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HANSENÍASE, Grupo 3
Cláudia Cristinne, Andressa Layse, Ana Flávia, Hian…
HANSENÍASE
DEFINICÃO
É uma infecção crônica causada pelo
Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente.
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MANIFESTACÕES CLÍNICAS
de modo geral caracterizada por lesões de pele crônicas e não responsivas ao tratamento para doenças mais comuns ou quando a perda sensorial é observada nas lesões ou nas extremidades
neuropatia
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Comumente ocorre perda de percepção sensorial, embora, possam ocorrer também neuropatias dolorosas no curso mais avançado da doença
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lesões de pele
tuberculóide
Forma mais benigna; uma ou duas lesões anestésicas maculares hipopigmentadas ou eritematosas maiores, com margens bem definidas, podem ser elevadas e com placas escamosas
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dimorfa
número de lesões é maior e apresentam-se como placas, nódulos eritemato acastanhadas em grande número, com tendencia a simetria. São chamadas de lesões pré foveolares ou foveolares, elevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e aspecto de pele normal, com limites muitas vezes nítidos
Virchowiana (leprosa)
lesões podem ser máculas, pápulas e/ou nódulos simétricos no corpo. São placas infiltradas e nódulos de coloração eritemato-acastanhada ou ferruginosa. Pode ocorrer infiltração facial com mandarose superciliar, perda de cabelo corporal, hansenomas nos pavilhões auriculares, espessamento e acentuação dos sulcos cutâneos. Pode ser predominante a forma com aspecto de quelóide ou fibromas (hansenomas). Perfuração septal e/ou colapso do nariz podem ocorrer
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indeterminada
Mais comum em crianças. Caracterizadas por lesão de cor mais clara que a pele normal, com distúrbios de sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhada de alopécia e/ou anidrose
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reações imunológicas
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simula alergias a medicamentos, agravamento da doença e até a choque septico
fadiga, mal-estar e febre, neurite, artrite, irite sintomas nasofaríngeos etc.
EPIDEMIOLOGIA
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Entre 2001 e 2007 as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste notificaram um maior número de casos da doença
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A Índia, Brasil, Nepal e 4 países do continente africano são considerados problema de saúde pública em relação a Hanseníase.
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DIAGNÓSTICO
diagnóstico é clínico e epidemiológico,
por meio da anamnese, exame geral e dermatoneurólogico
para identificar lesões ou áreas da pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
DIAGNÓSTICO SUSPEITO
- Manchas hipocrômicas ou avermelhadas na pele com perda ou redução da sensibilidade
- Sensação parestésica em mãos ou pés
- Fraqueza em mãos, pés ou pálpebras
- Dor ou sensibilidade na topografia de nervos
- Aumento do volume da face ou lóbulos da orelha
- Feridas indolores ou queimaduras em pés ou mãos.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
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neuropatia diabética
neuropatia mista, motora e sensorial
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TRATAMENTO
É definido de acordo com a classificação proposta pela OMS (paucibacilar e multibacilar), e utiliza-se a associação de medicamentos para garantir a eficácia
Paucibacilar
Rifampicina (mensalmente, supervisionada por médico)
Dapsona (diariamente, 2h após o almoço para evitar intolerância gástrica)
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Multibacilar
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Rifampicina, Dapsona e Clofazimina (mensalmente, supervisionada por médico)
Dapsona e Clofazimina (diariamente, 2h após o almoço para evitar intolerância gástrica)
Episódios Reacionais
- Não contraindicam o início da poliquimioterapia
- Não é preciso interromper a poliquimioterapia
- Não é preciso recomeçar a poliquimioterapia
Reacão Hansênica do tipo 1:
- Prednisona (tratar lesão neural e ulceras)
- Antidepressivo tricíclico, carbamazepina e clorpromazina (neuralgia)
Reacão Hansênica tipo 2:
- Talidomida
- Prednisona (se comprometer nervos periféricos e/ou outros órgãos)
- Antidepressivo tricíclico, carbamazepina e clorpromazina (neuralgia)
Profilaxia:
- Diagnóstico precoce,
- Tratamento adequado
- Hábitos saudáveis do paciente
Vacina BCG:
- Não previne a doença, é realizada com o propósito de estimular a resposta imune
ETIOPATOGENIA
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Tropismo pelos nervos periféricos, pele e mucosas do trato respiratório superior
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Período de incubação, de 2 a 7 anos.
Manifestações clínicas, dependem dentre outros fatores, da relação parasita / hospedeiro
DERMATOMOS
São áreas cutâneas inervadas por fibras de uma raiz dorsal. Divididos em 4 seções: cervical, torácica, lombar e sacral.
Avalia-se 3 tipos de sensibilidade: Superficial, profunda e combinada
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L 1,2,3 - Face anterior da coxa
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Grupo 3
Cláudia Cristinne, Andressa Layse, Ana Flávia, Hian Távora, Thiago Souza, Rodrigo Dias, Luiz Benedito, Maryana Alves