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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR - Coggle Diagram

- - - - A transmissão é vetorial, pela picada de insetos denominados flebotomíneos (mosquito palha)
        
        Era considerada uma zoonose de animais silvestres, ocorrendo em áreas de
        vegetação primária. Nos dias atuais, a transmissão vetorial ocorre predominantemente em
        regiões periurbanas e rurais.
        
        É uma doença de notificação compulsória.
        É considerada endêmica no Brasil.
        Predominando nas regiões Norte,
        Centro-Oeste e Nordeste.
- - - - dentro dessas células se transformam em amastigotas
  - - - agentes etiológicos
        
        L. major e L. tropica no sul da Europa, Ásia e Áfricas
        
        L. mexicana e espécies relacionadas no México e nas Américas Central e do Sul
        
        L. braziliensis e espécies relacionadas nas Américas Central e do Sul
      - imunidade celular está preservada
      - síndrome de imunodeficiência adquirida (aids), a LC pode apresentar quadros clínicos atípicos
        
        tendência à disseminação e má resposta aos esquemas quimioterápicos usuais
    - - principalmente por L. braziliensis
      - Considera-se que parasitas se disseminam da lesão inicial na pele através dos vasos linfáticos e do sangue para os tecidos nasofaríngeos
      - sinais e sintomas da leishmaniose na mucosa tipicamente desenvolvem-se meses a anos depois do aparecimento da lesão cutânea
    - - tipicamente causada por L. donovani ou L. infantum
        
        infecção sintomática por L. infantum é mais comum nas crianças do que nos adultos
      - Os parasitas se disseminam do local da picada na pele para linfonodos, baço, fígado e medula óssea, causando sintomas
      - Infecções subclínicas são comuns
        
        uma minoria de pessoas infectadas desenvolve doença visceral progressiva
      - infecção oportunista em pacientes com aids ou outros com comprometimento imunitáro
- - - - Um dos exames laboratoriais fundamentais para confirmação desse diagnóstico é o método parasitológico.
        
        Diagnóstico laboratorial
        
        O diagnóstico laboratorial da LTA é confirmado, com encontro do parasito, além de exame histopatológico e reação em cadeia de polimerase (PCR). Exames imunológicos, como intradermorreação de Montenegro (IDRM) e imunofluorescência indireta, são métodos indiretos que também ajudam na definição diagnóstica.
        
        Diagnóstico diferencial
        
        O diagnóstico diferencial com outras doenças sempre deve ser visto, principalmente com:
        
        Tuberculose cutânea
        
        Sífilis
        
        Úlceras traumáticas
        úlceras de membros inferiores
- - - - caracterizada pela formação de uma pápula, que evolui para placa e úlcera indolor única ou múltiplas, com bordas endurecidas e confinadas na derme
        
        Essas úlceras podem evoluir para formas vegetantes verrucosas. Pode haver resolução em meses ou anos, mas há chances de reativação da doença
      - Leishmaniose cutaneomucosa
        
        o parasita produz frequentes lesões destrutivas secundárias envolvendo mucosas e cartilagens
        
        essas lesões ocorrem de meses a anos após a lesão primária, sendo um processo lento, crônico, que pode ocorrer por extensão direta da lesão inicial
        
        As regiões mais afetadas são nariz, boca, faringe e laringe
        
        Leishmaniose cutânea difusa
        
        é incomum e se caracteriza por lesões difusas não ulceradas por toda a pele
        
        é causada pelo leishmania amazonenses
        
        até 40% dos pacientes parasitados por essa espécie desenvolve a forma cutânea difusa da doença, essas lesões envolvem amplamente a pele, especialmente extremidades
- - - - No período de janeiro de 2004 a dezembro de 2015, o estado de Santa Catarina registrou no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 2.299 casos de LTA,
        
        sendo 1.969 autóctones, principalmente nas regiões do Vale do Itajaí e norte do estado, podendo estar relacionados com as áreas de distribuição do vetor da doença
    - - No Sul, o estado do Paraná, até o momento, concentra o maior número de casos registrados
- - - - Pentamidinas
      - Lipossomal
      - Eventos adversos: reação de hipersensibilidade, mialgia, artralgia, dores abdominais, irritabi-
        lidade, hepatotoxicidade, cardiotoxicidade, arritmias, pancreatite aguda, IRA
        
        Eventos adversos: reação de hipersensibilidade, febre, calafrios, cefaleia, náuseas, vômitos,
        hipocalemia, insuficiência renal, hepatotoxicidade, anemia, flebite
        
        Monitoramento durante o tratamento: diário. Avaliação clínica e laboratorial (hemograma,
        função renal e hepática e eletrólitos) rigorosa
        
        Acompanhamento após tratamento: mensal, por três meses
- - - - formato esférico e ovoíde
    - - Aspecto alongado fusiforme com flagelo
    - - Leishmania (V.) amazonensis
      - Leishmania (V.) guyanensi
      - Leishmania (L.) braziliensis
      - Ouras espécies
        
        Leishmania (V.) naiffi
        
        Leishmania (V.) shawi
        
        Leishmania (V.) Lainsoni
        
        Vetor
        
        Flebotomíneos
        
        Gênero Lutzomyia
        
        Mosquito Palha
        
        Hospedeiros e reservatórios
        
        Zoonoses de animais silvestres
        
        Marsupiais
        
        Desdentados
        
        Carnívoros
        
        Animais domésticos raramente
        
        Homem hospedeiro acidental