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GT2 - Gasometria da respiração - Coggle Diagram
GT2 - Gasometria da respiração
perfusão X ventilação e suas consequências
Espaço morto anatômico: Volume das vias aéreas superiores e traqueia. Ar inalado que não vai sofrer trocas, por conta de limitações anatômicas do local.
Espaço morto alveolar: Volume de ar inalado que chega aos alvéolos, mas não sofre troca gasosa. Por exemplo, em caso de obstrução no vaso: que diminuiria a perfusão.
Espaço morto fisiológico: é a soma dos 2 componentes, ou seja, todo aquele ar que foi introduzido no corpo mas não participou das trocas gasosas, sendo inutilizável para a oxigenação do sangue: Va/Q > 1
Shunt pulmonar
(Derivação fisiológica do DESVIO DA DIREITA PARA A ESQUERDA) = causa hipóxia
O fluxo sanguíneo é ~= no tronco pulmonar e na aorta. Normalmente, parte do sangue venoso que sai dos brônquios, da pleura e de parte do coração desvia da circulação pulmonar e drena direto pro lado esquerdo do coração, sem sofrer hematose.
Daí, o sangue que chega ao coração esquerdo contém baixo O2.
É uma área perfundida, porém não ventilada
Shunt fisiológico = 0,8.
Dizemos então que Va/Q = ZERO
Fluxo sanguíneo ou perfusão = Q
Ventilação Alveolar = Va
Normal: Quando existe tanto ventilação alveolar normal quanto fluxo sanguíneo na capilaridade alveolar normal, a troca de O2 e CO2 através da membrana respiratória é quase ideal, e a Po2 alveolar fica normalmente no nível de 104 mmHg.
Anormalidade na base do pulmão: Na proporção Va/Q baixa. Temos ventilação menor que fluxo: Va/Q é 0,6 vez menor que o valor ideal
Anormalidade no ápice do pulmão: Temos uma Va/Q elevada. Diminuição do fluxo sanguíneo mas principalmente da ventilação pulmonar: Va/Q ~ 2,5
Proporção Va/Q infinito: Espaço morto, ou seja, quando existe ventilação adequada (Va), mas a perfusão é zero (Q) = não ocorre troca.
Fatores determinantes das trocas gasosas
diferença da pressão parcial do gás
Por isso que uma PO2 alveolar baixa (devido a composição do ar ter pouco O2 {altitude} ou uma hipoventilação) diminuiria o consumo de oxigênio
Hipoventilação: devido a diminuição da complacência pulmonar ou aumento da resistência das vias aéreas ou depressão do SNC, que diminui a FR e a profundidade da respiração.
coeficiente de difusão do gás
Depende da solubilidade do gás na membrana
A solubilidade do O2 em líquido é baixa, pra isso as moléc carreadoras do sangue!
O dióxido de carbono é 20 vezes mais solúvel em água do que o oxigênio, por isso a PCO2 é 20x menor
Peso molecular do gás (inversamente a raiz quadrada)
Espessura da membrana (pq a distância é uma forma de resistência)
Área superficial da membrana
Temperatura (constante em mamíferos)
Perfusão adequada
Permeabilidade da barreira
Ventilação = Frequência respiratória x volume corrente
OBS.:
Qual o principal determinante?
A troca de gases nos pulmões é rápida, o fluxo sanguíneo pelos capilares pulmonares é lento e a difusão alcança o equilíbrio em menos de um segundo.
Na maioria dos casos, a distância de difusão, a área de superfície e a permeabilidade da barreira são constantes e maximizadas
Isso faz o gradiente de concentração entre os alvéolos e o sangue ser o principal fator que afeta a troca gasosa em pessoas saudáveis.
A pressão parcial dos gases em seus diferentes compartimentos
É a maneira que expressamos as {concentrações} de gases em uma solução, a fim de estabelecer a existência ou não de um gradiente de pressão entre os alvéolos e o sangue
Essa pressão é resultado da força de impacto de todas as moléculas de um gás específico somente, na superfície em que ele está em contato, em determinado momento.
E pq o ar alveolar não tem a mesma concentração gasosa do atmosférico?
O corpo possui sensores para monitorar o O2, o CO2 e o pH séricos
Hipóxia = estado de muito pouco oxigênio nos tecidos (difusão ou transporte de O2 prejudicado). Pode ser devido a PO2 no sangue arterial que deixa os pulmões estar baixa.
Hipercapnia = concentração elevada de dióxido de carbono (geralmente acompanha a hipóxia)
Patologias que causam hipóxia:
Enfisema; doença pulmonar fibrótica, edema pulmonar, asma... SARA
A membrana respiratória
Tem capacidade de difusão
Difusão é o movimento de uma molécula de uma região de maior concentração para uma de menor concentração. A difusão tenta manter a homeostasia
Lembre tbm que a difusão ocorre até o Equilíbrio
o Equilbrio é dinâmico: a quant que sai é a mesma entrando. Não significa que tem as mesmas concentrações
É uma membrana muito fininha, na qual ocorrem as trocas gasosas.
Ela é composta por 6 camadas:
3º Membrana basal epitelial
4º Espaço intersticial delgado: em alguns lugares pode se difundir com a membrana basal do epitélio alveolar
2º Epitélio alveolar (fino) local das céls alveolares tipo 1, 2 e céls em escova.
5º Membrana basal capilar
1º Líquido alveolar com surfactante (produzido por pneumócitos tipo2)
6º Endotélio capilar
Zonas pulmonares
ÁPICE: Tem menor ventilação e menor perfusão. Mas a ventilação ainda é mais proeminente que a perfusão.
Zona 1: Muita ventilação, ausência de fluxo, ausência de perfusão
ZONA MÉDIA: A relação Va/Q é a mais próxima do ideal aqui! Pois quase todo o sangue consegue ser ventilado. Temos que Va/Q = 0,8 = 80%
Zona 2: sístole = fluxo maior, ventilação menor, perfusão maior
diástole = fluxo menor, ventilação maior, perfusão menor (perfusão e ventilação acabam sendo equivalentes)
BASE ou zona inferior: Aqui temos ventilação e perfusão maiores. Mas a perfusão sobrepuja a ventilação.
Zona 3: ventilação baixa (indica que os alvéolos estão pouco expandidos), fluxo sanguíneo alto, perfusão alta.
As ZONAS DE WEST são zonas de interação entre três pressões:
As 3 sofrem os efeitos da gravidade
PA = Pressão alveolar
Pa = Pressão da arteríola
Pv = Pressão da vênula
Conceitos importantes:
Endemia
ocorrência de um agravo dentro de um número esperado de casos para determinada região
não está relacionada a uma questão quantitativa, mas sim a uma incidência relativamente constante de uma doença
Febre amarela
Pandemia
quando uma epidemia atinge vários países de diferentes continentes, se estendendo a níveis mundiais
Surto
aumento acima do esperado do número de casos de determinado evento ou doença em uma região específica. É o surgimento repentino dessa doença com uma frequência mais alta que o normal
para doenças raras, basta um único caso
Epidemia
Ocorrência em uma região ou comunidade de um número de casos em excesso, em relação ao que seria esperado normalmente.
O número de casos necessários para definir a presença de uma epidemia, varia de acordo com o referencial de tamanho