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METABOLISMO DAS PROTEÍNAS, Curva pondero-estatural, Necessita de,…
METABOLISMO DAS PROTEÍNAS
Dieta Adequada
Que forneça energia suficiente na forma de carboidratos, gorduras e proteínas Aminoácidos e ácidos graxos para síntese de proteínas e lipídeos, além de vitaminas e minerais que funcionem como coenzimas ou hormônios nas vias metabólicas vitais.
Insuficiência Dietética: resulta na perda de tecido adiposo e muscular, perda de peso, letargia e fraqueza generalizada.
Desnutrição Primária: Ingestão Inadequada de proteínas e calorias
Desnutrição Secundária: Deficiência na Absorção ou Digestão de Proteínas
Pobreza, infecções, doenças crônicas e agudas, ignorância ou insuficiência de suplementação energética, tabus, síndromes de má absorção, doenças gastrointestinais.
DPC (Desnutrição proteico-energética)
Grave, letal, afetando principalmente crianças com menos de 5 anos que vivem em condições socieconômicas desfavoráveis
KWASHIORKOR (" mal do filho mais velho")
Nesta condição a falta de proteínas é relativamente mais grave do que a redução calórica total. Foi descrita por um pediatra jamaicano (Cicely Williams) como uma condição nutricional qual a criança mais velha é retirada do peito quando nasce um irmão mais novo. Essa criança mais velha passa a ter uma condição nutricional de baixa qualidade, com poucas proteínas e mais carboidratos. É uma patologia mais predominante na África Rural, Caribe e Sudeste da África, resultando no desequilíbrio osmótico no sistema gastrointestinal que propicia a retenção hídrica e formação de edema.
MARASMO
Grau extremo de subnutrição energética crônica ocorrendo uma mobilização de reservas corporais de gordura e proteínas, comprometendo o compartimento proteico somático. Desta forma, ocorre a redução da espessura e pregueamento da pele, diminuição de até 60% do peso corporal podendo apresentar retenção hídrica aparente ou não. Ademais, há retardo de crescimento, extremidades emagrecidas e a cabeça aparenta ser desproporcional ao corpo,
Exames Laboratoriais
Lipidograma, Hemograma, Glicemia, Albumina, Proteínas Totais, Urocultura, Prealbumina, Exames de Ferro (Transferrina) e Vitaminas e Minerais ( B12, folato, D, K, Ca e Mg)
PNAN (Política Nacional de Alimentação e Nutrição)
Integra os esforços do Estado Brasileiro por meio de políticas públicas que visam respeitar, proteger, promover e sobretudo, prover os direitos humanos á saúde e á alimentação. É orientada pelos princípios doutrinários e organizativos do Sus
Alimentação como elemento de humanização das práticas de saúde
O respeito à diversidade e à cultura alimentar
O fortalecimento da autonomia dos indivíduos
A determinação social e a natureza interdisciplinar
e intersetorial da alimentação e nutrição
A segurança alimentar e nutricional com
soberania
Tratamento
Fase de estabilização ou inicial (iniciar a recuperação nutricional)
Identificação e tratamento de fatores que podem levar a descompensação, tratamento de infecções, correção de distúrbios metabólicos e deficiências nutricionais.
Fase de reabilitação ou crescimento rápido
Intensiva de recuperação nutricional, reabilitação física e emocional, com presença da família.
Fase seguimento ou acompanhamento
Após a alta a família e a criança deve ser acompanhada para evitar recidivas e otimizar o seu crescimento e desenvolvimento.
Dieta Hipercalórica e Hiperproteica
Utilizadas para o restabelecimento de um bom estado nutricional visando a recuperação de peso, a manutenção de massa muscular em situações de inapetência, desnutrição, presença de problemas gastrointestinais ou até mesmo em condições clínicas que aumente a necessidade de energia e nutrientes.
Deve conter no mínimo 5 refeições ao dia (desjejum, almoço, lanche
da tarde, jantar e lanche da noite). Alimentos com baixa calorias e bastante saciáveis devem ser evitados, exatamente por não fornecerem energia suficiente.
É acrescida de um aporte calórico e proteico, sendo composta de nutrientes essenciais para manutenção e reparação do organismo como também para o bom funcionamento dos processos vitais. A oferta de proteína deve vir principalmente de alimentos PAVB (alto valor biológico).
Hipercalórica, Hiperglicídica, Hiperprotéica e
Normolipídica
Bioquímica
Proteínas
Funções
Enzimático: lipases, amilases, FFK
o Transporte: hemoglobina, albumina
o Contração: miosina e actina
o Estrutura: colágeno, elastina, queratina
o Proteção: Imunoglobulinas
o Coagulação sanguínea: fibrina
o Hormonal: GH, Insulina, glucagon
o Osmolaridade: albumina
Contém mais de 50 aminoácidos, geralmente apresentando todos os 20 característicos. O arranjo espacial dos átomos de uma proteína é designado de conformação, tendendo a assumir sempre a de menor energia livre.
Estrutura
Primária
Determinada pelas sequências de bases nitrogenadas no DNA, sendo específica e responsável pela função da proteína, além de serem descritas na direção aminoterminal - carboxiterminal
Secundária
Arranjos regulares de Aminoácidos localizados próximos uns aos outros na estrutura primária, sendo formadas por ligações de hidrogênio. Decorre um aumento da entropia por encobrimento das superfícies hidrofóbicas.
Folha beta-pregueada
Alfa- hélice
Terciária
Arranjo biologicamente ativo tridimensional da proteína completa
Podem apresentar pontes dissulfetos
Domínios
Parte independentemente estável de uma cadeia polipeptídica
Formadas por interações fracas não-covalentes
Hidrogênio/ Hidrofóbicas/ Iônicas
Quartenária
Arranjo de múltiplas subunidades polipeptídicas iguais ou diferentes sendo ligadas pelas mesmas interações não covalentes da terciária.
Classificação
De acordo com a subunidade
Trímero
Tetrámero
Dímero
De acordo com o arranjo estrutural
Monoméricas (apenas uma cadeia polipeptídea
Multiméricas (associação de cadeias polipeptídeas)
Homomultimétrica
Heteromultimétrica
Aminoácidos
Estrutura
Grupo Amino (-NH2), Grupo carboxila (-COOH), Carbono alfa, átomo de hidrogênio e um grupo R (cadeia lateral)
O carbono alfa dos aminoácidos com exceção da glicina (R é H) é quiral, apresentando dois estereoisômeros (D e L), enantiômeros, opticamente ativos
Classificação
De acordo com as propriedades do grupo R
APOLARES
Caráter de Hidrocarboneto, não interagem com a água, possuindo localização interna na molécula de proteína
Alanina, Glicina, Isoleucina, Leucina, Metionina, Fenilalanina
POLARES
Presente na superfície da molécula, interagem com a água
Ácidas
A cadeia lateral se dissocia formando -COO em PH fisiológicos, apresentando carga negativa
Ácido aspártico, Ácido Glutâmico
Básicas
Com cadeia lateral protonada, apresentando geralmente carga positiva em PH fisiológicos
Arginina, histidina, lisina
Desprovidos de carga
Grupo Sulfidrila
Cisteína
Grupo Hidroxila
Serina, treonina, tirosina
Grupo Amida
Asparagina, Glutamina
De acordo com o número de aminoácidos na cadeia polipeptídica
Até 30
Oligopeptídeos
3: Tripetídeos
4: Tetrapeptídeos
2: Dipeptídeos
Mais que 30 e com peso molecular abaixo de 10.000
Polipeptídeos
Quanto a necessidade dietética
Não Essenciais
Glicina, Alanina, Serina, Histidina, Asparagina, Glutamina, Cisteína, Prolina, Tirosina, Arginina, Ácido Aspártico e Ácido Glutâmico
Essenciais
Fenilalanina, Valina, Triptofano, Treonina, Lisina, Leucina, Isoleucina e Metionina.
Possuem capacidade de formarem polímeros através da ligação amida do grupo carboxila de um aminoácido ao grupo amino de outro. Essa ligação covalente é chamada de peptídica e é obtida pela liberação de uma molécula de água (desidratação) levando a formação de um peptídeo.
A ligação peptídica apresenta 4 átomos dispostos em um plano rígido (grupo peptídico ou unidade peptídica) quais são unidos por uma articulação flexível (carbono alfa) formando a cadeia polipeptídea (2 a milhares de aminoácidos)
Função
Síntese de colágeno e elastina, resposta imunológica, envolvidos em reparações musculares, aumento proteico, ajuda na produção de energia durante atividades físicas.
Digestão
Inicia no estômago pela ação da pepsina que origina da clivagem do pepsinogênio em PH baixo proporcionado pelo ácido clorídrico secretado no sulco gástrico por ação da Gastrina. Finda em oligopeptídeos de diferentes tamanhos.
Em seguida continua no intestino delgado. O pâncreas libera bicarbonato de sódio para neutralizar o PH do conteúdo gástrico, aumentando em aproximadamente 7. Além, enzimas em suas formas inativas (zimogênios) são secretadas e ativadas no intestino. Tripsina, Quimiotripsina, Carboxipeptidases
Com auxílio de enzimas proteolíticas localizadas nas bordas em escova das células do intestino delgado, o processo de quebra é completado. Por fim, todos os di ou tripetídeos remanescentes são transportados pela veia porta ao fígado para o metabolismo energético ou para serem distribuídos para outros tecidos.
Biossíntese de aminoácidos não essenciais
TRANSAMINAÇÃO
No fígado a primeira parte do metabolismo é a remoção do grupo amino com auxílio de enzimas como aminotransferases (transaminas), quais são ativadas pela coezima PLP (Piridoxal Fosfato-Vitamina B6 em sua forma enzimática). Resumidamente, nesta reação, o agrupamento amino de um aminoácido vai ser translocado para um cetoácido biossintetizando o aminoácido não essencial. Ademais, o esqueleto carbônico que restou configura-se em um cetoácido que poderá novamente ser transformado em um aminoácido ou ser quebrado gerando compostos energéticos.
O Glutamato (aminoácido) perde o grupo amino transformando em alfa-cetoglutarato (cetoácido) e o grupo amino junta com um cetoácido virando alanina (não essencial).
HIDROXILAÇÃO
Compreende em outra forma de biossíntese de aminoácidos através de uma hidroxilação.
Formação da Tirosina: Conversão da Fenilalanina em tirosina é feita pela enzima fenilalanina hidroxilase.
Formação de Energia e Excreção
Quando há um excesso de aminoácidos no organismo, esse deve ser eliminado ou através do processo de excreção ou pelo seu uso em vias bioenergéticas, já que em nosso organismo não ocorre estoque de proteínas.
Dissaminação
É um processo que ocorre nas células renais e hepáticas, sendo esse mediado por aminoácido oxidases. Em resumo, o grupo amina é removido de um aminoácido formando um cetoácido e uma amônia. O cetoácido restante pode seguir pela via glicolítica do Ciclo de Krebs.
Alanina (alfa- aminoácido) ➢ Aminoácido Oxidase ➢Ácido Pirúvico (alfa- cetoácido) + NH3 (Amônia)
Ciclo da Uréia ↺
NH4+CO2 ➞ CARBAMOIL-FOSFATO-SINTETASE ➞ Carbamoil-Fosfato
Carbamoil-fosfato ➞ORNITINA TRANSCARBAMOILASE➞ Citrulina
Citrulina +Entrada de Aspartato➞ ARGININOSSUCCINATO SINTETASE ➞ Argininossuccinato
2 more items...
Parte do ciclo ocorre dentro da mitocôndria e outra parte na via citoplasmática e tem como objetivo a dissolução da amônia produzindo um subproduto de excreção menos tóxico que no nosso caso será a uréia.
Descarboxilação
Consiste na remoção de um grupo carboxila de um aminoácido produzindo uma amina primária. A reação é mediada por descarboxilases que são ativadas pela coenzima Piridoxal Fosfato. A carbonila é convertida em CO2 (qual pode ser usado no ciclo da uréia) e a reação tem como objetivo a produção de um composto fisiologicamente ativo.
Aminoácido ➞ descarboxilação ➞ Amina Primária ( Ativo)
Lisina ➞ Cadaverina
Tirosina ➞ Tiramina
Histidina ➞ Histamina
Curva pondero-estatural
Desaceleração
Significa que o crescimento, desenvolvimento esperado pela idade e sexo da criança não foi alcançado.
A curva pondero-estatural caracteriza-se por uma representação gráfica dos valores ideias de altura e de peso de acordo com o sexo e a idade.
Necessita de
Compreende em
Engloba