Na segunda metade do século 19, o capitalismo europeu tornou óbvio o fosso social entre a elite econômica e o proletariado. Se por um lado a burguesia enriquece, por outro os trabalhadores vivem uma realidade miserável. Diante dessa situação, o movimento operário ganhou força, as contradições de classe se acentuaram, as potências imperialistas se expandiram na Ásia e na África e a corrida armamentista começou sob o estímulo do progresso científico.
No Brasil, o simbolismo surgiu após a abolição da escravidão (1888) e a declaração da república (1889). Nesse contexto, além do conflito político provocado pela ditadura de Floriano Peixoto (1839-1895) de 1891 a 1894, há também o sofrimento dos escravos libertos, uma sociedade que perdurará por gerações E as questões raciais. No Nordeste, os problemas sociais relacionados à seca levaram à Guerra dos Kanudos (1896-1897).