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As filosofias políticas – 2ª parte (pág. 519 - pág. 526) - Coggle Diagram
As filosofias políticas – 2ª parte (pág. 519 - pág. 526)
A teoria liberal
Segundo John Locke, quando Deus mandou o homem trabalhar e do suor tirar o sustento, deu-lhe o direito à propriedade privada (ou direito natural);
Essa teoria servia para que a burguesia em ascensão apoiasse a mobilidade social pelo comércio baseando-se em teorias políticas;
Os teóricos da Revolução francesa, Independência Americana e Iluminismo destacam o poder do soberano e do Estado como sendo tríplice;
Garantir os direitos e a liberdade dos cidadãos;
Legislador dos conflitos civis;
Promulgar a liberdade de consciência e sentimento de pertencimento.
O
liberalismo
é a marca político-econômica da transição do período medieval para a Idade Moderna.
Liberalismo e fim do Antigo Regime
O Estado tinha a função de regulamentar os conflitos da sociedade através do Poder Executivo, Poder Judiciário e Poder Legislativo;
Esses garantiam o povo o Direito Natural, sendo assim o próprio povo deveria ser politicamente presente e ativo;
O Parlamento era formado pelos proprietários privados que defendiam seus direitos econômicos e os outros cidadãos consumidores;
O Estado, portanto, tinha o direito de garantir a ordem pública e execução das leis;
Dessa forma, o povo elegia seus representantes de direitos e para ele o governante regia as ações: a melhoria de vida da população;
Assim se desfaz o Antigo Regime e vigora o Liberalismo estatal.
A cidadania liberal
O processo de cidadania no Estado Liberal foi um período lento e aos poucos sendo conquistado;
Todos aqueles que não se encaixassem no padrão estabelecido pela supremacia estava automaticamente excluído de ser um cidadão do território;
A ideia de revolução
Com os acontecimentos que reivindicavam mudanças na política e sociedade, os burgueses conseguiram chegar ao poder por meio de várias revoltas;
Essas revoltas serão denominadas de
Revoluções
(como a norte-americana, a francesa e a inglesa);
O objetivo das revoluções era trazer a “Nova Jerusalém” ou “Paraíso” descrito na Bíblia para a sociedade moderna;
As revoluções, portanto, ocorrem como tentativa de barrar o Estado cúmplice das desigualdades sociais;
Significado político das revoluções
Uma revolução, politicamente falando, desvenda a estrutura da sociedade e do Estado. Ela evidencia:
A divisão social e política;
A percepção do alto pelo baixo da sociedade;
A compreensão de que os agentes sociais são sujeitos políticos e, como tais, dotados de direitos;
Repõe a relação entre poder político e justiça social.
As revoluções sociais
Depois da tomada do governo pelas classes burguesas dominantes, os trabalhadores e operários, classes populares, continuam a revolução;
Eles controlaram para que não surgissem outras revoltas populares, mas foram os próprios burgueses que armaram intelectualmente as classes populares assegurando os seus direitos;
Logo surgem as teorias socialistas, em defesa do proletariado como sujeitos históricos, sendo assim, as lutas sociais são constantes.