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HEMOFILIA, GRUPO 01 - PROFESSORA DANILLA
Fernanda Láuria
Stefane…
HEMOFILIA
QUADRO CLÍNICO
Entre 2 e 8% de crianças hemofílicas desenvolvem hemorragia intracraniana e hematoma em locais de punção no período perinatal
A manifestação hemorrágica inicial mais
comum em crianças hemofílicas ocorre em associação com postectomia e necrose de cordão umbilical.
Equimoses podem ocorrer nos primeiros meses de vida, porém hemartroses espontâneas só ocorrem por volta de 1 ano de idade, quando a criança começa a engatinhar e andar.
A presença de hematomas em locais de medicações ou vacinas intramusculares pode ocasionar a suspeita de que exista alguma anormalidade e ser prevenidas com reposição prévia do fator coagulante.
Pacientes com hemofilia moderada geralmente não têm hemorragias espontâneas, mas traumas ou cirurgias podem desencadear sangramentos, a menos que a reposição do fator coagulante não seja feita profilaticamente.
Pacientes com hemofilia leve podem apresentar sangramento com traumas importantes ou durante procedimentos invasivos, raramente têm hemartroses e alguns pacientes podem nunca apresentar algum evento hemorrágico.
Hemofilia leve pode ser diagnosticada durante a realização de exames de rotina pré-peratórios que revelam aumento do tempo de tromboplastina parcial ativada.
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Hematúria
Hematúria macroscópica ocorre quase sempre em pacientes com hemofilia, sendo, em geral, assintomática, a menos que ocorra formação de coágulos intraureteral.
Pode ser precipitada por uso de antiinflamatórios não esteroides, trauma ou exercício
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Outras causas de hematúria incluem infecção, neoplasia e litíase renal ou ureteral.
Nefrolitíase é vista frequentemente em hemofílicos positivos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) que estão recebendo indinavir (inibidor de protease).
O tratamento da hematúria dependerá da causa, entretanto, a conduta inicial sempre é a hidratação. Caso persista após alguns dias, pode ser feita a reposição do fator coagulante, além da hidratação.
Hemorragia intracraniana
Pode ocorrer com mínimo
trauma, em especial em crianças, ou espontaneamente na ausência de um trauma identificável.
Hemofílicos HIVpositivos, recebendo inibidores de protease, podem ter risco maior de hemorragia intracraniana espontânea.
Os sintomas iniciais incluem cefaleia, náuseas, vômitos e, ocasionalmente, convulsões.
Na suspeita de hemorragia intracraniana ou logo após qualquer trauma, mesmo que assintomático, repõe-se o fator coagulante para atingir níveis de 100% de atividade.
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FISIOPATOLOGIA
A coagulação do sangue compreende uma série de reações bioquímicas sequenciais envolvendo a interação de proteínas, comumente referidas como fatores da coagulação.
Este processo leva à formação de um coágulo, cujo principal componente é a fibrina.
Adeficiência de um destes fatores da coagulação pode ocasionar doenças hemorrágicas, ou coagulopatias.
As hemofilias A e B, juntamente com a doença de von Willebrand, são as coagulopatias hereditárias de maior prevalência na população mundial e resultam em sangramentos prolongados.
Elas caracterizam-se pela redução da atividade dos fatores da coagulação VIII e IX, respectivamente.
Manifestações genéticas:
A hemofilia é uma doença hemorrágica genético-hereditária de caráter recessivo condicionada por um gene localizado no braço longo do cromossomo sexual X.
A hemofilia A está ligada à presença de um gene anormal localizada na posição Xq28, no cromossomo X.
As mutações no enorme gene do fator VIII na ponta do braço longo do cromossomo X, incluem inversões gênicas, deleções, mutações de ponto e inserções.
A mutação mais comum do gene do fator VIII, responsável por cerca de 45% dos casos de hemofilia A grave, envolve a inversão do íntron 22.
Menos comumente, hemofilia A grave pode ser decorrente de grandes deleções no gene envolvendo um único ou vários domínios, pequenos pontos de mutação ou inserções e deleções do gene.
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Na hemofilia B, o gene que controla a produção do fator IX também se localiza no cromossomo X, mas na posição Xq27.
O gene do fator VIII é consideravelmente maior que o gene do fator IX. Esses genes se localizam no braço longo do cromossomo X.
Em razão de seu tamanho, o fator VIII é mais suscetível a mutações, o que pode explicar a maior prevalência da hemofilia.
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EPIDEMIOLOGIA
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Hemofilia B
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15% o fator IX está presente, mas não é funcional
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CASCATA DE COAGULAÇÃO
Hemostasia é o processo resultante do equilíbrio entre proteínas pró-coagulantes, anticoagulantes e fibrinolíticas para manter o sangue fluido e, quando necessário, coibir o sangramento
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FATORES DE RISCO
nâo genéticos
- +60 anos de idade (hemofilia adquirida)
- doenças autoimunes
- doença inflamatória intestinal
- diabetes
- hepatite
- gestação
- pós-parto
- neoplasia maligna
genéticos
- história familiar de hemofilia (hemofilia congênita)
- sexo masculino (hemofilia congênita)
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GRUPO 01 - PROFESSORA DANILLA
- Fernanda Láuria
- Stefane Oliveira
- Gabriel Abdalla
- Julia Camargo
- Bruno Godoy
- Ana Clara Marinho
- Gabriela Moreira
- Giovanna Amorim