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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR, O exame histopatológico revela inflamação crônica…
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
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5.Diagnóstico
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5.2 Laboratorial
• Molecular
– Reação em cadeia da polimerase (PCR): detecção do DNA do parasita em diferentes
amostras (pele, mucosa). Sensibilidade e especificidade elevadas.
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• Imunológico
– Intradermorreação de Montenegro (IDRM): teste cutâneo realizado com antígenos de
Leishmania, que avalia resposta imune celular antileishmania prévia (resposta de hipersensibilidade celular retardada).
– Testes Sorológicos: imunofluorescência (IFI) ou ensaio imunoenzimático (ELISA) – baixa
sensibilidade (níveis baixos de anticorpos, exceto na LCD).
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• Parasitológico
– Exame direto (primeira escolha): pesquisa de amastigotas em esfregaço da lesão ou
imprint de fragmentos.
– Cultura para Leishmania de fragmento cutâneo ou de mucosa: permite a identificação da espécie de Leishmania causadora.
– Isolamento in vivo: inoculação de fragmento tecidual em animais via intradérmica (método pouco utilizado).
1.Introdução
úlcera de Bauru, nariz de tapir, botão do oriente e ferida brava
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Não é uma doença contagiosa,logo é necessária a picada de fêmeas infectadas do inseto
Epidemiologia
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Constitui um problema de saúde pública em 88 países, distribuídos em 4 continentes
(América, Europa, África e Ásia) com registro anual de 1 a 1,5 milhões de casos.
No Brasil, tem ocorrência em todo o seu território
Mesmo ocorrendo em todos os sexos e idades, no Brasil sexo masculino maiores de 10 anos tem maior incidência
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6.Tratamento
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Da Leishmaniose Viceral
Consiste também, em 1º escolha, no uso do Antinomial Pentavalente cum doses de 20mg por kg/dia, por via endovenosa ou intramuscular,no período de 20 a 40 dias
Deve- se monitorar as funções renais, hepáticas e cardíacas
Os critérios de cura são clínicos: melhora da febre, redução da helatoesplenomegalia, melhora dos níveis de hemoglobina e leucócitos
Outras opções de tratamento são a Anfotericina B e suas formulações lipossomais, as pentamidinas que têm eficácia inferior e maiores efeitos adversos
Etiologia
É causada por diversas espécies de protozoários do gênero Leishmania, pertencente à família Trypanosomatidae.
No Brasil, as principais espécies causadoras são: Leishmania amazonensis, Leishmania guyanensi e Leishmania braziliensis.
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A L. braziliensis é a principal espécie envolvida na Leishmaniose cutânea e mucosa, amplamente distribuída em todo país.
O exame histopatológico revela inflamação crônica e aguda, com alterações granulomatosas.
Células mononucleares do sangue periférico de individuas com leishmaniose cutânea típica produzem interferon-y em resposta a antígenos de Leishmania in vitro, e os pacientes apresentam reação de hipersensibilidade do tipo tardio.
Na lesão, parece haver um equilíbrio entre uma imunidade celular protetora e uma exacerbadora da doença. Por fim, as células T com resposta Th1 (ação pró-inflamatória) predominam e ocorre a cura da lesão, deixando uma cicatriz atrófica no local.
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