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CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM Thaís Belus Henriques 18162001-4 - Coggle Diagram
CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM Thaís Belus Henriques 18162001-4
FENAÇÃO E SILAGEM
Objetivo:
aproveitar o excesso para usar no período chuvoso mantendo a qualidade nutritiva.
FENAÇÃO:
Importância da fenação:
Conserva forragem com valor nutritivo por até anos.
Melhora o sabor de algumas forrageiras.
Substitui o uso de concentrados
Ajuda a manter ou aumentar o peso ganho durante o período de chuvas.
Melhora os índices reprodutivos do rebanho
Forma barata de armazenar forragem
Reduz mortalidade do rebanho
Simples de realizar
Forma o feno
Uso da energia solar para desidratar a forragem para conserva-la.
Forrageiras para fenação:
Devem apresentar:
Boa produção de massa verde
Boa resistência a cortes frequentes
Caules finos com muitas folhas
Fácil cultivo
Adaptação ao solo e clima da região
Idade da forrageira pra fenação: entre 40 a 50 dias após germinação.
Produção de feno por Hectare por ano depende de:
Espécie da forrageira
Desenvolvimento da planta
Número de cortes realizados por ano
3 kg de forragem verde = 1,5 kg de feno
Como fazer feno:
As etapas da fenação:
Corte da forrageira (deve ser feito pela manhã).
Secagem da forrageira (objetivo de reduzir a água da planta para no máximo 25%).
Armazenamento do feno (em local seco e ventilado sem umidade)
Formas de armazenamento do feno:
Fardos
Medas
Feno solto
Características de um bom feno:
Ser produzido a partir de boas forrageiras
Não conter plantas tóxicas ou corpos estranhos
Não ter sofrido fermentação ou ataque de insetos
Ter recebido sol ou chuva em excesso
Ter bom valor nutritivo e ser digestível
Ter boa aceitação pelos animais.
Apresentar cor esverdeada, aroma e sabor agradáveis
Uso do feno:
No inicio ser consumido em pequenas quantidades
Associado a volumoso e concentrados
O feno pode ser utilizado no campo ou no cocho
Alimento para ruminantes
ENSILAGEM
Vantagens e Desvantagens:
Vantagens:
Pode ser ensilada quando os valores nutritivos estão altos.
Aproveita o excesso de forragens na estação chuvosa
É uma fonte de alimentação volumosa e nutritiva de baixo custo
O seu preparo pode ser mecanisado.
Permite manter o maior número de animais por unidade de área.
Desvantagens:
Difícil comercialização e transporte.
A porção a ser usada deve ser diariamente retirada do silo
Risco de perda total da forragem durante sua confecção
Sempre há perda de elementos nutritivos.
Forma de conservar alimentos suculentos como forragens verdes, armazenados em silos na ausência de ar para manter a maioria da umidade.
Forrageiras para ensilar:
Milho
Sorgo
Capim elefante
pode se fazer uso de leguminosas misturadas junto
Características de uma boa silagem:
Fatores ligados a perda do valor nutritivo:
Espécie de forrageira
Época de corte da forragem
Tipo de picagem do material a ser ensilado
Tipo de silo
Tempo de enchimento e fechamento do silo
Como evitar perdas na ensilagem:
Evitar excesso de ar
Evitar contato com superfícies úmidas
Não ensilar material muito úmido
Não ensilar em dias de chuva
Evitar uso de forrageiras velhas
Construir silo com paredes lisas e impermeáveis e cantos arredondados
Promover o rápido enchimento e fechamento do silo
Silos:
Local de processamento e armazenamento de forrageiras verdes e suculentas.
Tipos de silo:
Subterrâneos
Trincheira: é horizontal, subterrâneo.
Cilíndrico
Aéreos
Superfície: feito em local plano próximo dos animais
Uso da Silagem:
Importante na produção de leite.
A quantidade ofertada deve ser superior a 4,5% o peso vivo por dia.
Sobras devem ser retiradas
Fornecimento deve ser gradual.
Aspersão da silagem com solução de melaço e sal aumenta seu consumo.
Deve ser ofertada após ordenha ou 3h antes desta para não alterar sabor e odos do leite.
ESTRATÉGIA PARA OTIMIZAR O MANEJO DAS PASTAGENS
No processo de ensilagem a forragem é fermentada anerobiamente por bactérias produtoras de ácido lático presentes na forragem.
A preservação depende de pH baixo o suficiente para inibir o crescimento de bactérias do gênero Clostridium e outros microrganismos anaeróbios, além de leveduras e fungos.
Na fenação, a forragem é desidratada de tal forma que permanece biologicamente inativa
Sistemas de conservação:
A desidratação da cultura e o tempo de secagem aumentam as perdas por respiração
Perdas mecânicas podem ser altas, quando se manuseia a forragem mais seca utilizando ancinhos
As perdas no armazenamento geralmente diminuem com o incremento no conteúdo de MS da forragem
SILAGEM
Alterações na composição química da planta:
Após estabelecer condição anaeróbia no silo, a fase de fermentação ativa se inicia.
O tempo de fermentação depende de:
Teor de carboidratos solúveis
Capacidade tampão
Teor de umidade da forragem
Os microrganismos anaeróbios fermentam hexoses e pentoses produzindo etanol, ácidos graxos voláteis, ácido lático e CO²
Bactérias produtoras de ácido lático dominam nos primeiros dias, após ocorre a produção de ácido acético junto com o ácido lático
Essas bactérias crescem por 1 a 4 semanas deixando o PH em torno de 3,8 a 5
Ao substrato diminuir e o Ph cair essas bactérias se tornam inativas e a população diminui.
Atividade enzimática da planta:
A composição química da planta sofre alterações durante a fermentação devido a:
Atividade das enzimas da planta
Respiração da planta e microorganismos
Fermentação
A respiração:
Tanto pela planta como por microrganismos
Remove as partes mais digestíveis da forragem
Levando a grandes perdas durante o armazenamento.
Pode ser evitado eliminando o oxigênio através da compactação
Proteólise resulta na produção de nitrogênio não proteico solúvel.
Para reduzir a proteólise é indicado desidratação da forragem, pois inativa as proteases. Assim como o PH baixo.
Estabilidade aeróbia da silagem (pós fermentação):
É determinado pela fermentação aeróbia que ocorre após a abertura do silo.
É mais intensa quanto melhor for a qualidade da silagem
A deteriorização aeróbia da silagem é associada a fungos e leveduras
Responsáveis por transformar açúcar em álcool
Cuidado com a presença de patógenos como a Listeria monocytogenes que afeta tanto homens como animais.
É controlada em PH baixo e silagem bem fermentada.
Fatores que afetam a fermentação:
Conteúdo de MS
Qualidade dos carboidratos
Poder tampão
Uso de aditivos:
Aditivos para ensilagem:
Necessário quando a forrageira não apresenta condições ideais para ser ensilada.
Eles favorecem a conservação (favorece a fermentação) e melhoram o valor nutritivo.
Tipos:
Inoculantes Microbianos
Depende da quantidade de carboidratos solúveis e anaerobiose
Promove aumento na taxa de fermentação diminuindo a proteólise e a deaminação.
Podem inibir crescimento de outros microrganismos e inibir produção de toxinas
Enzimas que degradam a parede celular:
Aumentam a quantidade de açúcares solúveis disponíveis para a fermentação
Aumentam a digestibilidade da matéria orgânica e forragem
Aditivos estimulantes da fermentação:
Aumentam a produção de ácido lático
Minimizam as perdas de MS
Resultam em PH mais baixo
Perdas no processo de fenação:
Perdas durante a secagem da forragem:
Ao ser cortada ocorrem alterações fisiológicas que resultam em perdas de nutrientes.
Ocorre inicialmente pela respiração e oxidação, decomposição de compostos nitrogenados
Para reduzir as perdas deve-se realizar desidratação rapidamente.
A secagem ao sol reduz o teor de vitamina A, C e E
Perdas no armazenamento:
Continuação na respiração celular (devido a guardar com muita umidade)
Desenvolvimento de bactérias, fungos e leveduras.
Perda de carboidratos solúveis, compostos nitrogenados, vitaminas e minerais.
Combustão espontânea
Diminuição da digestibilidade
Aditivos para conservação de fenos:
Produtos químicos:
Diacetato de sódio
Ácido propiônico
Propionado de amônio
Uréia
Amônia anidra
Outros:
Sal para reduzir umidade
Adição de CO² para reduzir o O²