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Leishmaniose, 1 Escolha para imunodeprimidos, 1 Escolha para L. guyanesis,…
Leishmaniose
EPIDEMIOLOGIA
No Brasil, a LT é uma das afecções dermatológicas que requerem mais atenção.
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Brasil, Peru e Bolívia são responsáveis por 90% dos casos.
No Brasil, a maior incidência é na região Norte e Nordeste.
Ocorre em ambos os sexos e todas as faixas etárias, predominando em maiores de 10 anos e no sexo masculino.
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Essa doença constitui um problema de saúde pública em 88 países distribuídos em 4 continentes, com registro anual de 1 a 1,5 milhões de casos no ano
ETIOLOGIA
No Brasil, sete espécies de Leishmania causadoras da doença foram identificadas. As principais são:
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L. (Viannia) braziliensis,
Leishmania (Viannia) brazilien-sis: mais prevalente no homem e pode causar lesões cutâneas e mucosas
Atualmente nas Américas, são reconhecidas 11 espécies dermotrópicas de Leishmania causadoras de doença humana.
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DIAGNÓSTICO
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Laboratorial
Exame direto de esfregaços corados (Bordas da Lesão), Exame histológico, cultura, inóculo em animais e PCR
Imunológico
Teste de Montenegro: teste da resposta contra formas promastigotas mortas do parasita, resposta celular
Esse teste pode falhar em casos de despreparo da defesa imune na modulação da defesa ou em casos de baixa da imunidade
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QUADRO CLÍNICO
Leishmaniose cutânea
Cutânea disseminada
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Acomete principalmente face e tronco, distantes do local da picada
podem ocorrer sintomas sistêmicos associados, como febre, calafrios e mal-estar
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Cutânea difusa (LCD)
Forma clínica rara, grave, multiparasitária, de evolução lenta
Formação de placas infiltradas, múltiplas nodulações não ulceradas, disseminadas, principalmente em face, tronco e membros
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Ausência de resposta imune celular a antígenos de leishmania e pela acentuada proliferação dos parasitos com disseminação das lesões
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FISIOPATOLOGIA
A infecção é adquirida na picada do mosquito, quando o flebotomíneo inocula protozoários do Leishmania no estágio promastigota, que se depositam no poço formado pela dilaceração da pele pela peça bucal, durante a picada.
Esse buraco produzido pelo aparelho sugador do mosquito, se enche de sangue do hospedeiro, o que culmina num excelente local de hospedagem e alimentação para o protozoário.
Junto com o material parasitante que é inoculado pelo mosquito, segue junto várias substâncias da saliva do mosquito e em particular uma classe de proteínas proteofosfoglicanos (PPGS)
Essas PPGS uma vez no tecido cutâneo, são responsáveis pelo recrutamento dos macrófagos para a área da infecção,
Ao mesmo passo que estimulam no parasita a produção de arginases, envolvidas no crescimento do parasito internalisado.
Na saliva, também é rica em substâncias vasodilatadoras, anti agregadoras plaquetárias, anticoagulantes, e são imunossupressoras.
Os promastigotas, são resistentes a lise pelo sistema complemento.
O protozoário hospedado na pele, se multiplica e estimula uma resposta inflamatória nas proximidades da picada, essa região inflamada
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Apartir daqui dependendo da espécie parasitante, pode-se começar a evoluir da forma benígna sem sintomas para uma forma clinicamente sintomática.
Os promastigotas, são encontrados pelos macrófagos T e B, mastócitos, as celulas de langerhans, e por fagocitose são endocitados.
No interior dos macrofagos, os parasitas se convertem na forma amastigota, forma característica do parasistimo no ser humano.
Mantido dentro de um vacúolo chamado fogolisossoma, o amastigota desenvolve mecanismos de defesa para atividade microbicida, começa a se multiplicar até romper a membrana desta celula atual e infectar outros macrófagos.
Esse processo é acompanhado pela liberação de várias substâncias antigências que geram respostas imunológicas apresentadoras de antígeno.
Ao mesmo passo que os macrofagos vacuolizam os amastigotas, eles tambem também são ativados pelos linfócitos T helper (CD4+) que reconheceram antígenos circulantes e secretam citosinas que ativam estes macrófagos que passam a tentar destruir os parasita.
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Aqueles que foram fagocitados pela células de Langerhans, são levados aos linfonodos de drenagem onde são apresentadas ao sistema imune do hospedeiro mamífero.
Assim as celulas do sistema imune são ativadas e se dirigem ao local da inflamação, auxiliando no processo inflamatório em curso.
DEFINIÇÃO/INTRODUÇÃO
A Leishmaniose Tegumentar é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas.
A doença é causada por protozoários do gênero Leishmania. No Brasil, há sete espécies de leishmanias envolvidas na ocorrência de casos de Leishmaniose Tegumentar.
A doença é transmitida ao ser humano pela picada das fêmeas de flebotomíneos (espécie de mosca) infectadas.
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FATORES DE RISCO
Existem condições favoráveis para a transmissão dessa zoonose e os riscos estão associados às densidades canina e humana, bem como a precária infraestrutura de saneamento básico.
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