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Acidentes com animais peçonhentos - Coggle Diagram
Acidentes com animais peçonhentos
Conceitos
Veneno
Atitude ativa do homem
Substância existente de forma constitutiva no tecido animal
Peçonha
Injeta veneno
Toxina produzida por órgão glandular especializado
Epidemiologia
Principais do país: jararaca, cascavel, coral e surucucu
Poucos casos de morte
SP ~ região sul (subnotificação)
Botrópico
9 espécies diferentes de jararaca (toxinas e quadro clinico são basicamente as mesmas independente da espécie)
Peçonha com muitas proteínas
Captopril
Efeito da bradicinina
Efeitos
Coagulante
Apenas no membro afetado
Aceleração da cascata de coagulação
: conversão de protrombina em trombina (ativação indireta), aumenta ação dos fatores X e V, esgotamento desses fatores e sua redução
Necrose de tecido, perda de membrana e trombos em microvasculatura
Hemorragia
Falta dos fatores de coagulção
Todos tecidos sofrem
Efeito antiplaquetário, extravasamento de sangue, aumento de metaloproteinases
Proteases agridem a lâmina basal de vasos
Inflamação aguda
Aumento de histamina, fosfolipase A2 (prostaglandina), esterases, proteases, citocinas, NO, leucotrienos; liberação de cinina, lectina e bradicinina; ativação do sistema complemento
Menos preocupante sistemicamente, mas localmente, é a pior
Quadro clínico
Sangramento, bolhas hemorrágicas, processo inflamatório intenso, edema, eritema e necrose (ausência de torniquete)
Há risco de infecção local por organismos oportunistas que estão na boca da cobra (bactérias anaeróbicas e Gram negativas)
Síndrome compartimental
Complicação rara
Parestesia local, diminui aporte sanguíneo, processo necrótico e aumento da pressão interna pelo edema
Grave
Sangramento na gengiva, comprometimento renal (IRA) e efeito hemorrágico sistêmico
Grande escala
Leve
Por filhotes
Mais comum
Dor e edema local
Não precisa de tratamento específico
Moderado
Alterações hemodinâmicas sistêmica e local
Por animais adultos
Exames
Tempo de coagulação prolongado
Hemograma: leucocitose com neutrofilia
Exame de urina (proteinúria, hematúria e leucocitúria)
Tratamento
Repouso, tranquilizar paciente, limpar local com água e sabão, monitorar sinais vitais, antibioticoterapia
Soro antiofídico antibotrópico especifico (SAB), soro antiofídico - jararaca e cascavel (SABC) ou soro não especifico (SABL)
Quantidade de ampolas variam conforme gravidade
Crotálico
cascavel (7 espécies)
filhotes: leve e progn positivo
peçonha
aumento de íons cofatores enzimat
inflam aguda mto menor que brotropico
toxinas
crotoxina (inibe lib de ach - paralisia musc+paralisia resp), crotamina (efeito despolar macivo - não faz repolarização e alt movs), convulxina
efeito sist e neural mto intenso
lesao de tec musc, excesso de mioglobina na circ sist (hematuria)
açao proteolitica renal: IRA intensa
ação coag semelhante a jararaca
siste ações hemor
qc
local
não há dor, parestesia local, edema discreto
sist
geral: mal-estar, sudorese, colinergica
neuro: facies neurotoxica de Rosenfeld (cara de bêbado - não tem expressao por inibicao de ach)
resp: flacidez dos musc do torax, ofegante, nao faz insp prof
IRA: grande preocupação (mioglobina+toxinas) , necrose tubular,
musc: miotoxica, necrose
leve: neurotoxicos discretos, dor local, sem alt sist
Moderado: sianis e sintomas neurot discretos, urina pode mudar de cor, mialgia disc
grave: tudo exacerbado
exames: não espera resulktado, já entre com soroterapia, tempo de coag prolong, ast, alt, aldolase, desidrog latica, urina p avaliar IRA
tto
hidrataçao p rins,
anticrotalico (cascavel) sac e sabc (cascavel e jararaca)
deslocar soro é mto complicado. melhor transp paciente
laquético
surucucu, pico de jaca
potencia da toxina é preocupante e efeito mto rapido
efeito local semlçhante aos outros
fosfolipase, serinoprot
diagn difer: efeitos neurotx com sintomatol vagal
qc
local
dor, edema, equimose, efeitos inflam, necrose
neuro: hipot art gfrave, sudorese, bradic, nauseas, vomitos
hipot + bradicard: choque e óbito. efeito + grave
não é dificil diagn
exames: mesmo exames p jaracaca
tto
sempre considera alta por sintomas graves
sal (específico) ou sabl ()
elapídico
coral (sempre considerar vdd)
peçonha
inibe canais de calcio (nao libera nts)
inibe receptores nicotinicos
morte por falencia resp por paralisia musc
qc
local: dor local e parestesia
sist: vomito, face miastemica, dispneia, cialorreia, dific de mastigar
muco excessiva + dific resp: parada resp
tto
geral
nao ta nos protocolos do gov, mas há evidencias cientificas de melhora
suporte resp, neostigmina (anticolinesterásicos, mas pode causar resp exacerbada de muscarinicos), atropina primeiro (inibir recep muscarinicos e evitar resp exacerbada)
sae: soro antielapidico (concentrado de igs de cavalos )
escorpionismo
epidemio
3o lugar de intoxicação
cresc de cidade, abertura de matas, vive em locais escuros, come baratas
animal de vida noturna
casos fatais: crianças por massa corporea peq
dificil obitos em adultos
5 generos: Tityus é o mais prevalente (escorpiao amarelo + perigoso)
peçonha
neurotox ts1: despolariz por abertura de canais de sodio, resp neural exacerbada, aumento de nts
qc
dor intensa (primeiro sinal observado)
sintomas podem ser de estímulo simp ou parassimp
depende da gravidade ou qtdadd de vceneno
inicio: simp e mais grave: parassimp
leve: parestesia
moderado: simp
pode ser confundido com aranha
grave: parassimp
obitos: edema pulm agudo e choque. dificil em adultos, mas bem provavvel em crianças
exames: ecg alt em grave, ecocardiog, radiog edema pulm, alt glicemica
tto
lidocaina sem vasoconst p diminuir dor
hidratar bem
casos leves nao faz soro terapia
saee ou saar (antiesc ou antiarac)
Areneísmo
Epidemiologia
Muitos casos no PR e no sul
Dificilmente são fatais
Menos problemático
Gêneros de importância médica
Phoneutria
(armadeira)
Peçonha
Dor mais intensa de todas
PHTX1
e
PHTX2
: abertura de canais de sódio, despolarização intensa, repetição de potencial de ação, entrada de glutamato e aumento ACh
PHTX3
: bloqueia canais de cálcio
Quadro clínico
Leve
Dor local
Taquicardia e agitação pela dor
Não precisa de soroterapia
92% dos casos
Moderado
Alteração cardíaca, hipertensão arterial, agitação psicomotora, taquicardia, vômitos
7,5% dos casos
Grave
Choque e edema pulmonar
Mais comum em crianças
0,5% dos casos
Tratamento
Apenas observação de
casos leves
Limpeza do local, analgesia com lidocaína, compressa quente local
Internação de
casos moderados
Soro antiaracnídeos em
casos graves e crianças
Única que não foge e entra em posição de luta
Loxoceles
(aranha marrom)
Epidemiologia
Pequena, muito comum no sul
Peçonha
Fosfolipase D
: hemodiálise
Metaloproteinases
Hialuronidase
: hidrólise do tecido conjuntivo, que se espalha por todo o membro
Quadro clínico
Leve
: inflamação
Moderado
: rash cutâneo
Grave
: hemólise intravascular muito intensa
IRA, infecção secundária, lesão renal direta
Não gera risco de morte, mas a lesão local é preocupante (deformação, amputação)
Tratamento
Corticoterapia, dapsona (antibiótico), soroterapia (em moderado e grave) e vacina SAAR (varia quantidade de ampolas)
Lycosa
(de jardim) e caranguejeiras não geram problemas maiores, apenas o pelo gera alergias