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Hegel: A teoria do Estado, CENTRO DE ENSINO GRAÇA ARANHA - Coggle Diagram
Hegel: A teoria do Estado
Contexto Histórico
Sendo está a contradição dialética cuja resolução Hegel aponta como sendo a tarefa da Razão.
Friedrich Hegel em uma de suas obras relembra a Revolução Francesa evento este que ocorreu quando ele tinha dezenove anos. Em que acompanhou os acontecimentos que marcaram a ruptura da história: a derrocada do mundo feudal e o fortalecimento da ordem burguesa.
A concepção de Estado
O Estado sintetiza, numa realidade coletiva, a totalidade dos interesses contraditórios entre os indivíduos. Assim a como a família é a síntese dos interesses contraditórios entre seus membros, e a sociedade civil a síntese que supera as divergências entre as diversas famílias, o Estado representa a unidade final, a síntese mais perfeita que supera a contradição existente entre o privado e o público.
As teorias sobre o Estado foram desenvolvidas por Hegel na obra "Filosofia do direito", onde crítica a tradição naturalista típica dos filósofos contratualistas. Estes, ao elaborarem a hipótese do homem em estado de natureza, desenvolveram a concepção de que a sociedade é composta por indivíduos isolados que se reúnem motivados por um pacto, a fim de formar artificialmente o Estado e garantir a liberdade3 individual e a propriedade privada.
A dialética idealista
Hegel abandona a lógica tradicional, aristotélica, que considera inadequada para a explicação do movimento. Estabelece os princípios de uma nova lógica: a dialética. Segundo a dialética, todas as coisas e ideias morrem, como diz Goethe: "Tudo o que merece desaparecer". Mas essa força destruidora é também a força motriz do processo histórico.
O movimento da dialética se faz em três etapas: tese, antítese e síntese. A antítese é a negação da tese, e a síntese é a superação da contradição entre tese e antítese.
A influência da filosofia hegeliana
Hegel exerceu grande influência no desenvolvimento do pensamento político posterior, e seus seguidores dividiram-se em dois grupos opostos, denominados esquerda e direita hegeliana.
Marx e Engels, os quais ao realizarem a inversão do idealismo hegeliano, assentam as bases do materialismo dialético: "A dialética de Hegel foi colocada com a cabeça para cima ou, dizendo melhor, ela que se tinha apoiado exclusivamente sobre sua cabeça, foi de novo resposta sobre pés.
Historicismo
De modo especial, teoria segundo a qual o direito, como produto de uma criação coletiva, evolui com a comunidade que o criou, só podendo ser compreendido numa perspectiva histórica.
Convém distinguir entre historicismo filosófico e historicismo epistemológico ou metodológico. O primeiro faz da história o fundamento de uma concepção geral do mundo ou, então, considera que todos os fenômenos sociais e humanos só são inteligíveis mediante o recurso da categoria "histórica".
É um método filosófico que tenta explicar sistematicamente pela história, isto é, pelas transformações das estruturas econômicas, todos os acontecimentos relevantes do direito, da moral, da religião e de todas as formas de progresso da consciência.
Hegelianismo
É um nome genérico atribuído ao destino póstumo da filosofia de Hegel, que formou um grande número de discípulos que logo se dividiram em dois grupos: os hegelianos de direita e os hegelianos de esquerda.
Esse sistema, que se esforça por reunir o espírito e a natureza, o universal e o particular, o ideal e o real, foi tomado como referência, tanto por pensadores conservadores quanto por revolucionários, tanto por crentes quanto por ateus.
CENTRO DE ENSINO GRAÇA ARANHA
DHESSYCK ANGEL DANTAS DA COSTA
3 ANO "AM"