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LEISHMANIOSE, Reservatórios do parasita, SUBGRUPO 03 Adriane Gontijo …
LEISHMANIOSE
QUADRO CLÍNICO
Em um extremo há o comprometimento da mucosa ( poucos parasitas + marcada por uma resposta imune celular)
No outro extremo há uma leishmaniose cutânea difusa + poliparasitária + sem inflamação granulomatosa
Leishmaniose cutânea localizada
Características:
formação de pápula (evolui para placa + úlcera indolor - única ou múltiplas)/ bordas endurecidas na derme + epiderme ulcerada
úlceras: podem evoluir para formas vegetantes verrucosas ou framboesiformes
Leishmaniose cutaneomucosa
Características:
aspecto mais típico da doença (parasitas produzem lesões destrutivas secundárias envolvendo mucosa + cartilagem)
regiões mais afetadas: nariz, boca, faringe, laringe
sinais de acometimento mucoso: eritema + discreto infiltrado inflamatório no septo nasal (leva a coriza e processo ulcerativo)
Leishmaniose cutânea difusa
Características:
lesões difusas não ulceradas por toda a pele
causada por
Leishmania amazonenses
(ate 40% dos pacientes)
encontrada nas extremidades e em partes expostas
DIAGNÓSTICO
Tegumentar
Clínico
Pensar sempre em calazar se: Febre associada a esplenomegalia.
Características da lesão, história do paciente e dados epidemiológicos
Diagnóstico diferencial: tuberculose cutânea, hanseniase e neoplasma
Laboratorial
Exame direto de esfregaços corados (Bordas da lesão)
Exame histológico
Cultura
Inóculo em animais
PCR
Imunológico
Teste de Montenegro (teste da resposta contra formas promastigostas mortas do parasita, resposta celular)
Pode falhar em casos de despreparo da defesa imune na modulação da defesa ou em casos de baixa da imunidade
Reação de imunofluorescência indireta
Hemaglutinação indireta
Visceral
Sorológico
Teste rápido, através da detecção de anticorpos contra o antígeno rK39
Facilidade na execução e rapidez nos resultados
ELISA e imunofluorescência indireta
Parasitológico
Presença de formas amastigotas do parasita nos tecidos do hospedeiro (medula óssea, baço ou fígado)
Método invasivo
Isolamento do parasito em meios de cultura como Neal, Novy, Nicolle (NNN), Liver Infusion Tryptose (LIT) e Schneider
Pouca utilidade, pois demanda muito tempo para crescimento e possui baixa sensibilidade
Pode-se eventualmente visualizar a Leishmania no esfregaço de sangue periférico, porém é pouco sensível
Biologia molecular
Técnica de Reação da Cadeia da Polimerase (PCR)
Visa amplificar o DNA do parasito
Diagnóstico diferencial
Malária, brucelose, febre tifoide, esquistossomose hepatoesplênica, linfoma, mieloma múlti- plo, anemia falciforme, leucemia, dengue, paracoccidioidomicosis, histoplasmose disseminada, dentre outras causas de febre de origem indeterminada.
Clínico
Febre baixa recorrente, envolvimento linfohepático, esplenomegalia, caquexia e dados epidemiológicos.
PROFILAXIA
Medidas de proteção individual
Uso de mosquiteiro com malha fina
Telagem de portas e janelas
Uso de repelentes
Não se expor nos horários de atividade do vetor
Crepúsculo e noite
Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata
Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata
Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença
Manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos
Saneamento ambiental
O controle da transmissão urbana da Leishmaniose Visceral é laborioso e de resultados nem sempre satisfatórios a partir de uma única aplicação residual de inseticida
Manejo ambiental
Limpeza de quintais
Limpeza de terrenos
A fim de alterar as condições do meio que propiciem o estabelecimento de criadouros de formas imaturas do vetor
Limpeza de praças públicas
Limpeza urbana
Eliminação dos residuos sólidos orgânicos e destino adequado dos mesmos
Eliminação de fonte de umidade
Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde
Podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados
Controle da população canina errante
Fonte disseminadora de diversas doenças de importância médico-sanitária
Vacina antileishmaniose visceral canina
Mas o Ministério da Saúde do Brasil não adota a vacinação canina como medida de controle da leishmaniose visceral humana.
CONTROLE
Controle do vetor
Controle do agente da doença
Controle da fonte de infecção
Proteção das pessoas infectadas
Não há vacina contra as leishmanioses humanas
As medidas mais utilizadas para a prevenção e o combate da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.
ETIOLOGIA
Doença de evolução crônica
É causada por protozoários do
gênero Leishmania e transmitida por insetos conhecidos genericamente como flebotomíneos.
Em meios de cultura sem células, à temperatura ambiente, os parasitas multiplicam-se sob a forma de promastigotas;em
cultura de células, a 37ºC, multiplicam-se como amastigotas.
protozoários do subgênero Vianna
Leishmania (Viannia) braziliensis:
: é o agente da
leishmaniose cutaneomucosa
ocorre no Brasil, Paraguai, Argentina, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guatemala, Nicarágua, Panamá e Honduras
Leishmania (Viannia) guyanensis:
Causa, com frequência, lesões cutâneas
múltiplas em pessoas que têm contato com as florestas.
distribuição é restrita a norte do Brasil, Guiana, Suriname, Guiana
Francesa e Colômbia
Leishmania (Viannia) panamensis
é responsável
pela leishmaniose tegumentar no Panamá e acomete com frequência pessoas e, em
pequena escala, também cães.
Leishmania (Viannia) peruviana:
é o agente causal da “uta”, forma benigna da leishmaniose tegumentar que
ocorre na região dos Andes, no Peru e pode ocorrer em cães
Leishmania (Viannia) lainsoni
tem distribuição
relativamente ampla na Amazônia, Pará, Rondônia, Bolívia e Peru
Leishmania (Viannia) shawi
isolada de animais
silvestres (macacos, preguiças e procionídeos) na Amazônia e no pará
Leishmania (Viannia) naif
foi isolada de animal
silvestre (tatu) na Amazônia; casos raros de infecção humana
foram também registrados.
Leishmania (Viannia) colombiensis:
pouco
conhecida, foi identificada na Colômbia, no Panamáá e na
Venezuela, causando infecção em animais silvestres
Poucos
casos humanos foram relatados até o momento.
Leishmania (Viannia) lindenbergi
isolada
esporadicamente de casos humanos de leishmaniose cutânea, na região Amazônica.
protozoários do subgênero Leishmania
Leishmania (Leishmania) amazonensis
tem distribuição ampla,no Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname. No Brasil, tem
sido registrada também nas regiões Nordeste, Centro-Oeste,
Sudeste e, recentemente, no Sul.
Leishmania (Leishmania) venezuelensis:
ocorre nos
Andes venezuelanos, causando doença relativamente benigna
Leishmania (Leishmania) mexicana:
espécie
ocorre principalmente na península de Yucatãno, México, e
também em Belize, Guatemala, Costa Rica, El Salvador, Colômbia e Equador.
Causa doença relativamente benigna, conhecida no México como úlcera dos ''chicleros''
Leishmania (Leishmania) pifanoi e Leishmania
(Leishmania) garnhami
isoladas esporadicamente de casos
humanos de leishmaniose cutânea, com distribuição geográfica restrita à Venezuela.
ciclo biológico envolve obrigatoriamente mamíferos
Hospedeiro definitivo: mamífero
Hospedeiro intermediários: hematófagos da subfamília Phlebotominae
forma aflagelada (amastigota) no hospedeiro definitivo, descritos como um corpúsculo ovoide de 2 a 6 micrometros
de comprimento por 1,5 a 3 micrometros de largura e que possui núcleo excêntrico
forma flagelada (promastigota) no hospedeiro intermediário, com a mesma descrição da forma amastigota com o acréscimo de haver um flagelo em sua citoestrutura
Tratamento( cutânea)
Tópico
pequenas lesões sem complicações
Medicações
Terapia de calor
crioterapia
Paromomicina
Pomada
Aplicação estibogliconato de sódio
Cloreto de metilbenzetonio
vaselina branca
Sistêmico
Tipo dos pacientes
Leishmaniose cutânea complexa com lesões múltiplas e graves
Comprometimento da imunidade celular
Infecção por L.braziliensis ou organismos relacionados a leishmaniose cutânea
Medicação
Estibogliconato de sódio
injeção
Fluconazol
Miltefosina
oral
Itraconazol
EPIDEMIOLOGIA
Costuma acometer mais homens que mulheres e
mais adultos que crianças.
prevalência no mundo de 12 milhões de casos. Cerca de 90% dos casos de leishmaniose
cutâneo-mucosa ocorrem no Brasil, Bolivia e Peru
90% dos casos de leishmaniose cutânea
ocorrem no Brasil, no Irã, no Afeganistão, no Peru, na Arábia Saudita e na Síria
No Brasil, todos os estados apresentam registro de
casos de LTA
pode ocorrer em
florestas como a Amazônica, em focos remanescentes de,mata primária, como no Vale do São Francisco, Caratinga (MG) e Viana (ES), ou mesmo em áreas periurbanas, ou áreas periurbanas
O coeficiente de detecção da doença no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, no período de 1980 a
2004 variava de 3,8 a 22,9 casos por 100.000 habitantes
TRANSMISSÃO
Por ser uma zoonose primária de mamíferos silvestres como roedores, marsupiais, edentados e
primatas, o homem adquire a infecção, ao entrar em contato com áreas florestais que ocorrem enzootias pelas Leishmanias
Transmissão do protozoário por insetos Flebotomíneos
Lu. flavicutellata
Psychodopygus wellcomei,
a Lu. umbratilis
Ps. paraensis, Ps.
ayrosi e Ps. squamiventris.
Mosquito Palha
Inoculação do parasita pela fêmea contaminada mediante a picada do inseto hematogafo
contaminação do homem ou animal reservatório
insetos
hematófagos da ordem Díptera; família Psychodidae;sub-família Phlebotominae
Não contagiosa
FATORES DE RISCO
sexo masculino
faixa etária de 20 a 35 anos
residentes em áreas rurais,
cor parda
autóctone.
Paciente com HIV
indivíduos que trabalham em áreas de desmatamentos
Fisiopatologia
Após a inoculação por mosquito-pólvora, promastigotas do vetor são fagocitadas por macrófagos hospedeiros
Dentro dessas células se transformam em amastigotas.
Os parasitas podem permanecer localizados na pele ou se disseminarem
A mucosa da nasofaringe, medula óssea, baço, fígado e, algumas vezes, para outros órgãos, resultam nas 3 principais apresentações clínicas da leishmaniose
Cutânea
A leishmaniose cutânea também é conhecida no Brasil, por calazar ou úlcera de Bauru
Agentes etiológicos
L. major e L. tropica no sul da Europa, Ásia e Áfricas
L. mexicana e espécies relacionadas no México e nas Américas Central e do Sul
L. braziliensis e espécies relacionadas nas Américas Central e do Sul
Mucocutânea
Visceral
PROGNÓSTICO
tamanho da lesão se correlaciona diretamente com o tempo de cura e a resposta terapêutica
correlação direta entre o tamanho da lesão a idade
Reservatórios do parasita
reservatórios mamíferos selvagens, como a preguiça real (Choloeps didactilus), o tamanduá (Tamanduá tetradactyla), a mucura ou gambá
(Didelphis marsupialis) e roedores selvagens
animais domésticos como cães, eqüinos e muares
Animal reservatório não transmite doença para o humano, entranto, serve de reservatório para contaminação de novos flebotomíneos que pode a posteriori contaminar o humano
SUBGRUPO 03
Adriane Gontijo
Paula Romana
Giovanna Azevedo
Caio Mota
Tássio Valente
Ana Gardenia
Guilherme Freitas
Heloene