O que nos interessa, acima de tudo, é, naturalmente, a relação desta compulsão à repetição com a transferência e com a resistência. Logo percebemos que a transferência é, ela própria, apenas um fragmento da repetição e que a repetição é uma transferência do passado esquecido, não apenas para o médico, mas também para todos os outros aspectos da situação atual.
Quanto maior a resistência, mais extensivamente a atuação (acting out) (repetição) substituirá o recordar, pois o recordar ideal do que foi esquecido, que ocorre na hipnose, corresponde a um estado no qual a resistência foi posta completamente de lado
REPETIÇÃO, RESISTÊNCIA, TRANSFERÊNCIA
A resistência pode explorar a situação para seus próprios fins e abusar da licença de estar doente. Ela parece dizer: ‘Veja o que acontece se eu realmente transijo com tais coisas. Não tinha razão em confiá-las à repressão?’