1. filosofia é metafísica, metafísica é onto-teologia.
época (époché - suspensão - em Husserl é suspensão para pensar a constituição da "intencionalidade" objetivamente) corresponde a cada momento de resposta que a filosofia tentou sucessivamente responder à questão do ser.
sempre confundindo com o ente
- esquecimento da diferença ontológica entre ser e ente..
o humano é existência, para quem há exterioridade e para quem se apresenta o Ser, transcendente puro e único. (o ser tem o seu lugar no movimento que faz advir a si o próprio" (DERRIDA, margens, p. 61). o Ser não é mas "il y a" (es gibt). (o homem é o ente cujo ser enquanto ek-sistência consiste em habitar na proximidade do ser. Derrida, p.172)
x
humanismoS, essencialismos do humano...
Dasein- ser-aí, espacialidade em que se dá a existência.
angustia tem origem do nada, mas como nada é fonte de angústia.
o Dasein se dá conta de que é "possível":
a isto está ligado a decisão: a decisão de que se deve sempre se manter na possibilidade de decidir.
a era da técnica, gestell, seria a decisão pelo controle.
- Dasein (+fins do homem, Derrida) "o pensamento não ultrapassa a metafísica superando-a, (...) mas voltando a descer até a proximidade do mais próximo" (DErrida, p.172, apud Heidegger). O homem é o entenprivilegiado a quem a perplexidade se dá: o próprio aparecer do mistério. manter-se no espanto é condição ontológica. neste sentido o Ser como transcendente npuro e simples não é divinização, mas o manter-se no mistério da existência. ao mesmo tempo, a questão do ser é a da proximidade (propriedade) a si da questão do ser... x humanismo/definição de homem qual seja. Ser-no-mundo - conceito existencial-ontológico x metafísica da subjetividade. ser-em/mundanidade x cogito, ergo sum. anterioridade do sujeito ao mundo.
- facticidade - ser lançado no mundo - herança tácita - existenciais: compreensão recebida, instrumentalidade - rede técnica, ser em comum - linguagem/imagem/interpretação:compreensão-interpretação-proposição-predicação-comunicação (teoria/tematização - ontologização..) e círculo hermenêutico e sentidoS(sentimentos/ambiência/stimmung). - discussão com barthélémy...
- tensão no pensamento Heideggeriano: como fundamentar o transcedental na mundanidade? fricção entre filosofia da história e filosofia da natureza. os fins do homem em Derrida, margens da filosofia...
- o comum como questão: desentendimento como política da filosofia. mal estar na estética como ressentimento estético furadas do comum no círculo hermenêutico?
- Partilha como condição paradoxal de reunião por partes separadas. a verdade em Rancière é o dissenso : a divergência entre os sentidos da história. entre os sensíveis. o jogo da divisão e das distâncias.
- tensão em Rancière: o que é traduzir a "cena" como dissenso compartilhado? a performatividade e a reflexividade. e seus teores de "emoção". o sensível da emoção...