Até pouco tempo atrás, entendia-se como elementos da identidade e diversidade cultural aqueles relacionados à arte (arquitetura, pintura, música, dança, literatura, linguagem, visão estética), religião, folclore, conhecimentos e práticas populares, fatores econômicos, normas de comportamento e interações sociais. Hoje percebe-se movimentos acadêmicos e sociais que consideram a diversidade físico-cognitiva da raça humana – pela perspectiva de habilidades e incapacidades – como fundamentais à identidade cultural (do indivíduo e do grupo) e à diversidade cultural. Se agora nós (população em geral) compreendemos a importância social, cultural e econômica em incluir minorias sociais – como pessoas em cadeira de rodas e com síndrome de Down –, isso se deve a um longo processo, iniciado após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.