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Da Regência ao Segundo Reinado - Coggle Diagram
Da Regência ao Segundo Reinado
Período regencial
Em 7 de abril de 1831: Dom Pedro I abdicou, deixando como sucessor o filho Pedro de Alcântara, de apenas 5 anos. A junta governamental assumiu temporariamente o poder, iniciando o período de regência.
Os grupos políticos que outrora se juntaram em oposição a Dom Pedro I, depois de sua abdicação, passou a divergir e a defender interesses distintos:
Liberais moderados
Monarquistas liberais
Aristocracia agrária, principalmente do Centro-Sul do país
Liberais exaltados
Defensores da descentralização política e/ou da república
Pequenos proprietários e profissionais liberais, concentrados nas províncias do Nordeste e do Sul
Restauradores
Defensores da restauração da monarquia com Dom Pedro I no trono
Comerciantes e burocratas portugueses
Regência Trina
Em abril de 1831, a Assembleia Geral elegeu a Regência Trina Provisória para governar o Brasil, de acordo com a Constituição de 1824.
Em julho do mesmo ano, as eleições para a Regência Trina
Permanente foram realizadas, composta de Francisco de Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho.
Liberais moderados dominaram a política e promoveram ações descentralizadoras:
aprovação do Código de Processo Criminal, que fixou normas para aplicação da justiça e deu poder aos juízes de paz das províncias;
mudanças na Constituição de 1824 por meio do Ato Adicional.
criação da Guarda Nacional, tendo cidadãos com função policial;
Ato Adicional
O Ato Adicional de 1834, entre outras coisas, transformou Conselhos Provinciais em Assembleias Legislativas Provinciais, conferindo poder aos políticos locais
Instituiu, ainda, a Regência Una
Além disso, causou uma separação política entre
os liberais moderados, que se dividiram em:
progressistas: apoiavam as medidas descentralizadoras
regressistas: passaram a combater a autonomia concedida às províncias e queriam a revogação do Ato
Revoltas regenciais
:fire:
•Contrastes sociais marcantes em algumas regiões
•Frágil unidade política do Estado brasileiro
•Tensa relação entre o governo central e algumas províncias
Revoltas regenciais
Cabanagem (Grão-Pará,1835-1840)
Movimento de caráter popular, exigia a expulsão de portugueses da região e melhores condições de vida. Proclamaram
a independência e a república do Grão-Pará, mas foram derrotados por forças do governo central. A maioria dos rebeldes foi presa ou executada
Rusgas Cuiabanas (Mato Grosso, 1834)
Membros da elite de Cuiabá, muitos deles provenientes do grupo
Sociedade dos Zelosos da Independência, eram contrários ao poder político de portugueses na região e reivindicavam maior
espaço na política local. Foram derrotados, e os principais líderes, presos
Revolta dos Malês (Bahia, 1835)
Movimento conduzido por africanos escravizados e libertos, em
sua maioria muçulmanos da etnia nagô-iorubá. Os revoltosos foram derrotados e duramente castigado
Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul, 1835-1845)
Inicialmente insatisfeitos com os altos impostos e a pouca autonomia da província, estancieiros locais entraram em
conflito com o governo central e proclamaram a República Rio- -Grandense. Depois de dez anos de lutas, foram derrotados pelas forças imperiais
Golpe da Maioridade
•Crise política e conflitos nas províncias
•Mobilização dos liberais pela antecipação da maioridade do príncipe
•Campanha da imprensa contra a centralização regencial
Golpe da Maioridade
O príncipe, de 14 anos, foi declarado maior de idade e assumiu o controle do país com o título de Dom Pedro II em 1840
Política no Segundo Reinado
Partido Liberal
•Progressistas
•Liberais exaltados
•Descontentes com a centralização do poder
Venceu as primeiras eleições parlamentares: “eleições do cacete”
Defendia mais autonomia para as províncias
Partido Conservador
•Regressistas
•Restauradores
Defendia um poder central forte
De volta ao poderem 1841, tomou medidas para reduzir o poder das províncias
Fortalecimento do poder central
De volta ao poder em 1841, o Partido Conservador adotou políticas centralizadoras:
promoveu a reforma do Código do Processo Criminal – atribuição judiciária do governo central
escolheu os oficiais da Guarda Nacional centralizada
restaurou o Conselho do Estado e Poder Moderador
Liberais paulistas, mineiros e pernambucanos lutaram por autonomia regional