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HANSENÍASE, Grupo 1
Prof: Marina
Ana Luiza Lima
Barbara Sales
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HANSENÍASE
CLASSIFICAÇÃO
Virchowiana
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Exame anatomopatológico: epiderme separada do infiltrado por uma faixa de fibras colágenas e macrófagos vacuolizados (células de Virchow).
Baciloscopia: numerosos bacilos, que podem estar agrupados.
Dimorfa
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Composto por grupos instáveis, nos quais têm lesões de diferentes aspectos, ora tendendo as manifestações do tuberculoide, outras do virchowiano ou até mesmo dimorfa.
Tuberculoide
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Lesões com bordas menos nítidas e mais numerosas, ou seja, manchas eritematosas
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Exame anatompatológico: infiltrado granulomatoso epitelioide superficial e médio com numerosos linfócitos
Baciloscopia: raros bacilos, ou seja, paucibacilar que é presença de até cinco lesões de pele
Dimorfa
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Exame anatompatológico: esboços granulomatosos, com esparsas células epiteloides e infiltrado linfo-histiocitário.
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Baciloscopia: positiva, ou seja, classificada como multibacilar que é a presença de seis ou mais lesões na pele
Lesões com disposição ovalada, com aspecto foveolar.
Virchowiana
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Exame anatompatológico: infiltrado-histiocitário superficial e profundo com predomínio de histiócitos vacuolizados e raríssimas células epitelioides.
Pode ter máculas eritematosas, pápulas, placas e nódulos.
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Eles têm esses grupos instáveis justamente por conta da instabilidade imunológica e por isso que há uma grande variação de manifestações clínicas, seja na pele, nos nervos ou no comprometimento sistêmico
Tuberculoide
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As lesões são poucas, de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade
Ocorre comprometimento simétrico de troncos nervosos, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular
Indeterminada
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evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos ou evolui para as chamadas formas polarizadas
lesão de cor mais clara que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopécia e/ou anidrose
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Epidemiologia
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No Brasil, os estados do Mato Grosso, Tocantins e Pará estão com mais casos da doença
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A maior prevalência é entre a população masculina e de idosos (acima de 60 anos), associado a baixa escolaridade e baixas condições socioeconômicas
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Definição
Robbins
A lepra, ou doença de Hansen, é uma infecção lentamente progressiva causada pelo M. leprae, que afeta principalmente a pele e nervos periféricos.
Bogliolo
A hanseníase, ou mal de Hansen, doença infecciosa causada pelo M. leprae, descoberto por Hansen em 1973, compromete a pele e os nervos periféricos e tem evolução crônica interrompida por surtos reacionais.
Azulay
Doença infectocontagiosa causada pelo M. leprae, acometendo principalmente pele e/ou nervos periféricos. A doença pode afetar praticamente todos os órgãos e sistemas em que existam macrófagos, exceto o SNC.
Quadro clínico
Principais sintomas são:
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Formigamento, choques e câimbras.
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Ao exame físico:
1 - Dor, choque ou espessamento de nervos periféricos à palpação.
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HANSENÍASE TURBERCULOIDE
Nesta fase, a lesão se manifesta por uma placa totalmente anestésica ou por uma placa com bordas elevadas.
Também pode se apresentar com o espessamento de um único nervo, ou com a ausência de sensibilidade da área inervada por este músculo.
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HANSENÍASE VIRCHOWIANA
A pele apresenta-se avermelhada, seca, infiltrada, cujos poros apresentam-se dilatados.
Na evolução da doença, é comum aparecerem pápulas e nódulos escuros endurecidos e assintomáticos. Pode haver madarose.
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HANSENÍASE DIMORFA
Marcada pela instabilidade imunológica, o que
faz com que haja grande variação em suas manifestações clínicas.
As lesões da pele revelam-se numerosas e
a sua morfologia mescla aspectos de HV e HT. A infiltração assimétrica da face e dos pavilhões auriculares, bem
como a presença de lesões no pescoço e nuca, é elemento sugestivo desta forma clínica.
DT
Placas ou manchas eritematosas, por vezes anulares, de
maior extensão, pouco numerosas e com distribuição assimétrica.
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DD
Placas anulares, com limite interno nítido e limites externos
imprecisos, com bordos de cor ferruginosa.
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DV
Múltiplas lesões elevadas eritematosas, assimétricas, com
margens bem definidas.
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Fisiopatologia
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O Mycobacterium leprae tem tropismo pelas células de Schwann que não tem capacidade fagocítica profissional
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O bacilo de Hansen permanece protegido dos mecanismos de defesa do hospedeiro e pode multiplicar-se continuadamente
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A permanência do bacilo nas células de Schwann pode comprometer a função neural antes mesmo da resposta imune celular ser estimulada.
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico e epidemiológico, realizado por meio da análise da história e condições de vida do paciente, do exame dermatoneurológico, para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos (sensitivo, motor e/ou autonômico).
Os casos com suspeita de comprometimento neural, sem lesão cutânea (suspeita de Hanseníase neural pura), e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva e/ou autonômica duvidosa e sem lesão cutânea evidente deverão ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade para confirmação diagnóstica
Em crianças, o diagnóstico da Hanseníase exige exame criterioso, diante da dificuldade de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade. Nesse caso, recomenda-se utilizar o “Protocolo Complementar de Investigação Diagnóstica de Casos de Hanseníase em Menores de 15 Anos”
A classificação operacional do caso de Hanseníase, visando o tratamento com poliquimioterapia é baseada no número de lesões cutâneas de acordo com os seguintes critérios:
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Exame baciloscópico - A baciloscopia de pele (esfregaço intradérmico), quando disponível, deve ser utilizada como exame complementar para a classificação dos casos em PB ou MB. A baciloscopia positiva classifica o caso como MB, independentemente do número de lesões.
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Tratamento
Multibacilar
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Dapsona
100mg associado a 50mg de clofazimina, 1 vez por dia
Paucibacilar
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Rifampicina
600mg, 1 vez por mês supervisionada
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Grupo 1
Prof: Marina
Ana Luiza Lima
Barbara Sales
Fernando Vieira
Gabriela Sophia
Idelgardes Jr
Iza Bianca
José Bonifácio
Lyvia Correia
Paulo Roberto
Rebeca Hagatta
Wennder Telles