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HANSENÍASE, Quadro clínico, alguns pacientes não apresentam lesões…
HANSENÍASE
COMPLICAÇÕES
Úlceras plantares
Anemia e hepatite
Multilações: reabsorção óssea nas mãos e pés e pelas atrofias musculares (provocadas pelos comprometimentos de troncos nervosos importantes)
Perda do sentido do tato, dor e temperatura
Lesões desfigurantes na pele e na mucosa nasal
Perda de dígitos
Fraqueza muscular que pode gerar deformidades
Pápulas e nódulos podem desconfigurar a face
Olhos: glaucoma, a insensibilidade da córnea pode causar cicatrizes e cegueira
Homens: disfunção erétil e infertilidade (diminui produção de testosterona e produção de esperma)
Rins: amiloidose e consequentemente insuficiência renal
FATORES DE RISCO
Pode atingir pessoas em qualquer idade, mas acomete mais homens
Por demorar a se desenvolver, é comum que só nos adultos seja observado os sinais e sintomas
Normalmente é adquirida na infância
Os principais fatores de risco
Hábitos de higiene precários (lavagem das mãos)
Contato com indivíduos sem tratamento e que apresentam a forma multibacilar da doença
Definição
Doença infecciosa crônica causada por Mycobacterium leprae, que afeta predominantemente pele e nervos periféricos.
Tem característica espectral tanto no aspecto clínico como no histopatológico.
Suas manifestações neurológicas e dermatológicas, a longo prazo, podem evoluir para deformidades
Atualmente, com o diagnóstico precoce e o tratamento efetivo, as deformidades e outras manifestações visíveis podem ser evitadas
CLASSIFICAÇÃO
proposta pela OMS
se baseia no número de lesões cutâneas
Paucibacilar (PB):
casos com até
5 lesões de pele.
Hanseníase Indeterminada (HI)
forma inicial da doença
caracteriza-se por máculas hipocrômicas ou eritematosas, mal delimitadas, podendo apresentar discreta diminuição da sensibilidade, redução da sudorese e/ou do crescimento de pelos.
Geralmente afeta crianças abaixo de 10 anos ou, + raramente, adolescentes e adultos que tiveram contato com pacientes.
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Hanseníase Tuberculóide (HT)
apresentam como poucas pápulas ou placas bem delimitadas, de tamanho e forma variada, com bordas infiltradas nítidas, de coloração eritemato-acastanhada, e podem apresentar centro hipocrômico.
Em geral, apresentam anestesia, anidrose e alopecia.
Pode apresentar tronco neural espessado e sensível e, quando compromete mais de um nervo, geralmente a apresentação é assimétrica.
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Multibacilar (MB):
casos com +
de 5 lesões de pele.
Hanseníase Virchowiana (HV)
forma mais contagiosa da doença.
As lesões são difusas e, simétricas, podendo manifestar-se por meio de lesões pardacentas, de limites imprecisos. A infiltração difusa da pele pode dificultar a visualização de lesões, que muitas vezes apresentam apenas discreta alteração da sensibilidade
o indivíduo pode apresentar infiltração difusa da face, configurando a fácies leonina, alopécia levando à perda de cílios e sobrancelhas (madarose) e xerose por anidrose
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Hanseníase Dimorfa (HD)
Compreende a maior parte dos casos de hanseníase no nosso meio:
são grupos instáveis, nos quais pode apresentar lesões: de diferentes aspectos, ora tendendo ao polo tuberculoide, ora com manifestações do polo virchowiano.
O padrão de resposta imune celular é intermediário, podendo apresentar mudanças dentro do grupo dimorfo, desencadeadas por variações imunes do indivíduo pela carga bacilar, condições de imunossupressão, estados reacionais, retardo do diagnóstico ou do início do tratamento.
EPIDEMIOLOGIA
A hanseníase tem sua incidência alta em populações em condições de pobreza nos países em desenvolvimento
Pode ocorrer em qualquer idade, mas aparece, na maioria das vezes, nas pessoas de 5 a 15 anos ou > 30 anos
Ambos os sexos são afetados – porém, a incidência nos homens é predominante
A maioria dos indivíduos de uma população é resistente ao Mycobacterium leprae – tanto que 90% dos recém-nascidos curam-se sem desenvolver a doença clinica
Em 2010, no BR, a taxa de detecção de caso de hanseníase foi de 18,2/100.000 habitantes e a prevalência registrada foi de 1,56/100.00 habitantes
Em 2016, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 143 países reportaram 214.783 casos novos de hanseníase, o que representa uma taxa de detecção de 2,9 casos por 100 mil habitantes
Já no Brasil, em 2016, foram notificados 25.218 casos novos, perfazendo uma taxa de detecção de 12,2/100 mil hab.
Contudo, globalmente, o número de casos de hanseníase está caindo.
TRATAMENTO
DE ACORDO COM A BACILOSCOPIA
PACIENTE PB
DOSE MENSAL SUPERVISIONADA DE RIFAMPICINA E DAPSONA DIARIAMENTE
6 MESES
PACIENTE MB
DOSE MENSAL SUPERVISIONADA DE RIFAMPICINA, DAPSONA E CLOFAZIMINA.
12 MESES
DAPSONA E CLOFAZIMINA EM CASA
INICIAR TRATAMENTO PRECOCE
EPISÓDIOS REACIONAIS
NÃO INTERFERE NA PQT
DIFERENCIAR OS TIPOS DE REAÇÕES
AVALIAR EXTENSÃO DO COMPROMENTIMENTO DE NERVOS PERIFÉRICOS E OUTROS ÓRGÃOS, FATORES DESENCADEANTES
TRATAMENTO PRECOCE E PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES
REAÇÃO TIPO 1
PRESENÇA INVARIÁVEL DE LESÃO NEURAL
QUANDO A REAÇÃO É ULCERADA
PREDNISONA VIA ORAL OU DEXAMETASONA.
EM CASO DE NEURALGIA
ANTIDEPRESSIVO TRICICLICO ASSOCIADO A CLORPROMAZINA OU CARBAMAZEPINA
REAÇÃO TIPO 2
COMPROMENTIMENTO DE NERVOS PERIFÉRICOS OU ULCERAS EXTENSAS
ASSOCIAR PREDNISONA
NEURALGIA, UTILIZA ESQUEMA DE REAÇÃO TIPO 1
TRATAMENTO COM TALIDOMIDA VIA ORAL
ATRAVÉS DE ASSOCIAÇÃO MEDICAMENTOSA (PQT)
RIFAMPICINA, DAPSONA E CLOFAZIMINA
fisiopatologia
aspecto imunopatologico da hansenise
Linfócitos CD4+
subdivididos em Th1 eTh2
subdivididos em Th1 eTh2
Resposta imunológica Th1 e Th2
a maior suscetibilidade, hanseníase virchoviana, apresenta depressão da resposta imune celular
células apresentadoras de antí-genos
macrofagos
Etiologia
O Mycobacterium leprae é um bacilo álcool-ácido resistente (BAAR), fracamente gram-positivo e que se cora em vermelho pelo método Ziehl-Neelsen, visualizado na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou amostra de tecido. O M. leprae infecta, em especial, macrófagos e células de Schwann e requer temperaturas entre 27 e 30oC, que é clinicamente notável pelo predomínio de lesões nas áreas mais frias do corpo.
Apresenta ultraestrutura comum ao gênero Mycobacterium. Entretanto, a cápsula apresenta grupamento lipídico específico, o glicolipídio fenólico (PGL-1), que está envolvido na interação do M. leprae com a laminina das células de Schwann, sugerindo ser importante na transposição intracelular.
Apenas 10% das pessoas ficam doentes
DIAGNÓSTICO
Testes diagnóstico
Baciloscopia
Observar os bacilos
Retira os bacilos de alguns
sítios importantes, como:
Lobo da orelha
Coleta a linfa e observa a presença
dos bacilos
Cotovelo
Resultados
Positivo
: paciente multibacilar
Negativo
: Não descarta a possibilidade da doença
Na Hanseníase diforma a baciloscopia pode ser negativa ou positiva
Teste de Mitsuda
Injeta na parte intradérmica do paciente os antígenos de hanseníase
Observa se irá realizar uma reação inflamatória encima da aplicação
Resultados
Positivo
: se ficar vermelho por exemplo, é possível perceber que o paciente tem uma boa resposta TH1
Negativo
: Má resposta TH1
É um teste prognóstico, para você ver o tipo de forma que ele irá fazer
Testes de sensibilidade
Tubos de ensaio
Sensibilidade térmica
Irá tocar no paciente um tubo com água quente fria e ver as respostas dele para identificar a temperatura de cada tubo
Alfinetes
Sensibilidade dolorosa preservada
Tocar a cabeça do alfinete e a ponta do alfinete no paciente
Se doer apenas com a ponta do alfinete a parte de sensibilidade dolorosa está preservada
Algodão/monofilamentos
Estesiômetro Monofilamentos De Semmes-Weinstein
Tocar no paciente e ver a sua sensibilidade tatil
Mais grave, pois é a última perda de sensibilidade a se manifestar
O diagnóstico é clínico e epidemiológico, realizado por meio da analise da historia e condições de vida do paciente, do exame dermatoneurológico, para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos (sensitivo, motor e/ou autonômico).
Dependendo das formas de lesões na pele por exemplo é possível diagnosticar e classificar o tipo de hanseníase
Quadro clínico
Levar em consideração ( menos comum)
Dor,choque e/ou espessamento de norvos periféricos
Diminuição ou perda de sensibilidade nas áreas dos nervos afetados,pricipalmente olhos,mãos e pés
Diminuição ou perda de força nos músculos inervados por estes nervos,principalmente nos MMSS e MMll e por vezes, palpebras
Endema de mãos e pé, com cianose e ressecamento da pele
Febre e artralgia,associados a caroços dolorosos, de aparecimento súbito
Aparecimento súbito de manchas dormentes com dor nos nervos ulnares,fibulares comuns e tibiais posteriores
Entupimento,feridas e ressecamento do nariz
Ressecamento e sensação de areia nos olhos
As manisfestações de hansieníase são polimofas prendominando o acometimento neurocutâneo; nas formas multbacilares avançadas,pode ocorrer manifestaçôes sistêmicas
Áreas da pele com manchas hipocrômicas,acastanhadas ou avermelhadas ,com alterações de sensibilidade ao calor, e/ou ao tato e/ou tato e/ou dolorosa
Formigamentos,choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência
Pápulas, tubérculos e nódulos normalmente assintomáticos
Diminuição ou quedas dos pelos localizada ou difusa,especialmente nas sobrancelhas ( madrose)
Pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausencia de suor no local
alguns pacientes não apresentam lesões facilmente visíveis na pele, e podem ter lesões apenas nos nervos, ou as lesões podem se tornar visíveis somente após iniciado o tratamento
pode ser utilizada a classificação de Madri
PARTICIPANTES: Fernanda Vendramini Rosal, Osmar Filho, Sthefany Sousa, Maillany Amorim Gomes, Hysslley Mota, Eduarda Gomides, Júlia Gondim,mateus correa,ana luiza araujo,Otávio Gomes Barreto Araujo
Apenas 10% das pessoas ficam doentes