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METODOLOGIA CIENTÍFICA, ETAPAS, Podemos considerar a hipótese como um…
METODOLOGIA CIENTÍFICA
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MARIO BUNGE
O método da ciência estaria entre dois extremos:
Determinismo metodológico (investigador científico segue fielmente as normas e regras que fazem da metodologia vigente, não tendo a liberdade de criar ou modificar nada).
E o anarquismo metodológico (investigador científico tem total liberdade para investigar seguindo sua própria ideia).
O método é uma maneira de proceder e encarar um agrupamento de problemas. Todas as áreas científicas possuem uma forma parecida de lidar com seus problemas. Essa tratativa é comum a todas as áreas e é chamada por Bunge de método geral. Já, os procedimentos internos (específicos) de diferentes áreas são denominados de técnicas ou métodos especiais.
O dever da metodologia científica é dar indicações e fornecer meios para evitar os erros, mas ela não pode impedir que eles aconteçam. Para Bunge (1985a, p. 64-5), [...] o método da ciência não é, por certo, seguro; mas é intrinsecamente progressivo porque é autocorretivo.
Para Bunge, “os métodos são meios arbitrários para alcançar certos fins”.
pseudociência
O aspecto universal do método científico tem uma importância fundamental, pois algumas áreas são consideradas por ele (Bunge) como pseudociência por não apresentarem uma postura metodológica compartilhada com as demais áreas científicas.
Aceitemos como Bunge que o método científico é a teoria da investigação. Nos guiará para alcançarmos certos objetivos, de maneira científica, quando cumpre ou se pretende seguir as etapas acima:
análise epistemológica
O filósofo defende que o estudo da ciência precisa ocorrer a partir de sua estrutura interna (por meio de uma análise epistemológica), deixando de canto abordagens sobre a ciência que partem do exterior.
CLASSIFICAÇÃO
Classificação da ciência em duas áreas: as ciências formais (ou ideais) e as ciências factuais (ou empíricas). Este filosofo diz que é preciso fazer fazer essa distinção pois os objetos de estudo de de cada área são diferentes.
Bunge leva em consideração, por exemplo, o fato de que as ciências factuais lidam, com enunciados verificáveis. Para a comprovação é necessário recorrer à experiência e à
observação.
As ciências formais demonstram ou provam: as ciências factuais verificam hipóteses que em sua maioria são provisórias.
TEORIA
Teoria como "um meio para interpretar, criticar e unificar leis estabelecidas, modificando-as para se adequarem a dados não previstos quando de sua
formulação e para orientar a tarefa de descobrir generalizações novas e mais amplas"
(Kaplan, 1975:302).
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LEI
Exemplo 1: toda barra de ouro tem um ponto de fusão de 1.063°. Este tipo de lei trata de uma regularidade de coexistência, isto é, um padrão de coisas.
Exemplo 2: sempre que uma pedra é jogada na água, produzirá na superfície da mesma uma série de ondas concêntricas que se expandem de igual forma do centro à periferia. Deste modo, este segundo tipo de lei descreve uma regularidade de sucessão, isto é, um padrão nos eventos.
O cientista está enunciando uma lei ao propor as regularidades que aparecem
uniformemente com as manifestações de uma classe de fenômenos.
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PROVA
É hora de colocar a solução em confronto com a teoria e também com a informação empírica pertinente.
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ETAPAS
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b) colocação precisa do problema,
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e) invenção de novas idéias (hipóteses, teorias ou técnicas) ou produção de novos dados empíricos que prometam resolver o problema;
f) obtenção de uma solução (exata ou aproximada) do problema com auxílio do instrumental conceitual ou empírico.
i) correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados
na obtenção da solução incorreta.
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h) prova (comprovação) da solução: confronto da solução com a totalidade
das teorias e da informação empírica pertinente.
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Podemos considerar a hipótese como um enunciado geral de relações entre variáveis (fatos, fenômenos):
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c) compatível com o conhecimento científico (coerência externa) e revelando consistência lógica (coerência interna);
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