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METABOLISMO ÓSSEO E OSSO DO QUADRIL, Problema 29, Tutora Nicole - Grupo 2,…
METABOLISMO ÓSSEO E OSSO DO QUADRIL
Doenças Ósseas
OSTEOMALÁCIA
Ocorre por
defeito de mineralização da matriz óssea, se apresenta na vida adulta e é uma das causas de baixa densidade mineral óssea.
Suas causas são:
A OSTEOMALÁCIA tem como causa mais comum a deficiência em vitamina D.
Baixa ingestão de alimentos com vitaminas D.
Baixa exposição solar
Cirurgia do estômago ou intestino, principalmente cirurgia bariátrica.
HIPERPARATIREOIDISMO
O excesso de PTH leva ao aumento da reabsorção óssea, trazendo como consequência a doença óssea do hiperparatireoidismo primário
A maioria dos casos decorre de um tumor benigno (adenoma) de umas das glândulas, em que o adenoma não responde á regulação dos níveis de cálcio circulantes e mantém sua produção hormonal de forma autônoma.
Existe também o hiperparatireoidismo secundário, onde se observa aumento das células das paratireoides; associado geralmente a deficiência da vitamina D.
O restabelecimento dos níveis da vitamina normaliza os níveis de PTH.
Um segundo mecanismo de hiperparatireoidismo secundário é a perda da função renal, resultando em distúrbio mineral e ósseo.
Esse quadro clínico resulta em dores ósseas e articulares, fraqueza muscular, deformidades/ calcificações de partes moles e ruptura de tendões...
Por isso, pacientes renais crônicos apresentam maior risco de fratura quando comparados á população em geral.
RAQUITISMO
É o defeito
de mineralização das cartilagens de crescimento na crianças e se apresenta com retardo
no crescimento e deformidade esqueléticas.
TIPOS:
Hipocalcêmico (por diminuição de cálcio no sangue): que tem como causa mais comum a deficiência de vitamina D ou resistência à sua ação, já que esta vitamina atua na absorção do cálcio no intestino,
Hipofosfatêmico (por diminuição de fósforo no sangue): que é mais comumente causado por perda de fósforo pelos rins.
Suas causas são:
Carenciais (exposição solar inadequada ou baixa ingestão de vitamina D, cálcio ou fósforo)
Dependentes de vitamina D, Resistentes à vitamina D
O uso de alguns medicamentos também pode provocar raquitismo, como diuréticos, glicocorticoides, anticonvulsivantes...
OSTEOPOROSE
Caracteriza-se pela diminuição global da massa óssea, em valores superiores a 25%, e aumento da suscetibilidade a fraturas.
Sua fase inicial é a OSTEOPENIA, onde já é encontrada redução da massa óssea em torno de 10 a 25% e com a progressão da descalcificação, os ossos tornam-se frágeis (porosos).
A osteoporose é a principal causa de fraturas por fragilidade esquelética, sendo mundialmente considerada um dos principais problemas
de saúde pública, devido a repercussões individuais (mortalidade, morbidade, incapacidade
funcional) e sociais (diminuição da força de trabalho, aumento do risco de institucionalização,
ônus econômico).
Outros fatores de risco que
favorecem seu desenvolvimento são: menopausa, hereditariedade, imobilização prolongada, longos tratamentos com certos medicamentos.
É uma doença silenciosa cuja prevalência, atinge de 15% a 33% das mulheres pós-menopausa.
Outros dados indicam que atinge 10 milhões de brasileiros, tendo a maioria mais de 65 anos.
TIPOS:
Pós-menopausa: ocorre a diminuição dos níveis de estrógeno (hormônio feminino), favorecendo a perda de massa óssea.
Senil: atinge pessoas com mais
de 70 anos.
Secundária: atinge pessoas com
doença renal, hepática, endócrina, hematológica ou pode ser induzida
por medicamentos, como por exemplo, corticoides.
Definição
Doenças ósseas pertence a um grupo de doenças que afetam e atingem milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente idosos. E ocorrem em sua maioria por defeitos na mineralização da matriz óssea ou defeitos na reabsorção óssea. Essas doenças costumam afetar muito a qualidade de vida dos doentes, devido a fragilidade dos ossos, fraturas e fortes dores são comuns e dificultam principalmente a locomoção desses indivíduos.
Fisiologia
Crescimento Ósseo
Crescimento em comprimento
: envolve dois eventos
(1) o crescimento intersticial da cartilagem no lado epifisário da lâmina epifisial;
(2) a substituição da cartilagem no lado diafisário da lâmina epifisial por osso na ossificação endocondral.
A lâmina epifisial consiste em quatro zonas: zona de cartilagem em repouso, zona de cartilagem em proliferação, zona de cartilagem hipertrófica e zona de cartilagem calcificada. Devido à divisão celular na lâmina epifisial (de crescimento), a diáfise de um osso cresce em comprimento.
Crescimento em espessura
: o osso cresce em espessura ou diâmetro pelo acréscimo de tecido ósseo novo promovido pelos osteoblastos periosteais em torno da superfície externa do osso (crescimento por aposição).
Função do Osso na Homeostasia do Cálcio
Ajuda a “tamponar” o nível de Ca 2+ sanguíneo, liberando ou absorvendo Ca 2+ no plasma sanguíneo
Ação dos Osteoblastos quando o nível de cálcio está alto
Ação do Osteoclasto quando o nível de cálcio está baixo
A troca de cálcio é regulado pelo paratormônio
O paratormônio também estimula a formação do calcitriol
A calcitonina aumenta a absorção e deposição de cálcio no ossos
Envelhecimento e Tecido Ósseo
O declínio do nível dos hormônios sexuais na meia¬idade, ocorre a diminuição da massa óssea porque a reabsorção óssea realizada pelos osteoclastos ultrapassa a deposição óssea feita pelos osteoblastos
Mulheres são mais afetadas pela osteoporose
Efeitos causados pelo envelhecimento
Fragilidade
Perda de massa óssea
Fatores que afetem o crescimento e a remodelação óssea
O metabolismo ósseo normal , crescimento no jovem e remodelação no adulto , depende de vários fatores , como dieta adequada com ingesta de minerais e vitaminas , além de níveis suficientes de hormônios.
Minerais - são necessários durante crescimento ósseo e remodelação óssea
Vitaminas- a vitamina A estimula a atividade dos osteoblastos. A vitamina C sintetiza colágeno, a vitamina D ajuda construir o osso.
Hormônios - Na infância os hormônios mais importantes são IGFs produzidos pelo fígado e tecido ósseo.Na puberdade s secreção de hormônios sexuais tem efeito profundo no crescimento ósseo.
Remodelagem óssea
A remodelagem óssea é a substituição contínua de tecido ósseo velho por tecido ósseo novo.
Esse processo compreende a reabsorção óssea, a remoção de minerais e de fibras colágenas do osso pelos osteoclastos, e a deposição óssea, a adição de minerais e fibras colágenas ao osso pelos osteoblastos.
Vantagens
Se o osso recém-formado é submetido a cargas intensas, crescerá mais espesso e, consequentemente, será mais resistente do que o osso velho.
A forma do osso pode ser alterada para suporte apropriado, com base em determinados padrões de tensão experimentados durante o processo de remodelagem
Fraturas: definição e tipos
Fratura é qualquer perda da continuidade óssea. Elas são nomeadas de acordo com a gravidade, formato, posição da linha de fratura ou, até mesmo, com o nome do médico que a descreveu pela primeira vez.
O reparo de uma fratura óssea envolve 4 fases
1- Fase reativa
2- Fase de reparação. Formação do calo fibrocartilaginoso.
3- Fase de reparação. Formação do calo ósseo.
4 - Fase de remodelação óssea.
TIPOS
Aberta (composta)
As extremidades fraturadas do osso se projetam através da pele. Contrariamente, a fratura fechada (simples) não ultrapassa a pele
Cominutiva
O osso é separado, esmagado ou quebrado em pedaços no local do impacto e fragmentos ósseos menores são encontrados entre os dois fragmentos principais.
Em galho verde
Fratura parcial, na qual um lado do osso quebra e o outro enverga; ocorre apenas em crianças, cujos ossos não estão totalmente ossificados e contêm mais material orgânico que inorgânico.
Impactada
Uma extremidade do osso fraturado é vigorosamente empurrada para o interior do outro.
De Pott
Fratura da extremidade distal da fíbula com lesão grave da articulação distal da tíbia.
De Colles
Fratura da extremidade distal do rádio na qual o fragmento distal se desloca posteriormente.
Anatomia
Osso do Quadril
Ílio
O ílio é a parte superior, aplanada do osso coxal. Na face externa, o corpo do ílio forma a parte superior do acetábulo. A linha ilíaca, apresenta uma curva que segue o contorno da asa entre as espinhas ilíacas anterior superior e posterior inferior. A porção anterior côncava da asa forma a fossa ilíaca. Posteriormente, a face sacropelviana do ílio apresenta uma face articular e uma tuberosidade ilíaca, para as articulações sinoviais e sindesmótica com o sacro, respectivamente
Ísquio
O ísquio é um osso que constitui a zona inferior da pélvis (quadril) e que apoia o corpo quando estamos sentados.
Subdividido em
Corpo do ísquio
Pedro Álvares
Ramo ísquio-púbico
Tuberosidade do ísquio
Púbis
Forma a parte anteromedial do osso do quadril, e é o local de fixação dos músculos mediais da coxa
É dividido em
Corpo achatado e medial
A face sinfisial articula-se com o corpo do púbis através da sínfise púbica, formando a crista púbica, que é o local de fixação dos músculos abdominais
Ramos inferior e superior (que partem do corpo)
A margem posterior do ramo superior tem uma elevação nítida, chamada de linha pectínea do púbis, que forma a parte de abertura superior da pelve
Forame Obturado
É uma grande abertura oval ou triangular irregular no osso do quadril, e é limitado pelo púbis e ísquio e seus ramos
Exceto por uma pequena passagem para o nervo e vasos obturatórios (o canal obturatório), o forame obturado é fechado pela membrana obturadora, que é fina e forte
Acetábulo
É a grande cavidade caliciforme na face lateral do osso do quadril que se articula com a cabeça do fêmur para formar a articulação do quadril. Os três ossos primários que constituem o osso do quadril contribuem para a formação do acetábulo
O limbo do acetábulo é incompleto inferiormente na
incisura do acetábulo
. A depressão áspera no assoalho do acetábulo que se estende superiormente a partir da incisura do acetábulo é a
fossa do acetábulo
Músculos da Região Glútea
Glúteo máximo
Inserção Medial: Linha glútea posterior do íleo, sacro, cóccix e ligamento sacrotuberoso.
Inserção Lateral: Trato íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do fêmur.
Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5 – S2).
Ação: Extensão e rotação lateral do quadril.
Glúteo médio
Inserção Superior: Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea posterior e anterior. Inserção Inferior: Trocânter maior
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 – S1). Ação: Abdução e rotação medial da coxa.
Glúteo mínimo
Inserção Superior: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior). Inserção Inferior: Trocânter maior. Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 – S1).
Ação: Abdução e rotação medial da coxa. As fibras anteriores realizam flexão do quadril.
Tensor da fáscia lata
Inserção Proximal: Crista ilíaca e EIAS. Inserção Distal: Trato íleo-tibial. Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4 – S1). Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do joelho.
Quadrado femoral
Inserção Medial: Tuberosidade isquiática. Inserção Lateral: Crista intertrocantérica. Inervação: Nervo para o músculo quadrado femural e gêmeo inferior (L4 – S1). Ação: Rotação lateral e adução da coxa.
Piriforme
Inserção Medial: Superfície pélvica do sacro e margem da incisura isquiática maior. Inserção Lateral: Trocânter maior. Inervação: Nervo para o músculo piriforme (S2). Ação: Abdução e rotação lateral da coxa.
Gêmeo superior
Inserção Medial: Espinha isquiática. Inserção Lateral: Trocânter maior. Inervação: Nervo para o músculo gêmeo superior (L5 – S2). Ação: Rotação lateral da coxa.
Gêmeo inferior
Inserção Medial: Tuberosidade isquiática. Inserção Lateral: Trocânter maior. Inervação: Nervo para o músculo gêmeo inferior e quadrado femural (L4 – S1). Ação: Rotação lateral da coxa.
Obturador interno
Inserção Medial: Face interna da membrana obturatória e ísquio. Inserção Lateral: Trocânter maior e fossa trocantérica do fêmur. Inervação: Nervo para o músculo obturatório interno (L5 – S2). Ação: Rotação lateral da coxa.
Músculos anteriores da coxa : flexores da articulação do quadril
Pectíneo : aduz e flete a coxa
Iliopsoas , Psoas menor e Ilíaco: atuam na flexão da coxa na articulação do quadril.
Sartório : flete, abduz e gira lateralmente a coxa na articulação do quadril, flete a perna na articulação do joelho
Músculos anteriores da coxa : extensores do joelho
Quadríceps femoral
Reto femoral, Vasto lateral , Vasto medial , Vasto intermédio: estende a perna na articulação do joelho, estabiliza a articulação do quadril e ajuda o iliopsoas a fletir a coxa
Problema 29, Tutora Nicole - Grupo 2, Alunos: Danniela Faleiro, Isabel de Carvalho, Izabella Cristina, Maria Eduarda Borges, Sarah Labre, Yazmim Macedo, Walker Alves, Silas G. Monteiro, Guilherme Sabatke, Matheus Prado, Ana Lívia