da mesma natureza, para a discriminação da resposta correta.
Base estruturada
Requerem uma única palavra ou expressão para completar ou responder à questão.
A formulação da questão é fundamental para que a compreensão seja exata a respeito do que é pedido.
Provas dissertativas
Precisa de uma estrutura mais complexa do conteúdo, ser mais atento na elaboração.
:red_cross: ERROS mais frequentes na elaboração desse tipo de prova reside na redução do número de questões, tornando a amostragem de conhecimento pouco abrangente e não significativa.
GRONLUND (1974)
Questões dissertativas são apropriadas à mensuração de resultados de aprendizagem complexos, como descrições, explicações, comparações, interpretações, análises, críticas, avaliações, entre outros.
AVALIAÇÃO - não pode se ocorrer em apenas um dado momento, mas diante de todo o contexto do aluno em sala de aula.
É preciso analisar o conhecimento prévio do aluno (diagnosticar).
2. O uso da prova
Será se é só por meio da prova que é notável perceber que o aluno aprendeu :question:
Distorções na tarefa pedagógica.
Afirmações
"É uma forma de obrigar o aluno a estudar"
"É documento para avaliação"
Prepara para situações da vida: vestibular, concursos..."
Controle
AVALIAÇÃO
Existente entre professores não é comprometida com o contexto da aprendizagem escolar e da socialização.
Técnicas -
NÃO
devem ser vista apenas como o fazer pedagógico predominante nas escolas,
MAS
com o indício mais claro de algo que se mantém oculto à primeira vista: o modelo educacional.
Modelo (TRADICIONAL & TECNICISTA)
Tecnicismo na avaliação e no currículo (1949) - TYLER.
Concepção autoritária da escola.
Por não se enxergar outra opção, coloca a prova como única forma possível de se efetuar a prática avaliativa.
3. A ideologia no uso da prova
Ideologia
Conceito cheio de significações, apresentando contradições, paradoxos e ambiguidade entre si.
Conservadora, acrítica e se presta à ordem existente.
LOWY - ideologia/utopia "visão social de mundo" (p.13)
Visão social utópica - função de criticar e negar a realidade, apontando rumos ainda inexistentes.
Visão social ideológica - função de ,manter a ordem existente, defendê-la e justificá-la, legitimando-a.
Ideologia da avaliação - analisar a situação de conservadorismo que se empresta aos processos avaliativos na escola.
Ao delimitar a avaliação em um sistema de provas, nega-se sua própria essência.
NÃO há avaliação qualitativa em contatos esporádicos: exige-se um mínimo de convivência para uma avaliação real.
Marli André (1990) - características do sistema educacional (centralização, repetição do conhecimento pronto e acabado, a falta de um projeto pedagógico.
Planejamento na preparação de uma prova bem estruturada.
4. Fundamento epistemológico da prova
Modelo objetivista.
Prova - encontra fundamento, com pretensões de ser um instrumento neutro na coleta de dados, sem interferência de outrem.
Atividade avaliatória.
Modelo epistemológico
(objetivista)
se opõe a abordagem
(subjetivista)
- predominância do sujeito sobre o objeto, o conhecimento é concebido como parcial e determinado a partir do sujeito.
5. Vilã ou boi de piranha
ANDRÉ (1990) - centralização, reprodução e ausência de projeto.
Centralização - autoritarismo / burocratização.
Autoritarismo em sala de aula e na avaliação não se demostra apenas pelo uso da prova, mas pelo próprio conceito de avaliação.
"Avaliação exaustiva"
Avaliação - conotação de castigo, de vilã.
Vilão - o professor, muitas vezes inocentemente. .
Reprodução do cognitivo - a aprendizagem do aluno se manifesta quando reproduz exatamente o que lhe foi ensinado pelo professor.
Ausência de um projeto norteador - trabalho escolar.
Modelo tradicional
Pretende-se que o aluno chegue a respostas no campo cognitivo.
Avaliação - função de detectar até que ponto os objetivos propostos estão sendo atingidos.