PÉ E TORNOZELO

GRUPO 3:

Thamilis Moitinho

OSSOS DO PÉ

Existem 26 ossos no pé, divididos em três grupos:
-7 ossos do tarso
-5 ossos do metatarso
-14 falanges

Os ossos do tarso compõem uma forte plataforma de suporte de peso. Eles são homólogos aos ossos do carpo (carpais) no punho e são divididos em três grupos: proximal, intermediário e distal.

Os ossos do tarso proximal são o tálus e o calcâneo.
O osso do tarso intermediário é o navicular.
Os ossos do tarso distal são o cubóide e os três ossos cuneiformes (lateral, intermediário e medial).

Os ossos do metatarso são homólogos aos metacarpos da mão. Eles estão implicados na sustentação do peso corporal.

As falanges também se correspondem às da mão: os quatro dedos laterais são compostos de três falanges (proximal, média e distal), enquanto o dedão do pé (hálux) é composto por apenas duas falanges (proximal e distal).

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Desses ossos do pé, somente o tálus está articulado com os ossos da perna.

Célia Tássila

TALUS
Tem corpo, colo e cabeça. A face superior é segura pelos dois maléolos e recebe o peso do corpo pela tíbia. O peso recebido é dividido entre o calcaneo e a parte anterior do pé.

O tálus e o calçando ocupam os 2/3 posteriores do tarso e o cuboide, o navicular e os cuneiformes medial, lateral e intermédio ocupam o terço anterior. O metatarso une o tarso posteriormente às falanges anteriormente

meta tarso + falanges = metade anterior do pe

O tálus é o único osso tarsal que não tem fixação musculares ou tendíneas. A maior parte da sua superfície é coberta por cartilagem articular.

CALCÂNEO
Maior e mais forte osso do pé. Transmite a maior parte do peso do corpo do tálus para o solo.

a face lateral do calcâneo tem uma crista oblíqua, a trailer fibular, situada entre os tendões dos músculos fibulares longo e curto. A tróclea é o local de fixação de uma polia tendínea para os eversores do pé (músculos que afastam a planta do plano mediano)

a parte posterior tem tem uma proeminência grande, de sustentação de peso, a tuberosidade do calcâneo, que tem tubérculos medial, lateral e anterior. De pé, só o tubérculo medial toca o solo

NAVICULAR
osso achatado, em forma de banco, fica entre a cabeça do tálus posteriormente e os cuneiformes anteriormente. A face medial se projeta-se interiormente e forma a tuberculosidade navicular, uma fixação tendínea já que a margem medial não se apoia no chão como a lateral

se essa tuberosidade for proeminente demais, pede ser pressionada contra o sapato e gerar dor no pé

CUBOIDE
Formato aproximadamente te cúbico, é o osso mais lateral na fileira distal do tarso. Anteriormente à tuberosidade do cuboide, nas faces lateral e inferior do osso, está o sulco do tendão do músculo fibular longo

CUNEIFORMES
Sao eles o medial, o intermediário e o lateral. O maior deles é o medial e o menor, o intermediário.

Cada cuneiforme articula-se com o navicular posteriormente e com a base de seu metatarsal anteriormente

Sao numerados de I a V
O metatarsal I é o mais curto e mais forte.
O metatarsal II é o mais longo.
Cada metatarsal tem uma base proximal, um corpo e uma distal.

As bases dos metatarsais articulam-se com o cuneiforme e o cuboide, e as cabeças articulam-se com as falanges proximais. As bases metatarsais I e V têm grandes tuberosidades que permitem fixação de tendão, a do V prometa-se lateralmente sobre o cuboide.

cada falange tem uma base (proximal), um corpo e uma cabeça (distal). As falanges do hálux são curtas, largas e fortes.

a cabeça do tálus ocupa o espaço entre o sustentáculo do tálus e a tuberosidade navicular. É palpável

o tubérculo medial do calcâneo não é palpável. Toda a face lateral do calcâneo é subcutânea

as cabeças dos metatarsais podem ser palpadas com o polegar na face dorsal e o indicador na face lateral. A tuberosidade do V metatarsal é papado no ponto médio da margem lateral do pé

as falanges e os corpos metatarsais podem ser palpados no dorso do pé entre os tendões dos músculos extensores.

o cuboide pode ser palpado na face lateral do pé

pode ser palpado entre a tuberosidade navicular e a base metatarsal I

a tuberosidade navicular é palpada na face medial do pé, inferoanteriormente à extremidade do maléolo medial.

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Metabolismo do ácido úrico

O ácido úrico resulta do catabolismo das purinas (adenina e guanina), e é a única via de excreção das mesmas, que se dá pela urina.

As purinas necessárias à síntese de ácidos nucleicos (DNA e RNA) são produzidas no próprio organismo humano, e não há necessidade de ingesta. As purinas ingeridas não são incorporadas a ácidos nucleicos. São convertidas a ácido úrico por enzimas da mucosa intestinal e do fígado e também excretadas na urina.

As purinas sofrem um processo de degradação em hipoxantina e esta se transforma em xantina. Por sua vez, a xantina, por ação irreversível de uma enzima denominada de xantina oxidase, se transforma em ácido úrico e este em urato de sódio. A maior parte dos uratos são produzidos no fígado provenientes do desdobramento das proteínas endógenas e exógenas.

Natália Faria

ÁCIDO ÚRICO ALTO

Vermelhidão e dificuldade de movimentar a articulação: como os cristais de urano de sódio se acumulam nas articulações o atrito leva a dor durante a tentativa de movimentar e vermelhidão. Ocorre, assim dor e inchaço nas articulações como dedos dos pés e das mãos, punhos, joelhos e tornozelos devido ao acúmulo dos cristais.

Sensação de areia nas articulações: Ao tocar no local onde os cristais se depositaram, sobretudo nas articulações, pode sentir sensação de areia. Como se tivessem grãos de areia arranhando as articulações.

Descamação da pele: Pode haver descamação da pela na região afetada. Assim, é comum que haja descamamento nas articulações das mãos e pés, especialmente.

Dificuldade em urinar: Por causa dos problemas de dificuldade em eliminar o ácido úrico do organismo, os problemas renais podem ser frequentes. Então a dor nas costas, dor e dificuldade em urinar, são sintomas comuns de quem tem ácido úrico.

Calafrios e febre baixa: Não é comum, mas eventualmente, quando o ácido úrico está muito alto, a pessoa pode ter febres recorrentes, acompanhada de calafrios.

Qualquer um pode ter hiperuricemia, mas é mais comum em homens do que mulheres e seu risco aumenta com a idade. Contudo, há vários fatores de risco estão associados ao ácido úrico alto:

  • Pessoas que ingere alimentos ricos em purina;
  • Atletas com níveis extremos de atividade física;
  • Pessoas que fazem uso de álcool em demasia;
  • Alguns medicamentos, particularmente aqueles com doenças cardíacas;
  • Exposição ao chumbo e pesticidas;
  • Pessoas com problemas renais e com pressão alta;
  • Níveis elevados de glicose no sangue;
  • Hipotireoidismo;
  • Obesidade.

Paulo Henrique de Paula

ARTICULAÇÕES

As muitas articulações do pé envolvem os ossos tarsais, os metatarsais e as falanges. Existem quatro grupos de articulações do pé: intertarsal, tarsometatársica, metatarsofalangeana e interfalangeana.

  • As articulações intertarsais estão entre os ossos do tarso. Essas articulações são as articulações subtalar (talocalcânea), talocalcaneonavicular, calcaneocubóidea (a inversão e a eversão do pé são os principais movimentos dessas articulações), cuneonavicular, cuboideonavicular e intercuneiforme
  • As articulações tarsometatársicas são as articulações entre os ossos do tarso e os ossos do metatarso.
  • As articulações metatarsofalangeanas são as articulações entre as cabeças dos ossos do metatarso e as bases correspondentes das falanges proximais do pé.
  • As articulações interfalangeanas estão entre as falanges do pé. O hálux tem apenas uma articulação interfalangeana, enquanto os outros quatro dedos têm uma articulação interfalangeana proximal (AIP) e uma articulação interfalangeana distal (AID).

Obs: As outras articulações intertarsais (p. ex., articulações intercuneiformes) e as articulações tarsometatarsais
são relativamente pequenas e estão unidas tão firmemente por ligamentos que só há pequenos movimentos entre elas. No pé, a flexão e a extensão ocorrem no antepé, nas articulações metatarsofalângica e interfalângica

ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO

Sarah Regina

A articulação do tornozelo é conhecida como articulação talo crural, constituída pela pinça maleolar (maléolo tibial + maléolo fibular) e a parte de “encaixe superior do tálus. É uma articulação sinovial do tipo cilíndrica, diartrose e uniaxial (dorsiflexão e flexão plantar do pé).

3 ligamentos merecem destaque, em especial, devido ao seu papel estabilizador, são eles:

  • ligamento fibulotalar anterior (é o mais comumente lesado nas entorses de tornozelo)
  • fibulotalarposterior e o calcâneofibular.
  • colateral medial, também conhecido como deltoide, extremamente resistente, que caso o paciente tenha uma entorse em eversão, é mais comum que haja uma fratura óssea do que o rompimento dele.

Camila ficagna

A articulação talocalcânea anatômica fica entre a face articular calcânea posterior do tálus, sustentada pelos ligamentos talocalcâneos medial, lateral, posterior e interósseo.

DEFINIÇÃO: excesso de acido úrico no organismo, com concentração sérica maior ou igual a 6,8 mg/dl

CAUSAS: excessiva produção de acido úrico e/ou redução da sua excreção

hiperuricemia

excessiva produção :

deficiência completa de hipoxantina-guanina fosforribosil transferase (HGPRT) - Síndrome de lesch-nyahan.

deficiência incompleta de HGPRT - síndrome de kelley-seegmiler.

hiperatividade da fosforribisilpirofosforilase sintetase - síntese acelerada de purinas e acido úrico.

deficiência da glicose 6 fosfatase - síndrome de von gierke.

falhas na eliminação do acido úrico :

insuficiência renal crônica

redução da secreção tubular distal

intoxicação por chumbo

uso de diuréticos e salicitados

igor souza

LIGAMENTOS DO PÉ

Ligamento calcaneonavicular plantar: é o ligamento que atravessa e preenche um espaço cuneiforme entre o sustentáculo do tálus e a margem inferior da face articular posterior do navicular. o ligamento calcaneonavicular plantar sustentar a cabeça do tálus e tem papéis importantes na transferência de peso do tálus e na manutenção do arco longitudinal do pé, do qual é o elemento fundamental.

Ligamento plantar longo : é o ligamento que segue da face plantar do calcâneo até o sulco no cuboide. Algumas de suas fibras estendem-se até as bases dos metatarsais, formando, assim, um túnel para o tendão do músculo fíbula longo. O ligamento plantar longo é importante para manter o arco longitudinal do pé.

Ligamento calcaneocubóideo plantar: é o ligamento que está situado em um plano entre os ligamentos calcaneonavicular plantar e plantar longo. Estende-se da face inferior e anterior do cuboide. Também participa na manutenção do arco longitudinal do pé.

As purinas sofrem um processo de degradação em hipoxantina e esta se transforma em xantina. Por sua vez, a xantina, por ação irreversível de uma enzima denominada de xantina oxidase, se transforma em ácido úrico e este em urano de sódio.

A maior parte dos uratos são produzidas no fígado provenientes do desdobramento das proteínas endógenas e exógenas. Vale ressaltar que a velocidade e a quantidade de ácido úrico formado a partir das purinas dependem da xantina oxidase, quanto maior for a quantidade desta enzima maior a formação de ácido úrico. Há defeitos familiares, como pequena produção da enzima que, herdados, podem influir na quantidade de ácido úrico formado.

O ácido úrico é excretado para fora de nosso organismo pelo rim, bile e sucos intestinais. A taxa do ácido úrico no plasma humano depende do equilíbrio entre a absorção e produção de um lado e a destruição e excreção de outro lado.

A gota é um síndrome caracterizado por deposição de cristais de urano de sódio em certas articulações, principalmente na metatarso-falangiana do hálux, e cálculos nas vias urinárias.

Predomina em homens (95%) geralmente dos 30 aos 50 anos, bem nutridos e ativos. Inicia-se com ataques agudos de atrite que regridem espontaneamente ou com medicação. Se não tratada, progride a fase crônica, em que deposição permanente de cristais na forma de tofos destrói as articulações.

TORNOZELO

Ligamento colateral medial: tem origem no maléolo tibial e inserção nos ossos navicular , tálus e calcâneo, são eles: tibiotalar anterior e posterior, tibiocalcâneo e tibionavicular, que juntos formam o forte ligamento deltóide.

ligamento deltoide: é composto das partes tibiocalcâneana, tibionavicular e tibiotalar. Ele localiza-se no lado medial da articulação do tornozelo.

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ligamento colateral lateral: sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão. E possui importante papel na restrição da supinação na porção inferior da articulação do tornozelo

Moser caldeira

CALCÂNEO
Geralmente é incapacitante porque rompe a articulação talocalcânea, no local onde o tálus articula-se com o calcâneo.

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TÁLUS
Em alguns casos, há luxação posterior do corpo do tálus

METATARSAIS
São bem comuns em dançarinos, principalmente as bailarinas que usam a meia ponta. Nos dançarinos a fatura decorre da perda de equilíbrio, quando todo o peso é colocado sobre o osso e ele quebra.

Quando há inversão súbita e violenta do pé, a tuberosidade do V metatarso pode ser avulsionada pelo tendao do músculo fibular curto. Esse tipo de fratura é muito comum em jogadores de basquete e tênis.